FOTO-GRAFIA: REGISTROS DE UM AMBIENTE COMO IMAGEM DE PERTENCIMENTO E MEMÓRIA AFETIVA – O PÁTIO INTERNO DA UNISUL, TUBARÃO/SC

Publicado em 05/12/2018 - ISSN: 2175-9162

Título do Trabalho
FOTO-GRAFIA: REGISTROS DE UM AMBIENTE COMO IMAGEM DE PERTENCIMENTO E MEMÓRIA AFETIVA – O PÁTIO INTERNO DA UNISUL, TUBARÃO/SC
Autores
  • Heloisa Juncklaus Preis Moraes
  • Luiza Liene Bressan da Costa
  • Ana Caroline Voltolini
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
GT 10 – IMAGINÁRIO, MEMÓRIA E RELAÇÕES DE AFETO
Data de Publicação
05/12/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ixsimfop/125169-foto-grafia--registros-de-um-ambiente-como-imagem-de-pertencimento-e-memoria-afetiva--o-patio-interno-da-unisul
ISSN
2175-9162
Palavras-Chave
imaginário; pertencimento; fotografia; obra de arte; imaginário acadêmico
Resumo
Quem já frequentou a Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina, campus de Tubarão, deve ter tido contato com seu jardim interno. Um lugar que se coloca como imagem de pertencimento e memória afetiva, rememorado pelas imagens compartilhadas. As fotos acabam “grafando” este laço social, de vínculo e pertencimento. Alinhada às discussões do Grupo de Pesquisa do Imaginário e Cotidiano, que tem suporte teórico-metodológico da perspectiva do Imaginário, propomos a refletir o pátio interno, em seus registros fotográficos compartilhados na página de uma rede social a partir da busca pelo tema “jardim Unisul”, os comentários e emoções suscitadas. O universo simbólico, do qual o Imaginário é matriz, evoca sentimentos atemporais e, nos propomos a discutir que sensações são despertadas e comentadas a partir de imagens. A imagem ativa a memória e traz à tona sentidos, sentimentos e sensações. A memória é um instrumento precioso em que o imaginário se manifesta e (re)constrói as ações simbólicas cotidianas. Absorvemos e carregamos durante nosso trajeto antropológico emoções, sensações, experiências que, em sua maioria, são motivadas por imagens. É a memória que permite ativar as sensações de um momento vivido, revisitando-o. Para Durand (2002, p. 403), “a memória – como imagem – é essa magia vicariante pela qual um fragmento existencial pode resumir e simbolizar a totalidade do tempo reencontrado”. Bressan Júnior destaca que a memória afetiva é “aquela composta por experiências emocionais e afetivas, constituindo um local onde um sentimento ressurge através de uma recordação” (2017, p. 74). As imagens que ativam a memória afetiva criam imagens outras de pertencimento, de sonhos, de vínculo e, também, saudosismo, contribuindo para que venham à tona os inúmeros processos de subjetivação e mobilização de símbolos e afetos. Wunenburger (2018) enfatiza como as imagens medeiam a percepção e a visão de mundo nos sistemas de representação individual ou coletivo, pois é a partir da imagem que “toda consciência tece suas relações com o mundo e com o sentido” (WUNENBURGER, 2018, p. 68). Podemos considerar as imagens que circulam nos mais diferentes suportes, seja nas redes sociais, na Literatura (MORAES e BRESSAN, 2018), constituem-se como uma política de estesia que promove a circulação de bens simbólicos e experiências de identificação e pertencimento, criando laços de memória e imagens em potência. Ao tratar a fotografia como arte, implica pensá-la, de acordo com Canton (2011), a memória como eterno presente. Nesse sentido, buscaremos discutir as relações entre imaginário, pertencimento, fotografia, obra de arte e imaginário acadêmico. Referências BRESSAN JUNIOR, Mario Abel. A memória afetiva e os telespectadores: um estudo do Canal Viva. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. PUC-RS. Tese de Doutorado. 2017. Disponível em http://hdl.handle.net/10923/10391. CANTON, katia. Tempo e Memória. [Coleção Temas da Arte Contemporânea]. São Paulo: Martins Fontes, 2011. DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. São Paulo: Martins Fontes, 2002. MORAES, Heloisa Juncklaus Preis; BRESSAN, Luiza Liene. A terra prometida: do núcleo mitêmico à estesia. In: ARAÚJO, Denize et al (orgs). Imag(em)inário: imagens e imaginário na Comunicação. Editora Página 42, 2018. p. 364-383. WUNENBURGER, Jean-Jacques. A árvore de imagens. Intexto, Porto Alegre, UFRGS, n.41, p. 58-69, jan./abr. 2018.
Título do Evento
IX SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NA ATUAL CONJUNTURA NACIONAL e VII Seminário Regional do Proesde Licenciaturas
Cidade do Evento
Tubarão
Título dos Anais do Evento
Anais do IX SIMFOP - Simpósio Nacional sobre Formação de Professores: a Educação Brasileira na atual conjuntura Nacional e VII Seminário Regional do Proesde Licenciaturas
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MORAES, Heloisa Juncklaus Preis; COSTA, Luiza Liene Bressan da; VOLTOLINI, Ana Caroline. FOTO-GRAFIA: REGISTROS DE UM AMBIENTE COMO IMAGEM DE PERTENCIMENTO E MEMÓRIA AFETIVA – O PÁTIO INTERNO DA UNISUL, TUBARÃO/SC.. In: Anais do IX SIMFOP - Simpósio Nacional sobre Formação de Professores: a Educação Brasileira na atual conjuntura Nacional e VII Seminário Regional do Proesde Licenciaturas. Anais...Tubarão(SC) UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ixsimfop/125169-FOTO-GRAFIA--REGISTROS-DE-UM-AMBIENTE-COMO-IMAGEM-DE-PERTENCIMENTO-E-MEMORIA-AFETIVA--O-PATIO-INTERNO-DA-UNISUL. Acesso em: 02/08/2025

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