MEMBRANAS LARÍNGEAS: RELATO DE CASO

Publicado em 26/01/2018 - ISBN: 978-85-5722-054-6

Título do Trabalho
MEMBRANAS LARÍNGEAS: RELATO DE CASO
Autores
  • Thamyris Pessimilio Ferrari
  • Paula Morellato Bravo
  • Daniel Coser
  • Luiza Braun Lirio Nascimento
  • Rayza Karoliny Oliveira Pinheiro
  • Cintia Ruchdeschel Dazilio
  • Amanda de Oliveira Almeida
  • Ana Carolina dos Santos Oliveira
  • Isabela Vieira Coelho
  • ADRIANA ESTEVES RABELLO
Modalidade
Relato de Caso
Área temática
Clínica Médica
Data de Publicação
26/01/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73366-membranas-laringeas--relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-054-6
Palavras-Chave
membranas, laríngeas, congênitas, disfonia
Resumo
As membranas laríngeas resultam de uma falha na recanalização da glote na embriogênese e, dependendo da sua extensão, podem causar disfunção respiratória. A maioria das membranas laríngeas são anteriores (95%), contudo, são raras, compreendendo apenas 5% das anomalias congênitas da laringe. Pretende-se relatar o caso de um paciente com membranas laríngeas. Apresentação do caso: L.H.V., feminino, 48 anos, dislipidêmica, baixa visão e disfônica desde infância, com atraso no desenvolvimento da linguagem. A fundoscopia evidenciava retina aplicada. A conduta foi o uso de óculos fotossensíveis, mapeamento da retina e encaminhamento ao otorrinolaringologista, por queixa de disfonia e hipoacusia. Em outubro de 2017 foi realizada consulta otorrinolaringológica, revelando à otoscopia, merotímpano bilateral, oroscopia normal e hipertrofia de cornetos. Solicitada videolaringoscopia, revelando mobilidade de pregas vocais preservada, porém com presença de membrana laríngea na metade anterior das pregas vocais. Discussão: As membranas laríngeas anteriores podem ser congênitas ou adquiridas, sendo consideradas a forma mais branda de atresia parcial de laringe. As congênitas são resquícios de tecido membranoso na totalidade ou em parte da laringe, sendo responsáveis por apenas 5% das malformações de laringe. Está associada à síndrome de deleção 22q11- síndrome velocardiofacial. As adquiridas geralmente têm origem pós-traumática, iatrogênica, trauma direto ou lesões por inalação. Nas congênitas, a sintomatologia e a gravidade dependem da extensão da membrana. Na clínica, tem-se choro, estridor, disfonia e disfunção respiratória. Outros sinais são as malformações oculares e transtornos psiquiátricos. A laringoscopia pode visualizar membranas extremamente delgadas e translúcidas, todavia, na maioria das vezes, são espessas e habitualmente associadas à "vela" subglótica que compromete o lúmen subglótico. Na terapêutica, a intubação neonatal já é capaz de romper as membranas finas, porém, nas espessas, realiza-se uma laringofissura ou colocação de uma prótese de Keel. Também é possível realizar a traqueostomia tardia, para permitir o crescimento da criança antes do reparo laríngeo ser realizado. Comentários finais: O relato trata-se de um quadro raro e, a despeito da sintomatologia e da idade da paciente, somente agora foi realizado o diagnóstico. Na presença de sintomatologia, o diagnóstico precoce pode evitar o atraso no desenvolvimento da linguagem e a disfonia.
Título do Evento
I Jornada Científica da Medicina - UVV
Cidade do Evento
Vila Velha
Título dos Anais do Evento
Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FERRARI, Thamyris Pessimilio et al.. MEMBRANAS LARÍNGEAS: RELATO DE CASO.. In: Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73366-MEMBRANAS-LARINGEAS--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 12/05/2025

Trabalho

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