RESPOSTAS ELETROENCEFALOGRÁFICAS AO ESTRESSE MENTAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

DOI
10.29327/131086.1-59  
Título do Trabalho
RESPOSTAS ELETROENCEFALOGRÁFICAS AO ESTRESSE MENTAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores
  • Ursula Schatzmayr Welp Sá
  • Eduardo da Matta Mello Portugal
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Educação Física
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/315501-respostas-eletroencefalograficas-ao-estresse-mental--uma-revisao-sistematica
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Teste de estresse mental, tarefa aritmética, EEG
Resumo
O estresse é necessário para algumas adaptações do nosso corpo, como por exemplo, no sistema de “luta ou fuga” - quando o organismo se encontra perante uma ameaça e deve se preparar e agir durante este estado de alerta. Portanto, o estresse pode ser definido como uma reação inespecífica do organismo para qualquer exigência, sendo ainda um possível causador de diversas doenças. Logo, uma forma de se entender os efeitos biológicos desse se dá por meio de testes que induzem a percepção de estresse. Nessa condição, a primeira estrutura que parece ser afetada é o córtex. Corroborando a isso, Shoemaker et al. (2019) evidenciaram uma participação do córtex pré-frontal direito na regulação do estresse, que foi gerado a partir de um teste aritmético. Wang et al. (2016), utilizando um teste aritmético semelhante, sugeriram que a atividade eletroencefalográfica seja sensível aos efeitos do estresse mental. Segundo o estudo de Davidson (2004), a potência absoluta de alfa é um bom indicador do funcionamento do córtex cerebral, em especial do córtex frontal. Sendo assim, o equipamento eletroencefalograma torna-se um possível mensurador dos efeitos centrais desses testes. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi investigar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, os efeitos do teste aritmético sobre a potência de alfa e verificar a redução da potência de alfa no eletroencefalograma a partir de um estresse mental. Foram selecionados estudos redigidos na língua inglesa e, adotou-se os critérios propostos pelo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses) e a abordagem PICOS destinada às evidências científicas na área da saúde; como critério de inclusão a ser adotado, tornaram-se elegíveis a esta revisão sistemática as pesquisas já publicadas que: os participantes eram adultos jovens aparentemente saudáveis; a intervenção constituía-se de um teste aritmético com coleta eletroencefalográfica; as comparações foram realizadas entre no mínimo os grupos experimental e controle; com análise estatística adequada ao desenho metodológico adotado; estudos de tipologia ensaio clínico ou experimento controlado randomizado. Para a coleta dos estudos foram acessadas as bases de dados eletrônicas MEDLINE/PubMed. A frase de busca foi construída na língua inglesa de forma a ser coerente com as bases de dados escolhidas. Os seis estudos, envolvendo um total de 125 participantes, com idades entre 19 e 39 anos, demonstraram que houve uma diminuição da banda alfa quando os indivíduos foram submetidos a um teste aritmético. Esse resultado verifica a modulação da atividade de alfa nas regiões frontais do cérebro em relação ao estresse mental. Além disso, foi verificado uma falta de padronização entre os testes de estresse mental encontrados nos artigos selecionados em relação ao tipo de operação aritmética, sua quantidade e o tempo de aplicação das mesmas. Logo, para o avanço desta literatura, sugere-se uma padronização dos testes e, ainda, a aplicação do EEG antes, durante e após a realização destes. Por fim, seria interessante contemplar estudos que expressem uma comparação entre o estresse mental produzido em laboratório com o estresse existente no cotidiano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DAVIDSON, R. What does the prefrontal cortex “do” in affect: perspectives on frontal EEG asymmetry research. Biol Psychol, 2004, v. 67, n. 1, p. 219-233. SHOEMAKER, L. et al. Cerebrovascular regulation is not blunted during mental stress. Exp Physiol, 2019, v. 104, n 11, p. 1678-87. WANG, X. et al. Cerebral and neural regulation of cardiovascular activity during mental stress. Biomed Eng Online, 2016, v. 12, n. 2, p. 160.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SÁ, Ursula Schatzmayr Welp; PORTUGAL, Eduardo da Matta Mello. RESPOSTAS ELETROENCEFALOGRÁFICAS AO ESTRESSE MENTAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/315501-RESPOSTAS-ELETROENCEFALOGRAFICAS-AO-ESTRESSE-MENTAL--UMA-REVISAO-SISTEMATICA. Acesso em: 29/05/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes