PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A NO BRASIL E MACRORREGIÕES ENTRE CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES: RESULTADOS DO ESTUDO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL (ENANI-2019)

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A NO BRASIL E MACRORREGIÕES ENTRE CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES: RESULTADOS DO ESTUDO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL (ENANI-2019)
Autores
  • Ana Beatriz Correia Rodrigues
  • Gilberto Kac
  • Paula Normando dos Reis Costa
  • Maiara Brusco de Freitas
  • NADYA HELENA ALVES DOS SANTOS
  • Juliana Vieira De Castro Mello
  • Dayana Rodrigues Farias
  • Keronlainy Silva Salvatte Nunes
  • Inês Rugani Ribeiro de Castro
  • Elisa Maria de Aquino Lacerda
  • Luiz Antonio dos Anjos
  • Cristiano Boccolini
  • Letícia Vertulli
  • Neilane Bertoni
  • Pedro Andrade
  • RAQUEL MACHADO SCHINCAGLIA
  • Talita Lelis Berti
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Nutrição
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/318910-prevalencia-da-deficiencia-de-vitamina-a-no-brasil-e-macrorregioes-entre-criancas-de-6-a-59-meses--resultados-do-
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Vitamina A, Deficiências nutricionais, Nutrição da criança.
Resumo
Introdução: A deficiência de vitamina A (DVA) em crianças menores de cinco anos é considerada um problema de saúde pública¹. A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (2006)² é o único inquérito de abrangência nacional, em crianças, que avaliou as prevalências de DVA. Os resultados obtidos pelo Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) são de grande relevância para monitoramento e reformulações das políticas públicas. Objetivo: Descrever a prevalência de DVA entre crianças brasileiras segundo macrorregiões e faixa etária. Métodos: O ENANI-2019 é um inquérito domiciliar, realizado em 123 municípios brasileiros, com um plano amostral complexo de representatividade para as macrorregiões brasileiras, sexo e faixa etária. Foram avaliados 12.545 domicílios e 14.583 crianças menores de cinco anos. A coleta de dados aconteceu em duas visitas: 1º visita, aplicação do questionário geral, recordatório de 24h, avaliação antropométrica e agendamento da coleta de sangue das crianças com 6-59 meses; 2º visita, coleta de sangue por punção venosa. Foram coletados 8 mL de sangue, distribuídos em um tubo trace (6 mL) e um tubo EDTA (2 mL). Após a coleta o tubo trace foi envolvido em papel alumínio, mantido após o processamento do material biológico, para garantir a estabilidade das amostras para avaliação das concentrações de vitamina A, pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. O ponto de corte utilizado para diagnosticar a DVA foi < 0,7 µmol/L³. Foi considerada diferença estatisticamente significativa entre as prevalências a ausência de sobreposição de intervalos de confiança de 95% (IC). Resultados: 8.831 crianças tiveram material biológico coletado, dessas 8.394 com resultados para vitamina A. A prevalência de DVA foi de 6,0% (IC 5,2; 6,9) para o Brasil, sendo maior na região Centro-Oeste (9,5%, IC 6,9; 12,0), seguido da região Sul (8,9%, IC 5,5; 12,3), Norte (8,3%, IC 6,1; 10,6), Nordeste (5,2%, IC 3,7; 6,7) e Sudeste (4,3%, 3,2; 5,4). Não houve diferença significativa na prevalência de DVA entre as faixas etárias de 6-23 meses e 24-59 meses de idade. A maior prevalência de DVA entre crianças de 6-23 meses ocorreu na região Centro-Oeste (11,5%, IC 7,9; 15,2) e a menor no Sudeste (5,0%, IC 2,9; 7,1), para o grupo de 24-59 meses a maior prevalência foi observada na região Sul (9,5%, IC 5,7; 13,3) e a menor na região Sudeste (4,0%, IC 2,6; 5,3). Não houve diferença significativa na prevalência de DVA entre os sexos e macrorregião. Comparando as prevalências de DVA observadas na PNDS-2006 (17,4%) e no ENANI-2019, observou-se uma redução de 65% no período de 13 anos. Conclusão: A prevalência de DVA em crianças brasileiras de 6 a 59 meses foi de 6,0%, sendo mais elevada nas regiões Centro-Oeste e Sul. Apesar da comparabilidade limitada entre os estudos, devido a diferenças na metodologia utilizada, observou-se uma redução na prevalência de DVA entre 2006 e 2019. Referências: 1. Brasil. Manual de condutas gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 2. Brasil. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher-PNDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 3. WHO global database on vitamin A deficiency. Geneva: World Health Organization, 2009.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RODRIGUES, Ana Beatriz Correia et al.. PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A NO BRASIL E MACRORREGIÕES ENTRE CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES: RESULTADOS DO ESTUDO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL (ENANI-2019).. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/318910-PREVALENCIA-DA-DEFICIENCIA-DE-VITAMINA-A-NO-BRASIL-E-MACRORREGIOES-ENTRE-CRIANCAS-DE-6-A-59-MESES--RESULTADOS-DO-. Acesso em: 17/07/2025

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