CORPOS SONÂMBULOS - O CORPO COMO ALEGORIA DA HISTÓRIA EM TERRA SONÂMBULA DE MIA COUTO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
CORPOS SONÂMBULOS - O CORPO COMO ALEGORIA DA HISTÓRIA EM TERRA SONÂMBULA DE MIA COUTO
Autores
  • ALINE MARTINS JUVINO
  • Vanessa Ribeiro Teixeira
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Centro de Letras e Artes (CLA)/Literaturas
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/317474-corpos-sonambulos---o-corpo-como-alegoria-da-historia-em-terra-sonambula-de-mia-couto
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Moçambique, Literatura Africana, Necropolítica, Mia Couto, Terra Sonâmbula
Resumo
Em Terra Sonâmbula (1992), Mia Couto nos apresenta um tecido narrativo de muitas camadas – dentre as quais se destacam o plano da morte e dos sonhos— que tornam possível construir uma reflexão sobre a situação vivenciada na Moçambique pós-colonial, recém independente e refém de uma guerra civil. Num percurso atravessado pelo tom poético, as personagens estão sempre envolvidas em histórias, as suas próprias, ou estórias alheias que flutuam entre o plano da vida e da morte; entre o plano material e o onírico. Estas pequenas histórias são como linhas do tecido narrativo que se entrecruzam para delinear o cenário árido e caótico desta terra moçambicana. A partir da concepção do corpo como lugar da identidade histórica e social, buscar-se-á observar como se estabelece a relação entre o estado “sonambúlico” e de exceção no qual se encontra o espaço narrativo e a construção dos corpos das personagens ao longo da obra. À terra sonâmbula corresponde o corpo sonâmbulo das personagens. Enredados pelos elementos do realismo animista (PEPETELA, 1989; GARUBA, 2003) e no escopo de um cenário de barbárie, esses corpos recriam, através da ficção, a História. Para tanto, o sonambulismo da terra bem como sua extensão sobre os corpos das personagens será lido como um efeito da “Necropolítica” conceituada por Achille Mbembe (2016). Referências: COUTO, Mia. Terra sonâmbula. Editora Companhia das Letras, 2007. GARUBA, H. Explorations in Animist Materialism: Notes on Reading/Writing African Literature, Culture and Society. In: Public Culture 15, n. 2, 2003, pp. 261-285. MBEMBE, A. Necropolítica. Artes e Ensaios, n. 32. 2016. PEPETELA. Lueji, o nascimento de um império. Porto, Portugal: União dos Escritores Angolanos, 1989.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

JUVINO, ALINE MARTINS; TEIXEIRA, Vanessa Ribeiro. CORPOS SONÂMBULOS - O CORPO COMO ALEGORIA DA HISTÓRIA EM TERRA SONÂMBULA DE MIA COUTO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/317474-CORPOS-SONAMBULOS---O-CORPO-COMO-ALEGORIA-DA-HISTORIA-EM-TERRA-SONAMBULA-DE-MIA-COUTO. Acesso em: 12/07/2025

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