LESÕES PIGMENTADAS DA MUCOSA ORAL: ESTUDO RETROSPECTIVO

José Victor Lemos Ventura; Danielle Mendes da Silva Albuquerque; Aline Corrêa Abrahão; Michelle Agostini; Mário Romañach; Bruno Augusto Benevenuto de Andrade

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Trabalho

Título do Trabalho

LESÕES PIGMENTADAS DA MUCOSA ORAL: ESTUDO RETROSPECTIVO

Autores

José Victor Lemos Ventura
Danielle Mendes da Silva Albuquerque
Aline Corrêa Abrahão
Michelle Agostini
Mário Romañach
Bruno Augusto Benevenuto de Andrade

Modalidade

Resumo apresentação oral curta

Área temática

Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Odontologia

Data de Publicação

22/03/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/313749-lesoes-pigmentadas-da-mucosa-oral--estudo-retrospectivo

ISBN

978-65-5941-128-3

Palavras-Chave

lesões pigmentadas, pigmentação, melanina, cavidade oral, amálgama

Resumo

As lesões pigmentadas são incomuns na mucosa oral e apresentam uma grande variedade etiológica, assim os estudos que investigam a distribuição dessas lesões são importantes para melhorar o conhecimento clínico, auxiliando no diagnóstico e tratamento desse grupo de lesões. O objetivo deste estudo foi analisar a distribuição de lesões pigmentadas da mucosa oral em uma população do sudeste brasileiro. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo descritivo. As lesões pigmentadas da mucosa oral foram recuperadas dos arquivos de diagnósticos histopatológicos de dois serviços de patologia oral e maxilofacial nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil, durante um período de 45 anos (1974-2019). Os dados clínicos e diagnósticos de cada caso foram recuperados e incluídos em um banco de dados Microsoft Excel. Das 77.074 lesões diagnosticadas neste período, 761 (0,99%) representavam lesões pigmentadas da mucosa oral, incluindo 351 (46,1%) melanocíticas e 410 (53,9%) lesões não melanocíticas, com maior incidência no sexo feminino (73,2%) entre a quarta e sétima décadas de vida. A tatuagem por amálgama (53,6%) representou a lesão mais comum, seguida pela mácula melanótica (18,3%) e pigmentação racial (10,8%). A mucosa jugal foi o local mais acometido (25,2%), seguido pela crista alveolar (14,5%) e gengiva (11,8%). Outras lesões pigmentadas incluíram nevo, pigmentação pós-inflamatória, melanoma, melanoacantoma, melanose do fumante, pigmentação induzida por drogas e tumor neuroectodérmico melanótico da infância. Os resultados encontrados foram essenciais para se estabelecer uma relação entre os dados clínicopatológicos. Acredita-se que, diante de poucos estudos retrospectivos de grandes séries de lesões pigmentadas da mucosa oral na literatura, esses resultados podem contribuir para um melhor entendimento a respeito da prevalência desse grupo de lesões (Tavares et al.,2018; de Andrade et al., 2012; Ferreira et al., 2015). Referências: 1. Tavares TS, Meirelles DP, de Aguiar MCF, Caldeira PC. Pigmented lesions of the oral mucosa: A cross-sectional study of 458 histopathological specimens. Oral Dis. 2018;24:1484-91. 2. de Andrade BA, Fonseca FP, Pires FR, Mesquita AT, Falci SG, Santos-Silva AR, et al. Hard palate hyperpigmentation secondary to chronic chloroquine therapy: report of five cases. J Cutan Pathol. 2013;40:833-8. 3. Ferreira L, Jham B, Assi R, Readinger A, Kessler HP. Oral melanocytic nevi: a clinicopathologic study of 100 cases. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol. 2015;120:358-67.

Título do Evento: XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

VENTURA, José Victor Lemos et al.. LESÕES PIGMENTADAS DA MUCOSA ORAL: ESTUDO RETROSPECTIVO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/313749-LESOES-PIGMENTADAS-DA-MUCOSA-ORAL--ESTUDO-RETROSPECTIVO. Acesso em: 16/12/2025