FOSFATIDILSERINA COMO TERAPIA NO LUPUS EXPERIMENTAL

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
FOSFATIDILSERINA COMO TERAPIA NO LUPUS EXPERIMENTAL
Autores
  • Luma Guimarães Fernandes
  • Fernanda Soares dos Santos
  • João Luiz Mendes Wanderley
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Campus Macaé/Imunologia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/317570-fosfatidilserina-como-terapia-no-lupus-experimental
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Lúpus Eritematoso, Pristano, Fosfatidilserina
Resumo
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória, multissistêmica e de origem autoimune caracterizada pela presença de autoanticorpos (MANSON, 2006). Na maioria dos casos, glicocorticoides e imunossupressores são usados como estratégia terapêutica para controlar a evolução da doença. No entanto, este tipo de tratamento é inespecífico e está atrelado a efeitos colaterais, incluindo hiperglicemia, toxicidade renal, imunodeficiências e alterações cutâneas. Modelos experimentais de indução química de lúpus têm sido usados em busca por novas alternativas terapêuticas menos tóxicas. A apoptose é um tipo de morte celular programada que está diretamente relacionada ao desenvolvimento de doenças autoimunes. O reconhecimento de células apoptóticas por células adjacentes leva a fagocitose e produção de citocinas regulatórias pelo fagócito, promovendo tolerância periférica. Defeitos nesse mecanismo podem contribuir para o desencadeamento de respostas autoimunes. A fosfatidilserina (PS) é um dos principais ligantes que medeiam o reconhecimento de células apoptóticas e a regulação da resposta inflamatória. O objetivo desse estudo foi o efeito do tratamento de camundongos com lipossomos contendo PS no desenvolvimento de lúpus induzido por pristano. Fêmeas de camundongo Balb/c, com 8-10 semanas de idade, receberam uma única dose de 0,5 mL de pristano intraperitoneal. A proteinúria foi avaliada semanalmente a partir da quarta semana pós-inoculação. Após doze semanas, os camundongos foram divididos em 3 grupos e tratados intraperitonialmente com veículo (PBS), lipossomos contendo fosfatidilcolina (PC) e lipossomos contendo PS. Observamos que a partir de 3 até 6 semanas após o início do tratamento os camundongos tratados com lipossomos de PC desenvolveram níveis significativamente maiores de proteinúria do que os camundongos tratados com PBS ou lipossomos contendo PS (p<0,05). Os animais foram sacrificados e rins e soro foram coletados para análise histopatológica e quantificação de autoanticorpos respectivamente. No entanto essas amostras ainda precisam ser processadas. Os resultados preliminares de proteinúria sugerem efeito do tratamento com lipossomos contendo PS na progressão do dano renal. Pretendemos completar as análises histopatológicas e sorológicas e confirmar estes resultados.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FERNANDES, Luma Guimarães; SANTOS, Fernanda Soares dos; WANDERLEY, João Luiz Mendes. FOSFATIDILSERINA COMO TERAPIA NO LUPUS EXPERIMENTAL.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/317570-FOSFATIDILSERINA-COMO-TERAPIA-NO-LUPUS-EXPERIMENTAL. Acesso em: 18/05/2025

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