RINOSSINUSITE FÚNGICA INVASIVA: RELATO DE CASO

Publicado em 26/01/2018 - ISBN: 978-85-5722-054-6

DOI
10.29327/13542.1-5  
Título do Trabalho
RINOSSINUSITE FÚNGICA INVASIVA: RELATO DE CASO
Autores
  • Thamyris Pessimilio Ferrari
  • Paula Morellato Bravo
  • Ana Carolina dos Santos Oliveira
  • Amanda de Oliveira Almeida
  • Luiza Braun Lirio Nascimento
  • Isabela Vieira Coelho
  • Rayza Karoliny Oliveira Pinheiro
  • Daniel Coser
  • Cintia Ruchdeschel Dazilio
  • Carolina Eduardo
  • Henrique Carvalho Zanoteli
  • ADRIANA ESTEVES RABELLO
Modalidade
Relato de Caso
Área temática
Clínica Médica
Data de Publicação
26/01/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73365-rinossinusite-fungica-invasiva--relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-054-6
Palavras-Chave
rinossinusiste, fúngica, invasiva
Resumo
A rinossinusite fúngica é uma patologia rara, com incidência aumentada nas últimas décadas, principalmente, devido ao aumento de pacientes imunocomprometidos. Trata-se de um caso de rinossinusite fúngica. Apresentação do Caso: Paciente, feminino, 76 anos, com mielodisplasia, evoluiu para leucemia mieloide aguda em junho de 2017. Em setembro, apresentou queda do estado geral, congestão nasal, astenia, síncope, amaurose e ptose palpebral à esquerda, e hipoacusia associada à zumbido. Após 10 dias, houve piora da sinusopatia, iniciando cefepime. Aos exames laboratoriais, evidenciou-se leucocitose e hiponatremia. A ressonância magnética de face revelou espessamento da mucosa dos seios paranasais, com processo inflamatório sinusal se estendendo para a porção láteroposterior da cavidade orbitária esquerda. A inflamação estende-se para o seio cavernoso esquerdo, com extensão intracraniana, caracterizando um espessamento patológico da paquimeninge no assoalho da fossa média craniana, além de infiltrar planos profundos de pescoço/face. Apesar do tratamento, evoluiu a óbito em outubro. Discussão: A incidência de rinossinusite fúngica invasiva vem aumentando gradativamente, principalmente pelo aumento do número de pacientes imunossuprimidos por tratamento de neoplasias. Os principais patógenos são: Aspergillus sp. e Candida sp.. Febre é o primeiro sintoma, com ou sem sintomas nasais. As queixas comuns são obstrução nasal, secreção nasal, e epistaxe. Ao exame físico tem-se edema e eritema facial ou periobital e alterações em nervos cranianos. A endoscopia nasal pode revelar, inicialmente, necrose em mucosa de concha média. A tomografia sem contraste visualiza expressivo espessamento unilateral da cavidade nasal. Nas fases mais avançadas, há disseminação orbital e invasão intracraniana acometendo meninges e nervos cranianos. O diagnóstico etiológico é realizado pelo exame de pesquisa direta com cultura para fungos. É necessária terapia antifúngica intravenosa, utilizando-se, como primeira escolha, a anfotericina B. A mortalidade varia de 10 a 40 % dos casos. Comentários Finais: O caso descrito destaca uma rinossinusite fúngica invasiva em paciente com risco para evolução fulminante. Evidencia também a possível complicação do quadro, bem como as sequelas causadas, mesmo com imediata resposta terapêutica. Destacamos então, a importância da observação destes pacientes para possibilitar o tratamento rápido, evitando as complicações associadas.
Título do Evento
I Jornada Científica da Medicina - UVV
Cidade do Evento
Vila Velha
Título dos Anais do Evento
Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

FERRARI, Thamyris Pessimilio et al.. RINOSSINUSITE FÚNGICA INVASIVA: RELATO DE CASO.. In: Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73365-RINOSSINUSITE-FUNGICA-INVASIVA--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 07/06/2025

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