RELAÇÃO ENTRE A ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL E FRATURAS ÓSSEAS: REVISÃO INTEGRATIVA

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
RELAÇÃO ENTRE A ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL E FRATURAS ÓSSEAS: REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
  • ESTEPHANIE DE OLIVEIRA E SILVA
  • Thamires da Silva Oliveira
  • Maria Luiza Monteiro De Carvalho
  • Juliana Cirino Torres
  • Andreza Oliveira Do Nascimento
  • Thayná Cristyne dos Santos Castro Silva
  • Jocelene de Fatima Landgraf
  • Jaqueline Almeida Pereira
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Fisioterapia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/318942-relacao-entre-a-atrofia-muscular-espinhal-e-fraturas-osseas--revisao-integrativa
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
atrofia muscular espinhal, fraturas, densidade óssea.
Resumo
A atrofia muscular espinhal (AME) é um distúrbio neuromuscular grave que ocorre devido ao defeito no gene do neurônio motor de sobrevivência 1 (SMN1), localizado no cromossomo 5q. Os fenótipos são classificados em tipos que variam de 0 a 4, do mais grave ao mais leve, mas todos com fraqueza muscular progressiva, hipotonia e atrofia. Na prática clínica, além do quadro neurológico evolutivo, há relatos a respeito de fraturas ósseas frequentes nessa população. O objetivo deste estudo é relatar a incidência de fraturas nos diferentes tipos de AME. Este trabalho foi elaborado a partir de uma revisão integrativa. Através das bases de dados: LILACS, PEDRO e PUBMED, sem restrição de período de publicação, com as palavras-chave: “atrofia muscular espinhal” e “fraturas” e suas correspondentes em inglês, “Spinal Muscular Atrophy”, e “fractures”. Os critérios para seleção dos artigos foram estudos que abordam os pacientes com AME e fraturas ósseas, sendo excluído modelo animal e AME tipo 0 comumente associada a artrogripose e multimorbidades. Foram selecionados 49 artigos que cumpriram os critérios de elegibilidade e após a leitura dos resumos, somente 5 artigos estavam de acordo com o tema proposto tornando-os elegíveis para a realização do estudo. Os artigos trouxeram que os pacientes com AME tipo I e II possuem baixos níveis de vitamina D, que em associação à pouca atividade funcional levam ao desuso que também é um fator decisivo para as crianças com AME caracterizadas por baixa massa/força/músculo/mobilidade. Quanto maior a fraqueza muscular maior a fragilidade óssea podendo levar a fraturas. Além do imobilismo causado pela doença em si, o processo de crescimento e desenvolvimento ósseo pode causar a perda de minerais ósseos. Estudos comprovam que atividade física durante a infância até o início da vida adulta traz um aumento da massa óssea. As fraturas costumam ser mais frequentes em crianças com AME do que em crianças com a mesma idade. Algumas fraturas são descritas como fraturas espontâneas mediante a gravidade da perda da densidade óssea desses pacientes. Em contrapartida o consenso de AME diz que não se pode atribuir essa osteopenia apenas à baixa densidade óssea e á falta de exercícios, pois foi reconhecido que o SMN tem um papel específico no metabolismo do osso, interagindo com o fator estimulador de osteoclastos. Portanto, a alta incidência de osteopenia e fraturas em pacientes com AME não pode ser atribuído somente à fraqueza muscular e à falta de exercício. Acredita-se que haja maior percentual de fraturas nos pacientes com AME tipos I e II, que afetam o processo de crescimento e desenvolvimento ósseo, com perda de minerais ósseos, em comparação com seus pares sem AME. Isso demonstra a importância no cuidado durante a manipulação do paciente durante o tratamento fisioterapêutico, assim como a necessidade de orientar os cuidadores.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, ESTEPHANIE DE OLIVEIRA E et al.. RELAÇÃO ENTRE A ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL E FRATURAS ÓSSEAS: REVISÃO INTEGRATIVA.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/318942-RELACAO-ENTRE-A-ATROFIA-MUSCULAR-ESPINHAL-E-FRATURAS-OSSEAS--REVISAO-INTEGRATIVA. Acesso em: 25/05/2025

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