SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO MARANHÃO: UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO

Publicado em 28/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0320-9

Título do Trabalho
SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO MARANHÃO: UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO
Autores
  • Joao pedro Cardoso Soares De Azevedo
  • Nayara Michele Monteiro Sousa
  • Maria Eduarda Marques Paulo Vieira
  • Dayse Cristina Fernandes Barros
  • Higo José Néri da Silva
Modalidade
Estudos metodológicos ou de desenvolvimento (RESUMO)
Área temática
Vigilância em Saúde (epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador)
Data de Publicação
28/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jamedc/783949-sifilis-congenita-no-estado-do-maranhao--um-olhar-epidemiologico
ISBN
978-65-272-0320-9
Palavras-Chave
Perfil Epidemiológico, Sífilis Congênita, Variáveis Epidemiológicas.
Resumo
INTRODUÇÃO: A sífilis congênita, uma doença infecto-contagiosa causada pelo Treponema pallidum, é transmitida via placentária e representa um desafio significativo para a saúde pública. Este estudo visa determinar o perfil epidemiológico de pacientes com sífilis congênita no Maranhão, um estado brasileiro com alta prevalência da doença. OBJETIVO: O principal objetivo é traçar o perfil epidemiológico de pacientes com sífilis congênita no Maranhão, buscando fornecer uma base sólida para futuras ações de saúde pública. MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo ecológico, retrospectivo utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN) de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 referente ao estado do Maranhão. Analisou-se a idade materna, faixa etária do diagnóstico, sexo e realização do pré-natal pela gestante. RESULTADOS: O estudo revelou um predomínio de sífilis congênita em filhos de mães que realizaram o pré-natal, com um diagnóstico majoritário nos primeiros 6 dias de vida. Em 2019, 92,7% das mulheres diagnosticadas (649 mulheres) realizaram o pré-natal, em 2020 foram 86,8% (428 mulheres), e em 2021, 89,1% (189 mulheres). Todos os casos em 2019 (12 bebês), 95,8% em 2020 (481 bebês), e 94,4% em 2021 (203 bebês) foram diagnosticados nessa faixa etária. A incidência da doença não mostrou diferenças significativas entre os sexos, com proporções semelhantes de bebês do sexo masculino e feminino em todos os anos estudados. Houve uma predominância de casos em mães com idade entre 20-24 anos. Em 2019, houve 699 registros, com a maior proporção nesta faixa etária (33,33%). Em 2020, entre 491 mulheres, a faixa de 20-24 anos representou 32,17%, e em 2021, de um total de 213 mulheres, 34,74% estavam nessa faixa etária. A ocorrência da doença foi menos frequente em mulheres mais jovens (10-14 anos) e mais velhas (40-49 anos). A análise histórica de 2019 a 2021 indicou um decréscimo no número de diagnósticos, sugerindo que a redução de infecções por sífilis congênita possa estar relacionada com a implementação de políticas de saúde, como o aumento no número de testagens rápidas e ações itinerantes de saúde, que permitem o diagnóstico e tratamento precoce da doença. CONCLUSÃO: O estudo conclui que a sífilis congênita é uma realidade preocupante na Atenção Básica de Saúde no Maranhão, especialmente em mães jovens. A redução dos casos nos anos estudados sugere o impacto positivo das políticas de saúde implementadas. Este estudo oferece informações valiosas para futuras pesquisas e ações direcionadas ao combate da sífilis congênita.
Título do Evento
JAMEDC
Cidade do Evento
Codó
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Acadêmica de Medicina de Codó
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AZEVEDO, Joao pedro Cardoso Soares De et al.. SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO MARANHÃO: UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jamedc/783949-SIFILIS-CONGENITA-NO-ESTADO-DO-MARANHAO--UM-OLHAR-EPIDEMIOLOGICO. Acesso em: 05/06/2025

Trabalho

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