EVOLUÇÃO FUNCIONAL DE PACIENTES INTERNADOS COM COVID-19 NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
EVOLUÇÃO FUNCIONAL DE PACIENTES INTERNADOS COM COVID-19 NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Autores
  • Ana Caroline Frazão Soares
  • FERNANDO SILVA GUIMARAES
  • Ana Paula da Costa Andrade
  • Diego de Faria Magalhães Torres
  • Vinicius Tulher Saraiva
  • Cynthia Beatriz Silveira Kisse
  • Amanda Cruz de Araujo
  • MIRIÃ FERNANDES DE JESUS
  • Andreline de Lima Sales
  • Caroline Lanzilotte Ferro
  • Ivana Schumm
  • Thayná Caetano Alves Silva
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Fisioterapia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/314000-evolucao-funcional-de-pacientes-internados-com-covid-19-no-hospital-universitario-clementino-fraga-filho-da-unive
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Terapia Intensiva, Fisioterapia, Funcionalidade, Independência Funcional
Resumo
INTRODUÇÃO: Dentre os pacientes infectados com COVID-19, aproximadamente 20% necessitam de internação hospitalar, dos quais em torno de 5% necessitam de cuidados intensivos (WHO, 2020). Na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), o uso de bloqueadores neuromusculares e sedativos, a ventilação mecânica e o imobilismo, dentre outros fatores, podem determinar perdas funcionais para os pacientes (Rawal et al., 2017). Embora esses efeitos sejam bem conhecidos em âmbito geral, relatos sobre a evolução funcional de pacientes internados devido à COVID-19 são bastante escassos. Considerando que essas informações podem trazer contribuições importantes para a abordagem fisioterapêutica, o objetivo desse estudo foi descrever a evolução funcional de pacientes internados com COVID-19 no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. MÉTODOS: estudo observacional, retrospectivo, do tipo série de casos, incluindo uma amostra de pacientes internados na UTI do HUCFF devido à COVID-19. Todos os pacientes estavam sob acompanhamento fisioterapêutico durante seu período de internação e deveriam estar orientados e cooperativos no momento das avaliações. Os pacientes foram avaliados quanto a seu estado funcional pré-internação (entrevista com familiares e/ou com o próprio), no momento da alta da UTI e no momento da alta hospitalar. Os instrumentos utilizados foram o Índice de Barthel (avalia o grau de dependência para atividades da vida diária, com escala de 0 a 100, sendo 100 o maior grau = totalmente independente) e a Escala de Mobilidade em UTI (EMU – avalia o grau de mobilidade com escala de 0 a 10, sendo 10 o maior grau = marcha independente). A distribuição dos dados foi avaliada por meio do teste Shapiro-Wilk. Os resultados entre os três momentos de testagem foram comparados utilizando-se a ANOVA de Medidas Repetidas ou seu correspondente não paramétrico, considerando-se o nível de significância de 5%. Para todas as análises foi utilizado o programa SPSS 10.1 (SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos). RESULTADOS: foram avaliados 20 pacientes (8 do sexo feminino), com média de idade de 56,8 ± 14,6 anos e baixa gravidade clínica, conforme referido pela mediana do escore de gravidade (APACHE II) = 10,5 [8,5 – 12,5]. Houve redução no Índice de Barthel na alta da UTI quando comparado ao período pré-internação {52,5 [37,5 – 97,5] vs. 100 [100 – 100]; p < 0,05}, no entanto, não houve diferença entre o momento da alta hospitalar e pré-internação {92,5 [57,5 – 100] vs. 100 [100 – 100]. Da mesma forma, houve redução do escore da EMU no momento da alta da UTI em comparação ao momento pré-internação {10 [10 – 10] vs. 4 [3 – 10]; p < 0,05}. Não houve diferença quanto ao escore da EMU entre os momentos pré-internação e alta hospitalar {10 [10 – 10] vs. 9,5 [6 -10]}. CONCLUSÃO: Pacientes sob atendimento fisioterapêutico e com escore de gravidade reduzido apresentam redução considerável da independência funcional e mobilidade após um período de internação em UTI, retornando progressivamente aos níveis funcionais anteriores à internação até o momento da alta hospitalar. Referências World Health Organization [Internet]. Coronavirus disease (COVID-19) Pandemic. 2020 [cited 2020 April 23]. Disponível em: https://tinyurl.com/yx6vexyp. Rawal G, Yadav S, Kumar R. Post-intensive Care Syndrome: an Overview. J Transl Int Med. 2017;5(2):90-92.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOARES, Ana Caroline Frazão et al.. EVOLUÇÃO FUNCIONAL DE PACIENTES INTERNADOS COM COVID-19 NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/314000-EVOLUCAO-FUNCIONAL-DE-PACIENTES-INTERNADOS-COM-COVID-19-NO-HOSPITAL-UNIVERSITARIO-CLEMENTINO-FRAGA-FILHO-DA-UNIVE. Acesso em: 23/05/2025

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