A SELETIVIDADE ALIMENTAR NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA COMO FATOR DE RISCO PARA DISLIPIDEMIAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Publicado em 25/11/2022 - ISBN: 978-65-5941-904-3

Título do Trabalho
A SELETIVIDADE ALIMENTAR NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA COMO FATOR DE RISCO PARA DISLIPIDEMIAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
  • Laura Beatriz Mendes de Melo
  • Beatriz Montenegro Jurema
  • Carolina Ferro de Mendonça Brêda
  • Laura Quintella Souto Méro
  • Victor Soriano Duarte Prado Tenório
  • Dayse Isabel Coelho Paraiso Belém
Modalidade
Poster
Área temática
Pediatria
Data de Publicação
25/11/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jornada-ped-alagoas22/559134-a-seletividade-alimentar-no-transtorno-do-espectro-autista-como-fator-de-risco-para-dislipidemias--uma-revisao-in
ISBN
978-65-5941-904-3
Palavras-Chave
Dislipidemias, Seletividade alimentar, Transtorno do Espectro Autista
Resumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) define-se por uma disfunção do neurodesenvolvimento, perpetuando prejuízos no âmbito nutricional. Crianças com TEA apresentam alta seletividade alimentar, a qual caracteriza-se por refeições desordenadas, distúrbios restritivos e neofobia alimentar. Tais alterações podem se relacionar com irregularidades metabólicas, como a dislipidemia. Objetivos: Analisar a relação entre seletividade alimentar e desenvolvimento de dislipidemias em crianças com TEA. Métodos: O estudo confeccionou-se a partir da coleta de dados na plataforma PubMed, resultando em 248 artigos, em que 13 foram selecionados para a revisão. Os parâmetros de busca abrangeram os descritores “autistic disorder” e “food habit”, combinando-os mediante o operador booleano AND. Os filtros utilizados foram artigos publicados nos últimos 5 anos e textos completos gratuitos, excluindo os artigos não associados ao tema. Resultados: De acordo com estudos, a ingestão alimentar de crianças com TEA é mais densa em calorias e insuficiente em nutrientes quando comparada às que apresentam neurodesenvolvimento típico. Isso é resultado da seletividade alimentar do distúrbio, que resulta na preferência por refeições ricas em gorduras e carboidratos, como embutidos, biscoitos e “salgadinhos”. Ademais, a neofobia alimentar impõe barreiras à variedade alimentar, com impactos negativos sobre o consumo de frutas e vegetais ricos em nutrientes e persistência de uma alimentação hiperpalatável. Como consequência, as concentrações séricas de triglicerídeos e colesterol LDL são mais elevadas nas crianças com TEA, o que está relacionado ao aumento da formação de estrias na aorta, aparecimento de lesões ateroscleróticas, doença cardiovascular e obesidade infantil. Conclusão: Desse modo, conclui-se que a seletividade alimentar em crianças com TEA atua como um dos agentes de risco para o desenvolvimento de dislipidemias, dada a prevalência de refeições mais gordurosas por parte desses indivíduos. Tais hábitos não saudáveis geram altas taxas de obesidade na infância e maior prevalência de hipertrigliceridemia em comparação a outras crianças.
Título do Evento
XVIII Jornada Alagoana de Pediatria
Cidade do Evento
Maceió
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Alagoana de Pediatria
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MELO, Laura Beatriz Mendes de et al.. A SELETIVIDADE ALIMENTAR NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA COMO FATOR DE RISCO PARA DISLIPIDEMIAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.. In: Anais da Jornada Alagoana de Pediatria. Anais...Maceió(AL) Hotel Atlantic Suites, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jornada-ped-alagoas22/559134-A-SELETIVIDADE-ALIMENTAR-NO-TRANSTORNO-DO-ESPECTRO-AUTISTA-COMO-FATOR-DE-RISCO-PARA-DISLIPIDEMIAS--UMA-REVISAO-IN. Acesso em: 03/05/2025

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