QUAL O MELHOR INIBIDOR DE TIROSINO QUINASE PARA O TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA DE PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA LEVANDO-SE EM CONTA A SUSPENSÃO DO MEDICAMENTO NOS PACIENTES COM RESPOSTA MOLECULAR PROFUNDA? UM ESTUDO DE CUSTO-EFETIVIDADE NO BRASIL.

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

DOI
10.29327/131086.1-58  
Título do Trabalho
QUAL O MELHOR INIBIDOR DE TIROSINO QUINASE PARA O TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA DE PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA LEVANDO-SE EM CONTA A SUSPENSÃO DO MEDICAMENTO NOS PACIENTES COM RESPOSTA MOLECULAR PROFUNDA? UM ESTUDO DE CUSTO-EFETIVIDADE NO BRASIL.
Autores
  • Victória Rollemberg
  • RENIELLE GONCALVES DE LIRA
  • Fernando Figueiredo Crelier
  • MILENE RANGEL DA COSTA
  • Rony Schaffel
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Medicina
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/317842-qual-o-melhor-inibidor-de-tirosino-quinase-para-o-tratamento-de-primeira-linha-de-pacientes-com-leucemia-mieloide
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
LMC, TKI, Markov
Resumo
Objetivo: O tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC) se baseia no uso dos inibidores de tirosina quinase específicos para BCR-ABL (TKI). O imatinibe, TKI de primeira geração é muito utilizado, porém dasatinibe e nilotinibe, TKIs de segunda geração, proporcionam respostas moleculares profundas (DMR) mais rapidamente e em maior proporção, mas seu uso é frequentemente reservado à segunda linha de tratamento devido ao maior custo. Atualmente, existem evidências de que metade dos pacientes que atingem DMR pode suspender o tratamento com TKI e permanecer em remissão, o que pode diminuir o custo do tratamento. O objetivo deste estudo é avaliar como a possibilidade de remissão livre de tratamento (TFR) afeta o valor do tratamento dos três TKIs aprovados para primeira linha no Brasil, sob a perspectiva do sistema de saúde complementar brasileiro e qual é a estratégia com o melhor custo-efetividade. Material e Métodos: Um modelo de Markov foi construído para avaliar a relação de custo-efetividade do uso de imatinibe vs nilotinibe e imatinibe vs dasatinibe como tratamento de primeira linha da LMC em um horizonte temporal de 10 anos sob a perspectiva do sistema de saúde suplementar brasileiro. O modelo incluiu seis estados de saúde: tratamento LMC-crônica de 1ªlinha, tratamento LMC-crônica de 2ªlinha, TFR, retratamento após TRF, progressão da LMC e morte por LMC. As probabilidades de transição entre os estados do modelo foram obtidas a partir de revisão da literatura indexada. O custo do tratamento incluiu aqueles diretos médicos relacionados aos medicamentos (obtidos a partir da tabela CMED considerando-se o preço de fábrica sem impostos), o custo dos testes BCR-ABL, aos exames de rotina e consultas (obtidos por meio de pesquisa de mercado). O desfecho considerado para cálculo da razão de custo efetividade incremental (ICER) foram anos de vida livre de progressão (PF-LYs). Uma taxa de desconto de 5% foi aplicada aos custos e desfechos. Resultados: O uso de nilotinibe ou dasatinibe como primeira linha de tratamento resultou em ganho de anos livre de progressão quando comparados ao imatinibe, porém com maiores custos. A ICER obtida para o nilotinibe foi R$ 118.167,95/ PF-LYs adicional e para o dasatinibe R$325.420,30/PF-LYs. A análise de sensibilidade mostrou que variações no preço dos medicamentos afetam significativamente os resultados. Uma redução de 25% no preço do nilotinibe torna este medicamento mais custo-efetivo que o imatinibe para utilização como primeira linha de tratamento. Discussão: A queda do preço do imatinibe resultante do aparecimento de genéricos e similares fez deste o melhor TKI no tocante à custo-efetividade no tratamento da LMC de acordo com nosso modelo, seguido de nilotinibe e depois do dasatinibe. Parte do aumento do custo dos TKIs de segunda geração se deve ao ganho de TFR. Outra parte é relativa ao maior custo dos mesmos. Conclusão: Os modelos de custo-efetividade são fundamentais para balizar estratégias de uso de medicamentos de alto custo e com eficácia semelhante como o caso dos TKIs na LMC em um país com importantes restrições orçamentárias como o Brasil. Para que os TKIs de segunda geração se tornem custo-efetivos, uma redução de preço parece necessária.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

ROLLEMBERG, Victória et al.. QUAL O MELHOR INIBIDOR DE TIROSINO QUINASE PARA O TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA DE PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA LEVANDO-SE EM CONTA A SUSPENSÃO DO MEDICAMENTO NOS PACIENTES COM RESPOSTA MOLECULAR PROFUNDA? UM ESTUDO DE CUSTO-EFETIVIDADE NO BRASIL... In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/317842-QUAL-O-MELHOR-INIBIDOR-DE-TIROSINO-QUINASE-PARA-O-TRATAMENTO-DE-PRIMEIRA-LINHA-DE-PACIENTES-COM-LEUCEMIA-MIELOIDE. Acesso em: 04/05/2025

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