ENTRE RISCOS E PREVENÇÃO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS DA SAÚDE ACERCA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
ENTRE RISCOS E PREVENÇÃO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS DA SAÚDE ACERCA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO
Autores
  • Joyce Cristina Meireles da Silva
  • Hannah De Melo Dos Santos
  • Ana Beatriz Azevedo Queiroz Denozor
  • Marianna Menezes Da Silva
  • Juliana da Fonsêca Bezerra
  • Lídia Santos Soares
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Enfermagem
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/313654-entre-riscos-e-prevencao--representacoes-sociais-de-jovens-universitarios-da-saude-acerca-do-papilomavirus-humano
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Papilomavírus Humano, Enfermagem e Vulnerabilidade em saúde.
Resumo
RESUMO: Introdução: O Papilomavírus Humano (HPV) possuí tropismo por epitélios escamosos e pode gerar diversos tipos de lesões proliferativas (BRASIL, 2020). A infecção pelo HPV é geralmente assintomática, e a quase totalidade das pessoas sexualmente ativas adquirirá a infecção durante a vida (D’AMARAL, 2015). Objetivos: Identificar as representações sociais de universitários sobre o HPV e analisar os fatores de riscos e as formas de prevenção. Método: Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, fundamentado no aporte teórico das Representações Sociais na abordagem estrutural, realizada com 139 estudantes do gênero feminino e 61 estudantes do gênero masculino o curso de enfermagem foi a que apresentou maior número de participantes. Foi aplicado o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP), e os dados coletados foram processados no software Tri-Deux-Mots (version 5.2). Resultados: O perfil do jovens apontam que a maioria eram negros (55%), não possuíam religião (48%), eram solteiros (48,5%) e heterossexuais (65%). Para o grupo feminino a representação do HPV está baseada na corporificação através do processo de doença e sua relação com o desenvolvimento de um câncer de colo de útero, tendo como a principal forma de prevenção o exame preventivo. Entre o grupo masculino, a construção em torno do HPV está relacionada fortemente com as construções socioculturais em relação ao gênero, identificando o HPV como uma “doença de mulher”, um ponto importante a ser destacado é que em relação à prevenção não foram evocadas palavras que auxiliam na composição do plano fatorial para o grupo masculino, indicando assim, que os jovens do gênero masculino não atribuem a eles a responsabilidade sobre a prevenção. Quando analisado por orientação sexual, as representações para os grupos heterossexuais e homossexuais se mostraram semelhantes e tiveram suas representações compostas no mesmo plano do gráfico. Esses grupos trazem uma representação imagética da infecção, pelos seus aspectos clínicos, sendo assim, a forma de prevenção necessariamente passa pelo processo de corporificação. O grupo de bissexuais relaciona o risco ao HPV com a prática sexual descuidada, bem como com o descuido em seu amplo significado, e o modo de prevenção ganha sentido com os vocábulos exame e camisinha, relacionando o cuidado em saúde através da realização de exames em geral e o sexo seguro. Considerações finais: As representações dos jovens universitários dos riscos e da prevenção do HPV são construídas através de fatores sociais e do universo reificado, mas principalmente baseada nas questões referentes ao gênero, entendendo o corpo feminino como o mais vulnerável a se infectar. Sendo assim, essas circunstâncias expõem ambos os grupos a situações de vulnerabilidade diante ao HPV, sendo de extrema importância os discentes que atuem na formação destes jovens, abordarem as questões de gênero como assunto transversal as infecções sexualmente transmissíveis, especialmente ao HPV. REFERÊNCIAS 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020. 248 p. Acesso em: 25/08/2020 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeutica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf 2. D’Amaral HB, Rosa LA, Wilken RO, Spindola T, Pimentel MRAR, Ferreira LEM. As práticas sexuais dos graduandos de enfermagem e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, RevenfermUERJ,v.23, n.4,p. 494-500, 2015. Acesso em: 30/08/2020. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/16823
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Joyce Cristina Meireles da et al.. ENTRE RISCOS E PREVENÇÃO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS DA SAÚDE ACERCA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/313654-ENTRE-RISCOS-E-PREVENCAO--REPRESENTACOES-SOCIAIS-DE-JOVENS-UNIVERSITARIOS-DA-SAUDE-ACERCA-DO-PAPILOMAVIRUS-HUMANO. Acesso em: 23/06/2025

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