AVALIAÇÃO FARMACOLÓGICA DE EXTRATOS ETANÓLICOS DE VARIEDADES DE PRÓPOLIS NA INIBIÇÃO DA ENZIMA PRÓ-OXIDANTE MIELOPEROXIDASE.

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO FARMACOLÓGICA DE EXTRATOS ETANÓLICOS DE VARIEDADES DE PRÓPOLIS NA INIBIÇÃO DA ENZIMA PRÓ-OXIDANTE MIELOPEROXIDASE.
Autores
  • Cecília Pena Macário Condack
  • Jéssica Cristina do Nascimento Machado
  • FRANCISCO TEIXEIRA
  • Michelle Frazão Muzitano
  • Thiago Barth
  • Leandro Louback da Silva
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Campus Macaé/Farmacologia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/316422-avaliacao-farmacologica-de-extratos-etanolicos-de-variedades-de-propolis-na-inibicao-da-enzima-pro-oxidante-mielo
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Mieloperoxidase, produtos naturais, estresse oxidativo, inflamação.
Resumo
Introdução: Os neutrófilos são células granulocíticas que participam da resposta imunológica inata contra infecções ao fagocitar e destruir patógenos. A mieloperoxidase (MPO) catalisa a conversão de peróxido de hidrogênio e cloreto em ácido hipocloroso (HClO), apresentando importante propriedade microbicida, que apesar do seu papel benéfico, também pode promover danos decorrentes do estresse oxidativo. Tal condição pró-oxidante está relacionada a diversos processos inflamatórios, em função da migração e ativação de neutrófilos, como em doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e alguns tipos de cânceres (KETTLE et al., 1994). O própolis vem se destacando em diversas áreas por suas variadas atividades biológicas dentre elas: antimicrobiana, anti-inflamatória, antitumoral e antioxidante (LUSTOSA et al., 2008). Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial dos extratos etanólicos (EE) de cinco variedades de própolis pertencentes a diferentes localidades em inibir a atividade da MPO, melhorando o entendimento dos perfis anti-inflamatório e antioxidante. Metodologia: Os EE das própolis foram avaliados quanto ao seu efeito inibitório sobre a atividade da MPO e sua capacidade de sequestrar espécies reativas. As variedades foram: Vermelha, Dourada, Marrom, Verde e Extra Verde. A atividade da MPO foi medida pela produção de HClO. Os ensaios foram realizados em microplaca com volume final de 125 µL contendo: Extrato/DMSO (0,625 - 20 µg.mL-1), taurina (10 mM), NaCl (100 mM), MPO, tampão fosfato 0,05 M pH 7,4. Após incubação de 20 min a reação foi iniciada com H2O2 (100 µM) e parada após 20 min com catalase (40 µg/mL). Após 5 min foram adicionados 65 µL mistura cromogênica (tetrametilbenzidina + iodeto de potássio 100 µM). Após 5 min, 50 µL de H2SO4 (1 M) foram adicionados e foi feita a leitura da placa em espectrofotômetro a 450 nm. Para avaliação da atividade antioxidante foi utilizado o método baseado na eliminação do radical livre 1,1-difenil-2-picrilhidrazil (DPPH•) (OLIVEIRA, 2015). Os ensaios foram realizados em microplaca contento Extrato/DMSO (3,15 - 400 µg.mL-1), DPPH 200 µM e metanol. Após reação por 30 min, em agitação, temperatura ambiente e ao abrigo da luz, a placa foi lida a 517 nm. Resultados: Os EE de todas as variedades inibiram significativamente a produção de HClO, sendo a variedade Extra Verde a mais potente (CI50 = 2,2 ± 0,26 µg.mL-1), seguida da Dourada (CI50 = 4,5 ± 1,9 µg.mL-1), as demais apresentaram CI50 entre 10 e 20 µg.mL-1. O mesmo perfil foi observado em relação à capacidade de sequestro de DPPH, onde as variedades Extra Verde e Dourada apresentaram valores de CI50 de 39 ± 3,2 e 41,7 ± 6,4 µg.mL-1, respectivamente, enquanto as demais apresentaram CI50 entre 90 e 150 µg.mL-1. Conclusão: A variedade Extra Verde se destacou, tanto na inibição da produção de HClO quanto no sequestro de DPPH, tendo potencial no tratamento de doenças de caráter inflamatório, combatendo danos gerados pelo estresse oxidativo. Referências Bibliográficas KETTLE, A. J. et al. Assays for the chlorination activity of myeloperoxidase. Methods in Enzymology,1994. v. 233, p. 502-512. LUSTOSA, S. R. et al. Própolis: atualizações sobre a química e a farmacologia. Revista Brasileira de Farmacognosia, 2008. v. 18, n. 3, p. 447-454. OLIVEIRA, G. L. S.. Determinação da capacidade antioxidante de produtos naturais in vitro pelo método do DPPH•: estudo de revisão. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 2015. v. 17, n. 1, p. 36-44.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CONDACK, Cecília Pena Macário et al.. AVALIAÇÃO FARMACOLÓGICA DE EXTRATOS ETANÓLICOS DE VARIEDADES DE PRÓPOLIS NA INIBIÇÃO DA ENZIMA PRÓ-OXIDANTE MIELOPEROXIDASE... In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/316422-AVALIACAO-FARMACOLOGICA-DE-EXTRATOS-ETANOLICOS-DE-VARIEDADES-DE-PROPOLIS-NA-INIBICAO-DA-ENZIMA-PRO-OXIDANTE-MIELO. Acesso em: 16/07/2025

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