OS ASTROS A PARTIR DO MUNDO E O MUNDO A PARTIR DOS ASTROS EM PARADISE LOST, DE JOHN MILTON

Daniela Batista Tavares; Tatiana Oliveira Ribeiro

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Trabalho

Título do Trabalho

OS ASTROS A PARTIR DO MUNDO E O MUNDO A PARTIR DOS ASTROS EM PARADISE LOST, DE JOHN MILTON

Autores

Daniela Batista Tavares
Tatiana Oliveira Ribeiro

Modalidade

Resumo apresentação oral padrão

Área temática

Centro de Letras e Artes (CLA)/Literaturas

Data de Publicação

22/03/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/318813-os-astros-a-partir-do-mundo-e-o-mundo-a-partir-dos-astros-em-paradise-lost-de-john-milton

ISBN

978-65-5941-128-3

Palavras-Chave

Épica inglesa; John Milton; poemas hesiódicos; astronomia; cosmogonia; recepção.

Resumo

Neste trabalho serão apresentadas as primeiras etapas da pesquisa de Iniciação Científica, começada em março do corrente ano, que tem por tema a poética dos astros e suas representações em Paradise Lost, de John Milton. Um dos principais representantes da épica inglesa, integrante do cânone literário ocidental, como defende Harold Bloom (in Jonas, 2016), John Milton compôs seu Paradise Lost, à maneira de um aedo cego, ditando seus versos às noites e alvas a suas filhas. A primeira edição do poema (1667) dividia-se em 10 livros, sendo posteriormente, em 1674, ele redividido e publicado em 12 livros. Paradise Lost narra a queda de Satã, a criação do Pandemônio, a queda de Adão, a perda do Éden; in medias res, a criação do mundo por Deus - Céu, Terra, Paraíso, estrelas, planetas, universos, o que, à primeira vista, nos remete, em parte, a uma cosmologia hesiódica. Desde a primeira invocação no livro I (v. 6) à última no livro IX (v. 47), é a Musa Celeste, Urânia como nomeada no livro VII (v. 1) , a deusa da astronomia, que o poeta toma como protetora e inspiradora de seu épico cristão, inserindo-se assim em uma tradição iniciada por Du Bartas. E como argumenta Allen (1963), Milton pode ser considerado também um "historiador poético da astronomia de sua época”. Observar-se-á, preliminarmente, como em Paradise Lost se combinam algumas imagens poéticas hesiódicas da criação do cosmo e uma poética dos astros, sob a perspectiva coeva à produção do poeta de Londres. Cumpre destacar que se utiliza aqui a edição anotada de John Leonard (2003) para o Paradise Lost, publicada pela Penguin, em cotejo com a edição bilíngue de Daniel Jonas (2016), saída pela Cia das Letras. Referências preliminares: ALLEN, R. H. Star Names: Their Lore and Meaning. New York: Dover Publications, Inc, 1963. LEONARD, J. The Universe. In: _______. Faithful labourers. A reception history of Paradise Lost, 1667-1970. Vol II: Interpretative issues. Oxford: Oxford University Press, 2013. NERLICH, B.. Milton and Galileo: Affinities between art and science. Making Science Public, 2017. SCULLY, S. Hesiod's Theogony: from Near Eastern Creation Myths to Paradise Lost. Oxford: Oxford University Press, 2015.

Título do Evento: XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

TAVARES, Daniela Batista; RIBEIRO, Tatiana Oliveira. OS ASTROS A PARTIR DO MUNDO E O MUNDO A PARTIR DOS ASTROS EM PARADISE LOST, DE JOHN MILTON.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/318813-OS-ASTROS-A-PARTIR-DO-MUNDO-E-O-MUNDO-A-PARTIR-DOS-ASTROS-EM-PARADISE-LOST-DE-JOHN-MILTON. Acesso em: 08/05/2025