FATORES RELACIONADOS À MACROSSOMIA FETAL EM RECÉM-NASCIDOS DE GESTANTES COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
FATORES RELACIONADOS À MACROSSOMIA FETAL EM RECÉM-NASCIDOS DE GESTANTES COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Autores
  • Mariana Campos De Moraes
  • Manoela Pereira Smith Silvestre
  • Erlaine de Souza Gomes
  • Gabriella Longo Carvalho Costa
  • Talita Marine Soares
  • Beatriz Magalhães Blois dos Santos
  • Letícia Barbosa Gabriel da Silva
  • KARINA DOS SANTOS
  • Dra.Gabriella Belfort
  • KInberly Alves Freitas Rodrigues
  • Laísa Ramos Rodrigues
  • Mayara Silva dos Santos
  • THAISSA SANTANA Vieira Lima
  • Claudia Saunders
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Nutrição
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/315300-fatores-relacionados-a-macrossomia-fetal-em-recem-nascidos-de-gestantes-com-diabetes-mellitus-gestacional
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Macrossomia, Gestação, Diabetes Mellitus Gestacional, Peso ao Nascer, Ganho de peso gestacional
Resumo
Estima-se que 18% das gestantes brasileiras atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) sejam diagnosticadas com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG; OPAS, 2017). Dentre as repercussões do DMG para o concepto destaca-se a maior chance de macrossomia (ADA, 2020). Objetivou-se neste estudo identificar os fatores associados à macrossomia em recém-nascidos (RN) de gestantes com DMG. Trata-se de um estudo analítico transversal, realizado com 545 gestantes adultas com DMG, acompanhadas no pré-natal, parto e puerpério em maternidade pública do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e consulta aos prontuários. A macrossomia foi definida como peso ao nascer >4,0 kg. Na análise empregou-se ANOVA e teste post hoc de Tukey, e significância estatística de 5%. Verificou-se que a média de idade materna ao parto foi de 30,9 anos (Desvio padrão – DP = 5,9), de gestações e partos foram de 2,4 (DP=1,4) e 1,0 (DP=1,1), respectivamente. A maioria das gestantes relataram ter cor de pele negra ou parda (54,6%), viver em união estável (87,1%) e apresentavam ensino médio completo ou superior (61,0%). Quanto ao estado antropométrico materno verificou-se que 36,9% e 28,9% das gestantes apresentavam sobrepeso e obesidade pré-gestacional, respectivamente. O ganho de peso acima das recomendações foi observado em 36,9% e o adequado em 35,8% das mulheres. Verificou-se que as intercorrências gestacionais mais prevalentes foram hipertensão gestacional (11,9%), pré-eclâmpsia (8,3%) e infecção do trato urinário (7,5%). A média de consultas de pré-natal foi de 10,9 (DP= 2,8) e de consultas com o nutricionista foi de 4,4 (DP = 2,2). Quanto às condições ao nascer, 99,3% dos RN foram nascidos vivos e o tipo de parto mais prevalente foi o cesáreo (62,4%). A prevalência de macrossomia foi de 4,5%, de baixo peso ao nascer (BPN) foi de 5,0% e de parto pré-termo foi de 8,1%. As intercorrências neonatais mais prevalentes foram cardiorrespiratórias (21,9%), metabólicas, incluindo hipoglicemia (16,7%). Dentre as variáveis que se relacionaram à macrossomia observamos maior média de idade gestacional ao nascer dentre os RN macrossômicos em comparação aos que nasceram com BPN (39,3 semanas de gestação versus 35,7 de gestação, p<0,001); de ganho de peso materno total dentre os RN com macrossomia em comparação aos que nasceram com BPN (14,3 kg versus 8,5 kg, p<0,001); de ganho de peso materno no 2º trimestre entre os RN macrossômicos em comparação ao BPN (5,3 kg versus 2,6 kg, p=0,02) e de ganho de peso materno no 3º. trimestre entre os RN macrossômicos em comparação ao BPN (4,3 kg versus 1,9 kg, p=0,03). As variáveis que não se relacionaram (p>0,05) à macrossomia foram glicemia materna de jejum e pós-prandial e ganho de peso no 1º. trimestre. Os resultados reforçam a importância da assistência pré-natal e do planejamento do ganho de peso adequado durante a gestação para prevenção da macrossomia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA). Management of Diabetes in pregnancy. Diabetes Care 2020. 43(Suppl1): S183-S192, 2020. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS). Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no Brasil. Brasília, DF: OPAS, 2017. 36p.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MORAES, Mariana Campos De et al.. FATORES RELACIONADOS À MACROSSOMIA FETAL EM RECÉM-NASCIDOS DE GESTANTES COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/315300-FATORES-RELACIONADOS-A-MACROSSOMIA-FETAL-EM-RECEM-NASCIDOS-DE-GESTANTES-COM-DIABETES-MELLITUS-GESTACIONAL. Acesso em: 14/06/2025

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