PETROGRAFIA DOS VEIOS DE ADULÁRIA NO CINTURÃO NORTE DO COBRE DA PROVÍNCIA CARAJÁS, SUDESTE DO CRÁTON AMAZÔNICO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
PETROGRAFIA DOS VEIOS DE ADULÁRIA NO CINTURÃO NORTE DO COBRE DA PROVÍNCIA CARAJÁS, SUDESTE DO CRÁTON AMAZÔNICO
Autores
  • Gil Pedro Valente Cavalcanti de Albuquerque
  • Gustavo Luiz Campos Pires
  • FELIPE MATTOS TAVARES
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN)/Geociências
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/316281-petrografia-dos-veios-de-adularia-no-cinturao-norte-do-cobre-da-provincia-carajas-sudeste-do-craton-amazonico
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Veios de Adulária, Província Carajás, Sistemas Epitermais
Resumo
A Província Mineral de Carajás (PMC), no sudeste do Cráton Amazônico, possui diversos depósitos de Cu-Au de classe mundial distribuidos ao longo dos cinturões de cobre-ouro de Carajás. Os depósitos estão relacionados principalmente aos sistemas minerais IOCG neoarqueanos (2,72-2,55 Ga) e/ou Paleoproterozóico (1,88 Ga), mas também à mineralizações relacionadas a granitos tipo A pós-tectônicos, da Suíte Serra dos Carajás (ca. 1,88 Ga) (Xavier et al., 2017). O Cinturão Norte do Cobre abriga importantes depósitos como Salobo, Igarapé Bahia-Alemão, Paulo Afonso, Furnas, GT-46 (Igarapé Cinzento) e Pojuca-Gameleira-Grota Funda, onde são reportadas mineralizações de ambas as épocas metalogênicas. O objetivo do trabalho é apresentar e discutir a ocorrência de veios de adulária no Cinturão Norte do Cobre, bem como correlacionar tais veios aos sistemas minerais conhecidos. A metodologia consiste na caracterização mineralógica, textural e estrutural com base em petrografia/calcografia detalhadas, microtectônica, MEV-EDS e espectroscopia RAMAN. Foram descritas sete lâminas delgadas de veios contendo adulária, provenientes dos depósitos GT-46, Salobo e Furnas. Os veios possuem de 0,1 a 5 cm de espessura, ocorrem como veios isolados ou como zonas de stockwork com brechas associadas, cortando a foliação principal das rochas hospedeiras e a fase principal da mineralização de Cu-Au. Os veios são compostos de adulária, quartzo, clorita, sericita, calcita, epidoto, titanita, além de calcopirita e bornita, localmente com bordas de covellita. São sintaxiais, zonados, com dois estágios de crescimento de adulária. Calcita, quartzo e sulfetos geralmente ocorrem intersticialmente, na porção interna dos veios ou ao redor de cavidades internas. Associadas aos veios, são identificadas alterações hidrotermais: a alteração sericítica ocorre principalmente disseminada em quartizitos e substituindo os cristais de adulária dos veios; já a clorítica, substitui parcial a integralmente a granada, biotita e anfibólio. A presença de veios, brechas hidrotermais e stockworks de adulária, quartzo, calcita, clorita e epidoto cortando a foliação principal das rochas encaixantes, assim como as alterações hidrotermais sericítica e clorítica relacionadas, pode sugerir um sistema epitermal de baixa sulfetação (White e Hedenquist, 1995) associado ao magmatismo granítico do tipo A de 1,88 Ga da Suíte Serra dos Carajás. Assim, a possivel caracterização de um sistema epitermal associado a esses granitos pode abrir novas oportunidades de exploração, ou nortear campanhas exploratórias a serem avaliadas no PMC. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS White, N.C. & Hedenquist, J.W. Epithermal gold deposits: styles, characteristics and exploration. Society of Economic Geologists Newsletter, 1995, n. 23, p. 1, 9-13. Xavier, R.P. et al. Geology and metallogeny of Neoarchean and Paleoproterozoic copper systems of the Carajás Domain, Amazonian Craton, Brazil. Mineral Resources to Discover - 14th SGA Biennial Meeting, 2017, v. 3, p. 899-902.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALBUQUERQUE, Gil Pedro Valente Cavalcanti de; PIRES, Gustavo Luiz Campos; TAVARES, FELIPE MATTOS. PETROGRAFIA DOS VEIOS DE ADULÁRIA NO CINTURÃO NORTE DO COBRE DA PROVÍNCIA CARAJÁS, SUDESTE DO CRÁTON AMAZÔNICO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/316281-PETROGRAFIA-DOS-VEIOS-DE-ADULARIA-NO-CINTURAO-NORTE-DO-COBRE-DA-PROVINCIA-CARAJAS-SUDESTE-DO-CRATON-AMAZONICO. Acesso em: 16/07/2025

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