USO DO CARBONATO DE CÁLCIO NA PROTEÇÃO DE PLANTAS DE CAFÉ CONTRA ESCALDADURAS

Nelson Delú Filho; Tomas Carvalho Lucas

Todos os Trabalhos

Trabalho

Título do Trabalho

USO DO CARBONATO DE CÁLCIO NA PROTEÇÃO DE PLANTAS DE CAFÉ CONTRA ESCALDADURAS

Autores

Nelson Delú Filho
Tomas Carvalho Lucas

Modalidade

Resumo

Área temática

Agronomia

Data de Publicação

07/04/2022

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/jeatec/446036-uso-do-carbonato-de-calcio-na-protecao-de-plantas-de-cafe-contra-escaldaduras

ISBN

978-65-5941-638-7

Palavras-Chave

Escaldadura, Carbonato de Cálcio, Café.

Resumo

Este trabalho aborda a uso do carbonato de cálcio na proteção de plantas de café contra escaldaduras. Teve como objetivo avaliar a eficiência da aplicação de carbonato de cálcio (CaCO3), na proteção da lavoura de café contra a escaldadura, ocasionada pela exposição excessiva da radiação solar. Nos últimos anos o planeta vem sofrendo com o aumento significativo de temperatura, devido o crescimento do aquecimento global. O que afeta de forma direta a produção agrícola, e de maneira especial a produção do café o que prejudica de forma visível o metabolismo da planta, afetando diretamente a produção final e a qualidade do produto, sendo esse um problema que agrava muito a nossa região, em épocas com baixas precipitações de chuvas, altas temperaturas e grande incidência solar, principalmente em solos arenosos com pouca capacidade de retenção de água, porque além de baixa disponibilidade de água e com altas incidências de raios ultravioletas, esse quadro propicia uma grande ocorrência de escaldaduras. Diante de tal situação, o trabalho buscou demonstrar soluções para a escaldadura cafeeira, uma vez que no mercado existem poucas opções para minimizar tamanho problema. Levando em consideração que o café é para determinadas regiões brasileiras a força propulsora de desenvolvimento socioeconômico, considera-se necessário que estudos sobre o desenvolvimento e melhoramento da cafeicultura sejam desenvolvidos. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica, para que a mesma atinja os objetivos desejados será realizado um levantamento, uma seleção e leitura de todo material teórico necessário entre eles: livros, documentos e leis, artigos científicos e outros, além da pesquisa de campo que foi conduzida na propriedade Fazenda Ribeirão São Pedro, localizada no município de Santana da Vargem – MG, a uma altitude média de 817 m, cujas coordenadas são 21°14’57 (latitude) e 45°30’24 (longitude). A lavoura de café onde foi instalado o experimento, em solo predominantemente classificado como latossolo vermelho, com cultivar de café Mundo Novo 376/4, com espaçamento de 3,7 m entre linhas e 0,7 m entre as covas, densidade de 3.861 plantas/ha, oito anos de idade, teve na sua última produção um rendimento de 50 sacos ha¯¹ em 2017 e com uma previsão de safra para 2019 de 60 sacos ha¯¹. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 4x2, com 8 tratamentos, um fator dose de CaCO3 em 4 níveis,sendo, 1-testemunha (0%) CaCO3, 2-CaCO3 a 3%; 3- CaCO3 a 2%; 4-CaCO3 a 1% e o fator aplicações em duas situações diferentes, com 2 e 3 aplicações, com janela de aplicação de 20 dias com início em junho e a última aplicação em agosto, com 4 repetições, totalizando 32 parcelas. Cada parcela foi constituída de 10 plantas, tendo sido utilizadas as 6 plantas centrais como úteis, de ambos os lados da rua de café. Os parâmetros de avaliação foram em critérios de números de folhas com escaldaduras (NFE), severidade da escaldadura (SE), temperatura da parte aérea (TPA) e incidência de escaldadura (IE). As plantas foram classificadas de acordo com a severidade de queimadura de sol, por não existir nenhuma escala para a porcentagem de área afetada com escaldadura, foi utilizada para referência a escala diagramática de Phoma, que apresenta maiores características de tecido afetado com a escaldadura. A forma de avaliação foi a amostragem de folhas, coletando o 2° e 3° par de folhas no terço superior, inferior e médio da planta dos dois lados. A incidência de escaldadura total foi obtida pelo somatório de plantas consideradas com sintomas de queimadura e para medir a temperatura da parte aérea foi utilizado o termovisor TG 135 digital. A aplicação dos tratamentos foi efetuada através de aspersão com pulverizador costal, utilizando-se volume médio de calda equivalente a 200L ha¯¹. Os dados obtidos das características analisadas foram submetidas a análise de variância e as comparações de médias realizadas pelo teste Scott-Knott, à nível de 5 % de significância, por meio de software SISVAR®. Concluiu-se que a aplicação de carbonato de cálcio (CaCO3) é eficaz na proteção da lavoura de café contra a escaldadura, provocada pelo excesso de radiação solar. E a utilização do CaCO3 em 3 aplicações na concentração de 3% na mostrou-se superior no controle de escaldadura na lavoura de café provocada pelo excesso de radiação solar.

Título do Evento: 1ª Jornada Científica de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia1ª Jornada Científica de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia
Título dos Anais do Evento: Anais da Jornada Científica de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

FILHO, Nelson Delú; LUCAS, Tomas Carvalho. USO DO CARBONATO DE CÁLCIO NA PROTEÇÃO DE PLANTAS DE CAFÉ CONTRA ESCALDADURAS.. In: Anais da Jornada Científica de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia. Anais...Varginha(MG) Centro Universitário do Sul de Minas, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jeatec/446036-USO-DO-CARBONATO-DE-CALCIO-NA-PROTECAO-DE-PLANTAS-DE-CAFE-CONTRA-ESCALDADURAS. Acesso em: 31/05/2025