PADRONIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE LARVAS DE TENEBRIO MOLITOR PARA ESTUDO DE VIRULÊNCIA DE CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS SPP

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
PADRONIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE LARVAS DE TENEBRIO MOLITOR PARA ESTUDO DE VIRULÊNCIA DE CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS SPP
Autores
  • Patrícia Cardoso Silva
  • Ciro Cesar Rossi
  • Ednildo de Alcantara Machado
  • Marcia Giambiagi de Marval
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Centro de Ciências da Saúde (CCS)/Microbiologia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/313530-padronizacao-da-utilizacao-de-larvas-de-tenebrio-molitor-para-estudo-de-virulencia-de-cepas-de-staphylococcus-spp
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Tenebrio molitor, Staphylococcus, virulência
Resumo
O gênero Staphylococcus compreende 60 espécies que habitam a microbiota de seres humanos, animais e o ambiente. Algumas são consideradas patogênicas, com destaque para S. aureus e algumas oportunistas, como S. haemolyticus, S. epidermidis e S. pseudintermedius. O estudo da virulência bacteriana é beneficiado pelo emprego de modelos animais de infecção. Neste sentido, diversos modelos invertebrados têm sido amplamente utilizados, como a mosca Drosophila melanogaster, o nematoide Caenorhabditis elegans e a larva da lepidóptera Galleria mellonella. Além de não apresentarem limitações éticas apresentadas pelos modelos mamíferos, estudos com esses invertebrados requerem menor infraestrutura de laboratório e se beneficiam da manipulação mais simples, ciclo de vida curto e custos menores (PEREIRA et al., 2020). Recentemente, um novo modelo de invertebrado, a larva do besouro Tenebrio molitor tem comprovado ser um modelo promissor (CANTERI et al., 2018). Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo padronizar a utilização de larvas de T. molitor para o estudo da virulência de cepas clínicas de Staphylococcus spp. As larvas foram mantidas no laboratório em temperatura ambiente em caixas contendo farinha de milho e pedaços de pão para a alimentação. Os testes iniciais foram realizados com a cepa referência de S. aureus 1013a, produtora da toxina PVL (leucocidina Panton-Valentine) e a cepa de S. saprophyticus 7108. Antes de cada teste, a bactéria foi inoculada em infusão de cérebro e coração (BHI) e cultivada a 37 °C por 16h. Após, diluições sucessivas (10-1 a 10-8) da cultura bacteriana em solução salina, as concentrações (UFC/mL) foram confirmadas por plaqueamento de 10 µL em meio ágar-BHI, em triplicata. Com uma seringa de insulina, 5 µL de cada uma das diluições foram inoculados em grupos teste contendo cinco larvas de aproximadamente 2 cm de comprimento cada, separados em triplicata em placas de Petri. Após a infecção, as larvas foram mantidas a 37 °C e a morte e melanização das mesmas foi acompanhada a cada 24h, por 72h no total. Larvas foram consideradas mortas quando não respondiam ao toque, realizado com uma alça de inoculação. Nenhuma das concentrações testadas foi suficiente para promover a morte de mais que 20% das larvas (até 105 células por inóculo), quando inoculadas com S. saprophyticus 7108. Quando as larvas foram inoculadas com a diluição de 10-1 da cepa de S. aureus 1013a (contendo aproximadamente 105 células por inóculo), 30% das larvas morreram. Novos testes serão realizados para otimizar as condições de cultivo das larvas, assim como para avaliar o efeito de outras cepas e outras concentrações de inóculos. Os resultados obtidos até o momento indicam que as larvas de T. molitor são capazes de responder à infecção por Staphylococcus de formas diferentes, de acordo com a virulência das cepas testadas, e que este possa vir a se tornar um modelo importante de estudo de Staphylococcus in vivo. Referências -PEREIRA, M. F. et al. Galleria mellonella as an infection model: an in-depth look at why it works and practical considerations for successful application. Pathogens and Disease, 2020, v.78, n. 8, p. ftaa056. -CANTERI, P.S. et al. An invertebrate host to study fungal infections, mycotoxins and antifungal drugs: Tenebrio molitor. Journal of Fungi, 2020, v. 4, n. 4, p.125.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Patrícia Cardoso et al.. PADRONIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE LARVAS DE TENEBRIO MOLITOR PARA ESTUDO DE VIRULÊNCIA DE CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS SPP.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/313530-PADRONIZACAO-DA-UTILIZACAO-DE-LARVAS-DE-TENEBRIO-MOLITOR-PARA-ESTUDO-DE-VIRULENCIA-DE-CEPAS-DE-STAPHYLOCOCCUS-SPP. Acesso em: 06/09/2025

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