O ACERVO DE MEDALHAS E PEDRAS PRECIOSAS DA ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES: UMA PROPOSTA DE CATALOGAÇÃO DAS OBRAS DO MUSEU D. JOÃO VI

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
O ACERVO DE MEDALHAS E PEDRAS PRECIOSAS DA ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES: UMA PROPOSTA DE CATALOGAÇÃO DAS OBRAS DO MUSEU D. JOÃO VI
Autores
  • Lindley de Oliveira Corrêa
  • Alberto Martín Chillón
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Letras e Artes (CLA)/Artes
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/318737-o-acervo-de-medalhas-e-pedras-preciosas-da-academia-imperial-de-belas-artes--uma-proposta-de-catalogacao-das-obra
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Gravura de medalhas e pedras preciosas, Museu D. João VI, Academia Imperial de Belas Artes, ficha catalográfica.
Resumo
Em 1831 a reforma Lino Coutinho instituiu a cadeira de Gravura de Medalhas e Pedras Preciosas na Academia Imperial de Belas Artes (CHILLÓN, 2017). Inicialmente era a última cadeira da Seção de Escultura, mas acabou sendo incorporada à Seção de Gravura em 1890. O primeiro a ocupar a cátedra foi Zéphyerin Ferrez, no ano de 1837, permanecendo até 1851. Em 1840 José da Silva Santos, aluno de Zéphyrin, é nomeado professor substituto, permanecendo assim até 1851 quando foi nomeado professor titular. Por motivo de falecimento, em 1869 a cadeira fica vazia e assim permanece até 1892, chegando a ser proposta a sua substituição pelo curso de xilogravura. Entretanto pela relevância da produção de medalhas e com o objetivo de preparar os alunos para produção numismática e glíptica, Auguste Girardet assume em 1892 e permanece até 1934, adquirindo grande reconhecimento (COIMBRA, 1961)com um modelo didático baseado em inúmeros exercícios de diferentes escalas e materiais. Os registros desses exercícios e alguns trabalhos finais, tanto de alunos como de professores, compõem hoje a coleção de medalhas do Museu D. João VI, desde matrizes em tamanho maior, redução da matriz, cunhos, punções, medalhas, moldagens e impressões em gesso, raros relevos em cera e impressões em lacre. Contando com peças decorrentes de todo o processo de produção de medalhas, o acervo oferece um conhecimento privilegiado para o entendimento da cadeira Gravura de Medalhas e Pedras Preciosas e do sistema acadêmico como um todo. Dada à especificidade do acervo se faz necessário pensar as obras como um conjunto, como diversas fases de elaboração da medalha, refletindo sobre o próprio termo e as possibilidades de abranger materialidades tão diversas (VARELA MARTÍNEZ, 2005), para criar uma ficha que de conta desta complexidade. Diante da ausência geral de datas e autorias, assim como de documentos de entrada na Academia Imperial de Belas Artes, para o entendimento da coleção levantamos na documentação e catálogos aquelas obras de fato presentes nas coleções durante o Império. Da mesma forma individualizamos e destacamos a coleção de pequenos relevos em gesso, uma dactilioteca, na sua acepção de reproduções em gesso de pedras preciosas gravadas, usualmente colecionadas pelos viajantes do Grand Tour. No caso do Museu D. João VI foram usados na Academia como material didático, e por suas datas poderiam corresponder à coleção comprada a Marc Ferrez. Assim, tentamos dar conta na catalogação, inspirada em fichas nacionais e internacionais de acervos parecidos, desta complexa trama de relações entre modelos, exercícios, obras definitivas e diversas fases de criação artística. CHILLÓN, A. M. A escultura e seu ofício no Brasil do Segundo Reinado (1840-1889). Tese de doutorado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2017. COIMBRA, A. V. Noções de Numismática Medalhistica III. In: Revista de História. Questões Pedagógicas. V. 23, n. 47 São Paulo, 1961. VARELA MARTÍNEZ, I. La catalogación de monedas. Tese (Doutorado em Biblioteconomía y Archivonomía)- Escuela Nacional de Biblioteconomía y Archivonomía. 2009.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CORRÊA, Lindley de Oliveira; CHILLÓN, Alberto Martín. O ACERVO DE MEDALHAS E PEDRAS PRECIOSAS DA ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES: UMA PROPOSTA DE CATALOGAÇÃO DAS OBRAS DO MUSEU D. JOÃO VI.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/318737-O-ACERVO-DE-MEDALHAS-E-PEDRAS-PRECIOSAS-DA-ACADEMIA-IMPERIAL-DE-BELAS-ARTES--UMA-PROPOSTA-DE-CATALOGACAO-DAS-OBRA. Acesso em: 08/06/2025

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