HANSENÍASE: DESVENDANDO ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E EPIDEMIOLÓGICOS NO NORDESTE BRASILEIRO

Publicado em 28/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0320-9

Título do Trabalho
HANSENÍASE: DESVENDANDO ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E EPIDEMIOLÓGICOS NO NORDESTE BRASILEIRO
Autores
  • Stephanie de Sousa Lima Costa
  • Francisco Rafael Monte Moreno
  • MARIA EDUARDA ROCHA FERRO
  • Higo José Néri da Silva
Modalidade
Estudos metodológicos ou de desenvolvimento (RESUMO)
Área temática
Vigilância em Saúde (epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador)
Data de Publicação
28/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jamedc/783959-hanseniase--desvendando-aspectos-socioeconomicos-e-epidemiologicos-no-nordeste-brasileiro
ISBN
978-65-272-0320-9
Palavras-Chave
Hanseníase, Aspectos Socioeconômicos, Epidemiologia
Resumo
INTRODUÇÃO: A hanseníase, uma das enfermidades mais antigas da humanidade, causada pela Mycobacterium leprae, tem sido um desafio contínuo para a saúde pública, especialmente no nordeste brasileiro. Este estudo foca no município de Codó, no Maranhão, que se destaca por sua alta incidência da doença, contrastando com a média estadual e nacional. OBJETIVO: Analisar o comportamento da hanseníase em Codó, avaliando as influências socioeconômicas na suscetibilidade à patologia, incluindo barreiras na promoção da saúde e o acesso ao sistema de saúde pela população local. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo do tipo ecológico, transversal, analisando dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2021 a 2022, incluindo variáveis como escolaridade, sexo, idade e raça. Estes registros foram analisados através de estatística simples. A pesquisa baseou-se em informações de artigos, revistas científicas e bases de dados online. RESULTADOS: Entre 2021 e 2022, foram registrados 165 casos de Hanseníase em Codó e 5.561 no Maranhão. Dentre os níveis de escolaridade analisados, constatou-se que 23,06% eram analfabetos e que 29,09% concluíram da 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental. Verificou-se, também, o índice de desenvolvimento humano de Codó (0,595), do Maranhão 0,639 e do Brasil 0,754. A distribuição por sexo mostrou 63,27% dos casos em homens e 36,72% em mulheres no Maranhão, enquanto em Codó foram 59,74% em homens e 40,25% em mulheres. Dentre as faixas etárias, destacou-se a faixa de 50 a 59 anos com 20,05% em Codó e a faixa de 40 a 49 anos com 18,75% no Maranhão. No que se refere à raça, 3,65% eram brancas, 13,3% eram pretas e 83,03% eram pardas. CONCLUSÃO: Os dados revelaram uma forte correlação entre o Índice de Desenvolvimento Humano em Codó, inferior à média nacional e estadual, e a alta incidência de hanseníase. Os resultados sugerem, ainda, uma relação direta entre indivíduos de meia-idade e a prevalência da hanseníase em Codó. Além disso, a grande porcentagem de baixa escolaridade e o baixo IDH, especialmente em zonas periféricas, indicam que a falta de informação e acesso à saúde contribuem para o agravamento e disseminação da doença. Ao difundir essas informações, a análise ressalta a necessidade de abordagens integradas que considerem fatores socioeconômicos e educacionais na incrementação da rede terapêutica contra a hanseníase.
Título do Evento
JAMEDC
Cidade do Evento
Codó
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Acadêmica de Medicina de Codó
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COSTA, Stephanie de Sousa Lima et al.. HANSENÍASE: DESVENDANDO ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E EPIDEMIOLÓGICOS NO NORDESTE BRASILEIRO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jamedc/783959-HANSENIASE--DESVENDANDO-ASPECTOS-SOCIOECONOMICOS-E-EPIDEMIOLOGICOS-NO-NORDESTE-BRASILEIRO. Acesso em: 16/07/2025

Trabalho

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