EFEITOS DA SEPARAÇÃO DAS FLORESTAS ÚMIDAS BRASILEIRAS NA COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES E NA DIVERSIDADE CARIOTÍPICA DOS MOLOSSIDAE (CHIROPTERA, MAMMALIA)

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
EFEITOS DA SEPARAÇÃO DAS FLORESTAS ÚMIDAS BRASILEIRAS NA COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES E NA DIVERSIDADE CARIOTÍPICA DOS MOLOSSIDAE (CHIROPTERA, MAMMALIA)
Autores
  • Lorena Silva de Souza
  • Nathália Siqueira Veríssimo Louzada
  • MARGARET MARIA DE OLIVEIRA CORRÊA
  • Leila Maria Pessoa
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Centro de Ciências da Saúde (CCS)/Zoologia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/316121-efeitos-da-separacao-das-florestas-umidas-brasileiras-na-composicao-de-especies-e-na-diversidade-cariotipica-dos-
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Chiroptera, Molossidae, Distribuição, Citogenética
Resumo
Os molossídeos são conhecidos como morcegos de cauda livre, caracterizados pela cauda que ultrapassa a borda externa do uropatágio. A família possui atualmente 18 gêneros e mais de 100 espécies descritas, sendo globalmente distribuída. No Brasil são reconhecidos oito gêneros e 32 espécies amplamente distribuídas (GARBINO et al., 2020). O mais antigo registro brasileiro é Mormopterus faustoi (Paula-Couto, 1956), com localidade-tipo na Bacia de Taubaté, formação Tremembé, datado do Oligoceno (RIBEIRO, 2010). Atualmente sabe-se que muitas espécies animais tiveram sua biogeografia afetada pelos eventos geoclimáticos do Mioceno Médio e Plioceno que levaram a separação ente a Amazônia e a Mata Atlântica (BATALHA-FILHO et al., 2013). O objetivo principal desse estudo é fazer um levantamento das espécies de molossídeos que ocorrem na Amazônia brasileira e na Mata Atlântica e investigar se elas apresentam diferenças na sua composição e em seus cariótipos (estruturais e/ou numéricas) em função do distanciamento geográfico de suas populações. O levantamento bibliográfico foi feito através de consultas a bases de dados “online” como o Google Acadêmico. Observamos que três das 32 espécies (Cynomops mastivus, Cynomops milleri, Eumops trumbulli) possuem ocorrências apenas para a região da Amazônia e duas (Eumops chimaera e Molossus fluminensis) apresentam registro apenas para a Mata Atlântica. Vinte espécies apresentam ocorrência na Amazônia e na Mata Atlântica e uma delas (Molossops neglectus) tem ocorrência restrita a esses biomas. Das 32 espécies registradas para o Brasil, 14 tem o cariótipo descrito, sendo apenas nove referentes a espécimes coletados no Brasil. Dentre essas, somente Cynomops planirostris, Eumops perotis e Molossus molossus possuem estudos cariotípicos para a região da Amazônia e da Mata Atlântica, e apenas C. planirostris e E. perotis apresentaram diferenças cariotípicas numéricas e estruturais entre os dois biomas. Esses resultados mostram diferenças na composição de espécies de Molossidae nos biomas estudados e reforçam a necessidade da realização de mais estudos cariotípicos dessa família no Brasil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATALHA-FILHO, H. et al. Connections between the Atlantic and the Amazonian forest avifauna represent distinct historical events. Journal of Ornithology, v. 154, n. 1, p. 41-50, 2013. GARBINO, G.S.T. et al. Updated checklist of Brazilian bats: versão 2020. Comitê da Lista de Morcegos do Brasil—CLMB. Sociedade Brasileira para o Estudo de Quirópteros (Sbeq). 2020. Disponível em: <https://www.sbeq.net/lista-de-especies> acessado em: 10 de Outubro de 2020. RIBEIRO, G. C. Avaliação morfológica, taxonômica e cronológica dos mamíferos fósseis da Formação Tremembé (Bacia de Taubaté), Estado de São Paulo, Brasil. 2010. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, Lorena Silva de et al.. EFEITOS DA SEPARAÇÃO DAS FLORESTAS ÚMIDAS BRASILEIRAS NA COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES E NA DIVERSIDADE CARIOTÍPICA DOS MOLOSSIDAE (CHIROPTERA, MAMMALIA).. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/316121-EFEITOS-DA-SEPARACAO-DAS-FLORESTAS-UMIDAS-BRASILEIRAS-NA-COMPOSICAO-DE-ESPECIES-E-NA-DIVERSIDADE-CARIOTIPICA-DOS-. Acesso em: 01/06/2025

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