BLENDA POLIMÉRICA A BASE DE PRÓPOLIS E NANOPARTÍCULAS DE PRATA PARA USO EM CURATIVOS

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
BLENDA POLIMÉRICA A BASE DE PRÓPOLIS E NANOPARTÍCULAS DE PRATA PARA USO EM CURATIVOS
Autores
  • Mayara Santana dos Santos
  • Bianca Pizzorno Backx
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Campus Duque de Caxias/Nanobiotecnologia
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/311861-blenda-polimerica-a-base-de-propolis-e-nanoparticulas-de-prata-para-uso-em-curativos
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Própolis, nanopartículas de prata, nanobiotecnologia, síntese verde.
Resumo
A própolis é uma substância de aspecto resinoso produzida por abelhas que apresenta diversas funções como a proteção contra predadores e assepsia da colmeia (DOS SANTOS; BACKX, 2020). Além disso, a própolis possui diferentes aplicações biológicas tais como atividades antimicrobianas, antivirais, antioxidantes, cicatrizantes, anti-inflamatórias, dentre outras (DOS SANTOS; BACKX, 2019). As nanopartículas de prata (AgNPs) possuem fatores atrelados a seu tamanho, dispersão coloidal e morfologia (DURÁN et al., 2018). Neste sentido, este projeto visa analisar as propriedades da própolis produzida pela espécie de abelha Apis mellifera como potencial agente dispersivo de AgNPs sintetizadas através de síntese verde. Além disso busca a impregnação das AgNPs dispersas em própolis em uma blenda polimérica biodegradável (conjunto de biopolímeros), potencializando diversas atividades biológicas, como propriedades antimicrobianas e cicatrizantes para aplicações médicas, tal como no seu uso em curativos. A metodologia do projeto baseia-se na rota de síntese verde de AgNPs, que utiliza agentes redutores advindos de biomoléculas de extratos naturais, no caso a própolis, que apresentam baixa ou nenhuma toxicidade, promovendo a redução do íon prata em prata no estado fundamental, e posterior estabilização das AgNPs em um nanosistema coloidal. A própolis possui um conjunto de substâncias antioxidantes, como compostos fenólicos, que são fundamentais para a eficiência desta rota. Na preparação do extrato hidroalcoólico de própolis foi utilizado 0,1 g de própolis, além de água deionizada e álcool etílico a 95% (v/v). Para a síntese das AgNPs, o precursor utilizado é o sal inorgânico nitrato de prata (AgNO3) em meio aquoso com concentração de 0,01 M. A proporção entre o extrato hidroalcoólico de própolis e o nitrato de prata foi de 2:1, e foi submetida a aquecimento a 60°C. A solução de AgNPs foi caracterizada pela técnica de Espectrofotometria Ultravioleta Visível com varredura de 190nm a 1110nm a fim de observar um pico de ressonância plasmônica de superfície na faixa de 380 nm a 480 nm, que indica a formação de AgNPs em estado coloidal. Para a confecção da blenda polimérica foram empregadas somente substâncias que não apresentam risco ao meio ambiente. A blenda polimérica produzida neste projeto utilizou água deionizada, biopolímeros tais como: amido de milho (biopolímero advindo do milho) e gelatina (biopolímero advindo do colágeno), agentes emulsificantes biodegradáveis tais como: glicerol e mel e as AgNPs sintetizadas a partir de própolis. A gelatina é dissolvida na água deionizada a 70°C por 5 minutos, em seguida, é adicionado o amido de milho, o glicerol e o mel. Após aumento da viscosidade, é inserido a solução de AgNPs. Por fim, 25 mL da mistura é vertida em uma Placa de Petri que serão direcionadas a geladeira (4°C), temperatura ambiente (25°C) e estufa (40°C) para estudo da influência da temperatura na produção e armazenamento das blendas. Os resultados preliminares demonstram a eficiência da própolis como meio dispersivo das AgNPs ao promover a formação de um sistema coloidal estável em diversas condições de armazenamento. As amostras foram analisadas com 0, 5 e 7 dias em temperaturas de 4°C, 25°C e 40°C, conferindo estabilização do sistema coloidal em diferentes dias e temperaturas de armazenamento. A blenda polimérica está sendo otimizada para obter resistência, maleabilidade e adesão, características desejadas para eficiência da aplicação como curativos. Referências bibliográficas: DOS SANTOS, M.S.; BACKX, B. P. A própolis e a bionanotecnologia. A Interface do Conhecimento sobre Abelhas. Atena Editora, 2019. cap.1, p.1-12. DOS SANTOS, M.S.; BACKX, B. P. Fatores que influenciam a estabilidade das nanopartículas de prata dispersas em própolis. ACTA Apicola Brasilica, 2020. v.8, n. 1. DURÁN, N. et al. Nanotoxicology of silver nanoparticles: toxicity in animals and humans. Química Nova, 2019. v. 42, n. 2, p. 206–213.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Mayara Santana dos; BACKX, Bianca Pizzorno. BLENDA POLIMÉRICA A BASE DE PRÓPOLIS E NANOPARTÍCULAS DE PRATA PARA USO EM CURATIVOS.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/311861-BLENDA-POLIMERICA-A-BASE-DE-PROPOLIS-E-NANOPARTICULAS-DE-PRATA-PARA-USO-EM-CURATIVOS. Acesso em: 04/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes