BOM CRIOULO E A SEXUALIDADE DISSIDENTE: O HOMOEROTISMO À LUZ DA ESTÉTICA NATURALISTA NO BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XIX

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
BOM CRIOULO E A SEXUALIDADE DISSIDENTE: O HOMOEROTISMO À LUZ DA ESTÉTICA NATURALISTA NO BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XIX
Autores
  • Flavio Lobo Moreira
  • Gilberto Araújo de Vasconcelos Júnior
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Letras e Artes (CLA)/Literaturas
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/314424-bom-crioulo-e-a-sexualidade-dissidente--o-homoerotismo-a-luz-da-estetica-naturalista-no-brasil--no-final-do-secul
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Bom Crioulo; Adolfo Caminha; Naturalismo; Homoerotismo.
Resumo
A literatura brasileira tem, ao longo de sua história, apresentado diversas reflexões sobre a sexualidade humana em suas mais diferentes expressões, amparando-se, sobretudo, no discurso religioso e nas formas do conhecimento e do pensamento humano predominantes e valorizados no contexto histórico-social no qual a obra foi escrita. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo promover uma análise do homoerotismo presente em Bom Crioulo (1895), romance naturalista de Adolfo Caminha, narrado no período histórico republicano e pós-abolicionista, considerando as práticas higienistas e o processo de urbanização ocorrido após o fim do regime imperial, bem como os pensamentos filosóficos do positivismo, determinismo e evolucionismo que nortearam o movimento naturalista em direção a uma perspectiva médico-legalista, por meio da qual o homoerotismo, para além da ideia de pecado, passa a ser tratado também como uma patologia e uma espécie de antinorma "do ideal de masculinidade requerido pela família burguesa oitocentista" (COSTA, 1992, p. 24). O estudo pretende demonstrar que, embora a narrativa de Caminha apresente notórios traços da estética naturalista, Bom Crioulo vai se caracterizar pela presença de inusitados elementos góticos e por uma peculiar ambiguidade na voz do narrador (MENDES, 2000), que, além de mitigar o cientificismo e a objetividade que se esperam de um típico romance naturalista, conferem autenticidade à obra em relação ao movimento europeu e ao modelo estético instaurado por Émile Zola. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMINHA, Adolfo. Bom Crioulo. 1 ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014. COSTA, Jurandir Freire. A inocência e o vício: estudos sobre o homoerotismo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1992. MENDES, Leonardo. O retrato do Imperador. 1 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MOREIRA, Flavio Lobo; JÚNIOR, Gilberto Araújo de Vasconcelos. BOM CRIOULO E A SEXUALIDADE DISSIDENTE: O HOMOEROTISMO À LUZ DA ESTÉTICA NATURALISTA NO BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XIX.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/314424-BOM-CRIOULO-E-A-SEXUALIDADE-DISSIDENTE--O-HOMOEROTISMO-A-LUZ-DA-ESTETICA-NATURALISTA-NO-BRASIL--NO-FINAL-DO-SECUL. Acesso em: 12/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes