AVALIAÇÃO CINEMÁTICA DO ALCANCE APÓS O AVC

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO CINEMÁTICA DO ALCANCE APÓS O AVC
Autores
  • Suzana Vieira Da Silva Madeira
  • Jéssica Moreno Juvencio
  • Thais costa Amaral
  • Dra. Ana Paula Fontana
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Fisioterapia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/318822-avaliacao-cinematica-do-alcance-apos-o-avc
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Acidente Vascular Cerebral, Membro Superior, Alcance, Cinemática
Resumo
Introdução: Das doenças cerebrovasculares, o AVC ocupa a segunda causa morte ficando atrás somente do infarto agudo do miocárdio (BENJAMIN et al., 2019). A hemiparesia/plegia resultante do AVC leva a sequelas graves em membros superiores. A análise cinemática do movimento tem sido cada vez mais utilizada para avaliar os resultados da terapêutica e a recuperação motora após um AVC. Objetivos: Avaliar e identificar através da análise cinemática o padrão de movimento de alcance do membro superior(MS) em indivíduos com sequelas de AVC crônico e comparar com o lado sadio do mesmo e com indivíduos saudáveis. Materiais e Métodos: A pesquisa foi elaborada no Laboratório de Fisioterapia baseada em Neurociências, no serviço de Fisioterapia do HUCFF. O projeto foi aceito pelo Comitê de Ética e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram selecionados dois grupos: Grupo Experimental por indivíduos que sofreram AVC (GE); Grupo Controle por indivíduos saudáveis (GC). Critérios de Inclusão: Homens e Mulheres com idade entre 18-75 anos; Mais de 6 meses após o AVC; Hemiparesia à direita ou esquerda; Queixa de déficit funcional em MS pós-AVC; Pontuação da Escala de Avaliação de FMA de 7 – 38; Capaz de realizar flexo-extensão do MS (FM e Modified Ashworth Scale). Critérios de Exclusão: Hemiplegia; Sintomas de mal-estar, pico hipertensivo, dificuldade de compreensão; Déficit cognitivo baseado nota MEEM; Bloqueios articulares no membro testado. A análise de movimento foi realizada através do software Kinovea. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado como análise de variância (ANOVA) para identificar: Tempo Total do Movimento, Trajetória do Deslocamento Total do Movimento e o Pico de Velocidade do Punho durante o alcance e comparar com o MS parético e sadio do GE e com o lado dominante do GC. Foi realizado o rastreamento dos marcadores localizados nos ombros, cotovelo e punho para geração das trajetórias de movimento. Resultados: Para o GE foram recrutados dez pacientes com mais de 6 meses de diagnóstico de AVC. Dez sujeitos saudáveis foram avaliados para o GC, sendo todos destros. Variável Tempo Total do Movimento (TTM): A variável TTM teve valores maiores para a execução da tarefa de alcance para o GE. A mediana do GC não se diferiu estaticamente da mediana do MS não-parético (p > 0,05), mostrando que os pacientes levam maior tempo (TTM) para a realização da tarefa de alcance manual com o membro parético quando comparado ao membro não parético e aos sujeitos saudáveis. Variável Trajetória do Deslocamento Total do Movimento: Para os marcadores de PUNHO, COTOVELO E OMBRO IPSILATERAL A TAREFA (MS testado) não houve diferença significativa entre os grupos GC, MS não-parético e Alcance Livre do MS parético na execução da tarefa de alcance, (p >0,05). Para o marcador do OMBRO CONTRA-LATERAL A TAREFA (NÃO TESTADO): O Alcance Livre (72,5 ± 10,2 mm) diferiu estatisticamente do alcance com MS não parético (18,3 ± 1,8 mm) e do GC (11,1 ± 6,2 mm), (p<0,05). Esse dado infere a participação do deslocamento do tronco na tarefa de alcance com o membro parético. Variável Pico de Velocidade do Punho: O Alcance Livre do MS parético (0,33 ± 0,05 m/s) diferiu estatisticamente do alcance com MS não parético (0,44 ± 0,3 m/s) e do GC (0,55 ± 0,03 m/s), (p<0,05). Observou-se vários picos de velocidade ao longo do trajeto, e dificuldades em gerar velocidade no movimento do punho. Conclusão: O MS parético mostrou-se mais lento e irregular que o MS não-parético e GC, além de apresentar um maior deslocamento do tronco como forma de compensação para realizar o movimento quando comparado ao GC. Referências: BENJAMIN, E. J. et al. on behalf of the American Heart Association Council on Epidemiology and Prevention Statistics Committee and Stroke Statistics Subcommittee. Heart disease and stroke statistics— 2019 update: a report from the American Heart Association. Circulation. 2019;139:e56–e528.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MADEIRA, Suzana Vieira Da Silva et al.. AVALIAÇÃO CINEMÁTICA DO ALCANCE APÓS O AVC.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/318822-AVALIACAO-CINEMATICA-DO-ALCANCE-APOS-O-AVC. Acesso em: 10/07/2025

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