REATIVAÇÃO DE CITOMEGALOVÍRUS EM TRANSPLANTE ALOGÊNICO DE CÉLULAS TRONCO: FREQUÊNCIA, TEMPO DE REATIVAÇÃO E DINÂMICA DA VIREMIA EM DIFERENTES TIPOS DE DOADORES E EM REPETIDOS EPISÓDIOS

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
REATIVAÇÃO DE CITOMEGALOVÍRUS EM TRANSPLANTE ALOGÊNICO DE CÉLULAS TRONCO: FREQUÊNCIA, TEMPO DE REATIVAÇÃO E DINÂMICA DA VIREMIA EM DIFERENTES TIPOS DE DOADORES E EM REPETIDOS EPISÓDIOS
Autores
  • Bianca De Lucena Gaio
  • Isabela de Matos Alves
  • Geraldo Soares De Azevedo Neto
  • isadora fonseca moreira da silva
  • Marcia Garnica
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Medicina
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/317266-reativacao-de-citomegalovirus-em-transplante-alogenico-de-celulas-tronco--frequencia-tempo-de-reativacao-e-dinam
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Citomegalovírus, Transplante alogênico, doadores, reativação
Resumo
Background: Citomegalovírus (CMV) ainda leva a alta morbidade e mortalidade em transplante alogênico de células tronco (Alo-TCTH). A alta imunossupressão aumenta o risco de reativação e permite que ocorra repetidos episódios de reativação. Todavia, a imunossupressão varia de acordo com o tipo de doador. Nesse estudo, iremos comparar a reativação de CMV em diferentes tipos de Alo-TCTH: aparentado (AP), não aparentado (NAP) e haploidentico (Haplo) e analisar a dinâmica dos repetidos episódios de CMV. Métodos: É uma coorte Alo-TCTH prospectiva dos anos de 2013 a 2020. Pacientes foram testados por PCR quantitativo de CMV (Taqman Sistem – artus CMV Qiagen) no plasma. A testagem iniciou na primeira semana pós transplante e foi repetida uma vez na semana até o D+100, e após o D+100 casos a imunossupressão fosse mantida. A duração da viremia foi definida pelo tempo entre o primeiro e o último PCR positivo de CMV. Foram definidos como repetidos episódios aqueles que obtivessem ao menos dois PCR negativos de CMV após o primeiro episódio. Outras variáveis foram analisadas: tempo de reativação após o TCTH, carga viral inicial, maior carga viral do evento, duração da viremia e resposta ao tratamento. Os dados foram analisados utilizando o SPSS 21 e a significância estatística definida foi p< 0.05. Foram usadas Chisquared, Kruskal-Wallis, Mann Whitney e Pearson statistical tests, considerando as variáveis. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Institucional. Resultados: Foram realizados 176 transplantes alogênicos de células tronco hematopoiéticas. A mediana da idade é de 44 anos (variando de 1-75), e leucemia aguda representa 59%. AP, NAP e Haplo são 82 (47%), 43 (24%), 51 (29%), respectivamente. A mediana da duração do follow-up foi de 433 dias. A reativação do CMV foi documentada em 126 pacientes, com a mediana de 2 (1-8) episódios por paciente. AP, NAP e Haplo tiveram frequências de reativação semelhantes (66%, 65% e 86%; p=0.33). NAP reativou mais cedo que os outros (mediana D+9, vs., D+37 e D+25 em AP e Haplo, p?0.001). Um total de 302 reativações por CMV foram analisadas: 126 no primeiro episódio e 176 em repetidos episódios. Haplo alcançou as cargas virais mais altas (mediana de 846 cópias/mL vs., 287 e 163 cópias/mL em AP e NAP; p=0,36). A primeira reativação de CMV atingiu as cargas virais mais altas (mediana de 1036 vs. 151 cópias/mL; p?0.001) e maior duração da viremia (mediana 24 vs. 7 dias; p?0.001), comparado aos episódios posteriores. Conclusão: A reativação de CMV ocorreu em diferentes dinâmicas dependendo do tipo de doador de TCTH e o primeiro ou repetidos episódios. Receptores de Haploidenticos tiveram maior duração da viremia e maior carga viral. Receptores de não aparentado apresentaram PCR positivo de CMV pós transplante mais precocemente. Comparando o primeiro episódio com as repetidas reativações, o primeiro tinha maior carga viral, carga viral inicial, duração de viremia e requerimento de terapia. 40% dos repetidos episódios de reativação foram considerados como viremias isoladas, com carga viral menor que 100 cópias/mL. Indicação de profilaxia para CMV, estratégias de monitoramento e tratamento antiviral devem ser adaptados conforme o tipo de doador e se o episódio é o primeiro ou repetido, já que essas características mostram diferentes cenários de risco. Atualmente analisamos os fatores de risco para reativação precoce (pré enxertia) até o D+30, assim como o tratamento e sua refratariedade terapêutica.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GAIO, Bianca De Lucena et al.. REATIVAÇÃO DE CITOMEGALOVÍRUS EM TRANSPLANTE ALOGÊNICO DE CÉLULAS TRONCO: FREQUÊNCIA, TEMPO DE REATIVAÇÃO E DINÂMICA DA VIREMIA EM DIFERENTES TIPOS DE DOADORES E EM REPETIDOS EPISÓDIOS.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/317266-REATIVACAO-DE-CITOMEGALOVIRUS-EM-TRANSPLANTE-ALOGENICO-DE-CELULAS-TRONCO--FREQUENCIA-TEMPO-DE-REATIVACAO-E-DINAM. Acesso em: 10/09/2025

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