CARACTERIZAÇÃO POR TG/DTG DA RESINA FENÓLICA COMO ADITIVO EM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
CARACTERIZAÇÃO POR TG/DTG DA RESINA FENÓLICA COMO ADITIVO EM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO
Autores
  • Joyce Rodrigues de Oliveira Cunha
  • Mylena Capareli do Nascimento Craveiro
  • Michelle Gonçalves Mothé
  • Cheila Gonçalves Mothé
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Tecnologia (CT)/Engenharia Química
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/315680-caracterizacao-por-tgdtg-da-resina-fenolica-como-aditivo-em-cimento-asfaltico-de-petroleo
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
CAP, LCC, análise térmica
Resumo
A malha rodoviária é responsável por cerca de 75% da distribuição de insumos e produtos industrializados, sendo o meio mais utilizado no Brasil. Isso faz com que a preservação de estradas e rodovias esteja diretamente ligada ao desenvolvimento do país. Além disso, a má conservação das estradas promove o aumento no número de acidentes, no consumo de combustíveis pelos veículos e nos custos de manutenção. O ligante asfáltico (denominado cimento asfáltico de petróleo, CAP) é o principal material utilizado na pavimentação das estradas e rodovias no Brasil e, portanto sofre os maiores impactos de deterioração causados pelas variações climáticas, aumento de veículos pesados e cargas transportadas sobre o pavimento. Surge então a necessidade de melhorar as propriedades do ligante asfáltico, por meio da adição de agentes modificadores. Esses aditivos podem ser de origens distintas (polimérica, mineral, natural) conferindo aos ligantes asfálticos melhorias na resistência mecânica e térmica, aumento da recuperação elástica e da sua vida útil. Atualmente há uma crescente urgência em minimizar e/ou substituir o uso de derivados petroquímicos no Brasil. Com isso, cresce também pesquisas e estudos para o desenvolvimento de materiais poliméricos proveniente de fontes renováveis. A fonte renovável utilizada neste estudo é a resina fenólica obtida à partir do Líquido da Casca de Castanha de Caju (LCC), subproduto agrícola da indústria do caju e muito aplicado na substituição do fenol petroquímico, já que possui elevada resistência mecânica, estabilidade térmica e propriedades adesivas. Estes estudos se apresentam como uma proposta inovadora para mistura de aditivos em ligantes, além de proporcionar benefícios tecnológicos, econômicos, ambientais e sociais. O objetivo principal desse trabalho foi a aplicação de um aditivo polimérico derivado de fonte renovável no cimento asfáltico de petróleo. Foram utilizadas amostras de resina fenólica não curada (RNC) e curada (RC) por 0,5 (RC 0,5) e 1% (RC 1) p/p de HMTA (Hexametilenotetramina). Definiu-se percentuais baixos de HMTA para cura da resina, baseado em estudos prévios realizados pelo presente grupo de pesquisa. O ligante estudado foi o CAP 50/70 pois é o mais utilizado na pavimentação das estradas do Brasil, além de ter uma grande potencialidade para adição de modificadores. Para a caracterização das amostras nesse trabalho foram utilizados os analisadores termogravimétricos SDT 2960 e Q600, ambos da marca TA Instruments, em atmosfera de nitrogênio, em razão de aquecimento de 10 ºC/min, na faixa de 25 até 800ºC. A curva TG para a amostra RNC apresentou três estágios de decomposição, na faixa de 100°C referindo-se a 28% de perda de umidade, em 250ºC foi relativo à perda dos fenóis do LCC e entre 300 a 400°C com 50% de perda de massa dos compostos mais pesados. A amostra RC 0,5 apresentou um estágio principal de decomposição com 83% de perda de massa relacionado a decomposição da resina em torno de 430°C. Já a curva TG da amostra RC 1 apresentou um único estágio na temperatura de 430°C com 86% de decomposição da resina e resíduo de 12% em 800°C. A amostra RC 1 apresentou maior estabilidade térmica dentre as demais. A curva TG da amostra de CAP 50/70 ilustrou um estágio principal de degradação entre 300 e 500°C, com resíduo de 15% a 800°C. A curva DTG exibiu temperatura onde a decomposição térmica foi máxima em 450ºC. Espera-se que a adição da amostra RC 1 como aditivo CAP 50/70 aumente a estabilidade térmica da mistura asfáltica, o que será um resultado promissor na modificação em ligantes. Referências: C.G. MOTHÉ; D. Z. CORREIA; T. C. DA SILVA. Potencialidades do Cajueiro: Caracterização Tecnológica e Aplicação. Ed.: Publit. (2207), p. 76 CRISTIANE, R. V. Revestimento Anticorrosivo a partir de Fontes Renováveis para Dutos de Petróleo. Rio de Janeiro, 2010. Dissertação (Mestrado em Ciências), Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientação: Professora Doutora Cheila G. Mothé.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CUNHA, Joyce Rodrigues de Oliveira et al.. CARACTERIZAÇÃO POR TG/DTG DA RESINA FENÓLICA COMO ADITIVO EM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/315680-CARACTERIZACAO-POR-TGDTG-DA-RESINA-FENOLICA-COMO-ADITIVO-EM-CIMENTO-ASFALTICO-DE-PETROLEO. Acesso em: 16/05/2025

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