DIVERSIDADE GENOTÍPICA DE VÍRUS VACCINIA CEPA CANTAGALO (CTGV) ISOLADO DE LESÕES DE GADO BOVINO LEITEIRO E SUSCEPTIBILIDADE A NOVOS ANTIVIRAIS.

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
DIVERSIDADE GENOTÍPICA DE VÍRUS VACCINIA CEPA CANTAGALO (CTGV) ISOLADO DE LESÕES DE GADO BOVINO LEITEIRO E SUSCEPTIBILIDADE A NOVOS ANTIVIRAIS.
Autores
  • Beatriz Bittencourt Albuquerque
  • ALINE ROSA VIANNA DE SOUZA
  • Clarissa Damaso
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências da Saúde (CCS)/Virologia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/314734-diversidade-genotipica-de-virus-vaccinia-cepa-cantagalo-(ctgv)-isolado-de-lesoes-de-gado-bovino-leiteiro-e-suscep
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Poxvírus, cepa Cantagalo, antivirais
Resumo
A família Poxviridae compreende vírus envelopados e complexos, com genoma DNA fita dupla linear e replicação citoplasmática. Dentre estes, destaca-se o gênero Orthopoxvirus que abrange o vírus da varíola (VARV) e o vírus vaccinia (VACV). Infecções naturais por VACV não são comuns, exceto no Brasil e Índia, onde circulam cepas de VACV causadoras de zoonoses (homem/bovino): a cepa Cantagalo (CTGV) no Brasil(Damaso et al.2000) e buffalopox na Índia (Yadav et al.,2010). Surtos de CTGV vêm ocorrendo em todo o território nacional causando infecções pustulares em gado leiteiro. Atualmente há dois grupos genética e biologicamente distintos circulando no Brasil. Não há antiviral licenciado para tratamento dessas infecções, embora o fármaco ST246 tenha sido aprovado nos Estados Unidos para o tratamento de infecções pelo VARV (Santos-Fernandes et al.,2013). Neste contexto, a busca por novos antivirais que atuem sobre o VACV torna-se relevante. Uma estratégia na seleção das substâncias é testar aquelas que já tenham demonstrado atividade contra outros patógenos. Compostos das classes das oximas e iminas foram cedidos pelo Centro tecnológico do Exército (CTEX). O processo de síntese e testes de atividade antibacteriana e antiviral fazem parte de um projeto de colaboração no âmbito do estudo das estratégias de Biodefesa contra agentes biológicos, envolvendo, portanto, sigilo do processo de síntese. Os compostos apresentaram atividade antimicrobiana contra S.aureus e B. anthracis. Contudo, a citotoxicidade dos mesmos em células de eucariotos ainda não foi avaliada, sendo este um passo fundamental pré-avaliação do efeito antiviral em cultura de células. Portanto, nosso objetivo neste projeto é avaliar a citotoxicidade das oximas e iminas em cultura de células, a susceptibilidade de CTGV a essas substâncias e investigar os possíveis impactos da diversidade genética de CTGV na sensibilidade à atividade antiviral das mesmas. Já iniciamos os testes usando as oximas SC21, SC110, SC27 e SC64. Para testar sua citotoxicidade, utilizamos o teste colorimétrico de redução do MTT. As concentrações de uso experimental de cada droga foram baseadas nas suas faixas de Concentração Mínima Inibitória para bactérias. SC21: 12,5-100µg/mL, SC110: 12,5-600µg/mL, SC27 e SC64: 100-600µg/mL. Resultados preliminares mostram que SC21 na faixa de 12,5 a 100µg/mL, SC110 na faixa de 12,5 a 200µg/mL e também SC64 e SC27 na faixa de100 a 600µg/mL, não foram citotóxicos, mantendo a taxa de viabilidade celular entre 80% e 100% do controle (DMSO 0,1%, que solubilizou as oximas, foi usado controle não citotóxico com 100% de viabilidade). Porém a oxima SC110, a partir de 300µg/mL , apresentou redução de aproximadamente 60% da viabilidade celular. Testaremos em seguida a citotoxicidade das iminas que ainda serão fornecidas e iniciaremos os testes de efeito antiviral das oximas varrendo concentrações não citotóxicas. Avaliaremos a produção de progênie viral infecciosa por ensaio de placa e fases do ciclo replicativo que encontram-se afetadas. Também avaliaremos se diferentes isolados clínicos do CTGV tem sensibilidade distinta ao efeito das substâncias. Referências Bibliográficas: 1- DAMASO, Clarissa R et al. An emergent poxvirus from humans and cattle in Rio de Janeiro State: Cantagalo virus may derive from Brazilian smallpox vaccine. Virology, v. 277, n. 2, p. 439-449, 2000. 2- SANTOS-FERNANDES, Élida et al. Increased susceptibility of Cantagalo virus to the antiviral effect of ST-246®. Antiviral research, v. 97, n. 3, p. 301-311, 2013. 3- YADAV, S. et al. Partial genetic characterization of viruses isolated from pox-like infection in cattle and buffaloes: evidence of buffalo pox virus circulation in Indian cows. Archives of virology, v. 155, n. 2, p. 255-261, 2010.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALBUQUERQUE, Beatriz Bittencourt; SOUZA, ALINE ROSA VIANNA DE; DAMASO, Clarissa. DIVERSIDADE GENOTÍPICA DE VÍRUS VACCINIA CEPA CANTAGALO (CTGV) ISOLADO DE LESÕES DE GADO BOVINO LEITEIRO E SUSCEPTIBILIDADE A NOVOS ANTIVIRAIS... In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/314734-DIVERSIDADE-GENOTIPICA-DE-VIRUS-VACCINIA-CEPA-CANTAGALO-(CTGV)-ISOLADO-DE-LESOES-DE-GADO-BOVINO-LEITEIRO-E-SUSCEP. Acesso em: 12/08/2025

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