A CONDIÇÃO HUMANA E O PREJUÍZO DA AUTONOMIA: UMA LEITURA DE “A SITUAÇÃO HUMANA” DE ALDOUS HUXLEY

Publicado em 05/12/2018 - ISSN: 2175-9162

Título do Trabalho
A CONDIÇÃO HUMANA E O PREJUÍZO DA AUTONOMIA: UMA LEITURA DE “A SITUAÇÃO HUMANA” DE ALDOUS HUXLEY
Autores
  • Gisele da Silva Rezende da Rosa
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
GT 14 – POLÍTICA, DIREITOS HUMANOS, MÍDIA E EDUCAÇÃO
Data de Publicação
05/12/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ixsimfop/124642-a-condicao-humana-e-o-prejuizo-da-autonomia--uma-leitura-de-a-situacao-humana-de-aldous-huxley
ISSN
2175-9162
Palavras-Chave
Situação Humana, Autonomia, Consciência Reflexiva.
Resumo
INTRODUÇÃO Este ensaio tem como objetivo oportunizar uma reelaboração da consciência de forma reflexiva por meio dos textos apresentados por Aldous Huxley na Conferência de 1959 sobre a Situação Humana, como um panorama político da sociedade que trouxeram inquietações para todos os indivíduos, e cujas singularidades se desfazem quando em determinado aspecto, se assemelham na alienação consentida, mas não compreendida. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia aqui utilizada será de refletir sobre o conceito de autonomia por meio da análise do texto: A Situação Humana de Huxley apresentado na Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, Conferência de 1959. DISCUSSÃO Por meio da escola, procuramos superar obstáculos de uma realidade muitas vezes externa a nós, mas que também ajudamos a produzir. Quem pode garantir uma compreensão global do conhecimento? Diariamente o educador sugere um pensamento pessoal, buscando atender tanto ao currículo escolar, como o que demanda a sociedade, e é também com isto que novos paradigmas são criados e cimentados na prática educacional de maneira irrefletida. Dentre questões relevantes que Huxley aponta neste texto, está a crise na modernidade e inquietações recorrentes em relação ao que a educação se transformou. Houve um declínio cultural e uma desagregação humana, que cada vez mais evidencia a crise no humanismo. Por meio das categorias discutidas da educação integrada, o homem e seu planeta e mais natureza na arte, nutre uma preocupação, para com a redução da liberdade humana progressivamente. Segundo o autor, são inúmeras forças impessoais que conduzem indivíduos suscetíveis ao processo de controle consentido. Percebe numa educação integrada, a possibilidade de compreender os obstáculos que a sociedade constrói ao longo de sua evolução, inclusive em relação a sua restrição de liberdade. Quem somos? Segundo Huxley, é um primeiro problema humano fundamental que poderia aproximar o sujeito de uma consciência fértil, no sentido de produtiva. Esta questão filosoficamente, reflete qual visão de mundo temos e consequentemente o porquê interagimos e vemos o mundo de determinada forma, e não como um organismo vivo. Qual a natureza da natureza humana? A natureza humana foi construída socialmente e é por meio da qual recebemos instruções de comportamento. Logo, esta questão explica quem somos, e resumisse a animais que possuem consciência social, praticamente corporativa. A oposição aos demais animais está na capacidade de refletir sobre nossas ações, mas que também não nos obriga a exercer, na medida que qualificamos o pensar o pensamento como uma experiência de liberdade. Como devemos nos relacionar com o mundo? É uma questão capciosa pois a resposta precisa estar de comum acordo com o que foi estabelecido socialmente, a menos que o indivíduo venha a se isolar dos demais sujeitos. Vivemos na contemporaneidade um momento de crise da própria consciência, em razão da natureza formativa a qual fomos submetidos ainda na primeira infância. Por isso a educação é tão elencada a uma esperança de transformação, pois tanto poderia atuar no melhoramento da relação do homem e seu planeta, como pode restringir sua reflexão sobre isso. CONCLUSÕES Perdeu-se o momento de um diálogo quando ocorreu a crise do humanismo na modernidade. Para Huxley, há uma necessidade de que o indivíduo com especialização acadêmica, deve poder criar pontes entre os diferentes conhecimentos, permitindo assim uma relação com a realidade. A Modernidade oportunizou conhecer o mundo por meio da experiência, mas esta muitas vezes se descaracterizou no processo histórico. Conceitos como autonomia e liberdade se restringiram a conceitos adulterados. E se a Educação não puder agir de modo a possibilitar uma reelaboração da consciência, o indivíduo na sua singularidade não o fará. REFERÊNCIAS HUXLEY, Aldous. A situação humana. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul (Globo Livros), 2016. FOMENTO Capes/Fapesc.
Título do Evento
IX SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NA ATUAL CONJUNTURA NACIONAL e VII Seminário Regional do Proesde Licenciaturas
Cidade do Evento
Tubarão
Título dos Anais do Evento
Anais do IX SIMFOP - Simpósio Nacional sobre Formação de Professores: a Educação Brasileira na atual conjuntura Nacional e VII Seminário Regional do Proesde Licenciaturas
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ROSA, Gisele da Silva Rezende da. A CONDIÇÃO HUMANA E O PREJUÍZO DA AUTONOMIA: UMA LEITURA DE “A SITUAÇÃO HUMANA” DE ALDOUS HUXLEY.. In: Anais do IX SIMFOP - Simpósio Nacional sobre Formação de Professores: a Educação Brasileira na atual conjuntura Nacional e VII Seminário Regional do Proesde Licenciaturas. Anais...Tubarão(SC) UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ixsimfop/124642-A-CONDICAO-HUMANA-E-O-PREJUIZO-DA-AUTONOMIA--UMA-LEITURA-DE-A-SITUACAO-HUMANA-DE-ALDOUS-HUXLEY. Acesso em: 07/06/2025

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