DOI
10.29327/ix-neurocor-463085.895978  
Título do Trabalho
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, UMA VISÃO ÉTICA
Autores
  • GUILHERME NOBRE NOGUEIRA
  • Isabela Alves Raymundo
  • Rafaela Fernandes Gonçalves
  • Gustavo Rassier Isolan
Modalidade
Resumo
Área temática
Neurologia
Data de Publicação
01/11/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ix-neurocor-463085/895978-transtorno-do-espectro-autista-uma-visao-etica
ISSN
27646645
Palavras-Chave
bioética; ética; diagnóstico precoce; transtorno do espectro autista.
Resumo
Introdução: Apesar dos avanços na bioética, ainda há lacunas notáveis em pesquisas científicas relacionadas ao TEA e à ética. As intervenções terapêuticas e a necessidade de equilibrar benefícios e bem-estar dos pacientes permanecem desafios éticos cruciais. A inclusão, autonomia e confidencialidade são aspectos fundamentais a serem considerados, assim como a realização de um tratamento individualizado e multidisciplinar, com estimulação precoce dos pacientes, junto à avaliação contínua da qualidade de vida dos indivíduos com TEA. Objetivo: Analisar a ética do diagnóstico do autismo, a avaliação das implicações éticas das intervenções terapêuticas, e a autonomia das pessoas com autismo. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa em bases de dados como PubMed, Embase e Cochrane, utilizando as palavras-chave "Transtorno do Espectro Autista", "ética", "bioética" e "diagnóstico precoce". Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos, em revistas de qualis A4 ou superior. A análise focou em estudos que discutiam considerações éticas no diagnóstico precoce, testes genéticos, intervenções terapêuticas e participação em pesquisas. Resultados: O diagnóstico precoce pode ser benéfico, permitindo intervenções precoces que melhoram os resultados para as crianças diagnosticadas, mas também pode levar à estigmatização e tratamentos desnecessários. Testes genéticos, embora úteis para identificar fatores de risco, levantam preocupações sobre privacidade e discriminação genética. A intervenção precoce, embora potencialmente benéfica, pode resultar em pressão excessiva sobre a criança e sua família, e algumas intervenções ainda carecem de comprovação de eficácia. A participação em pesquisas é vital para o avanço no entendimento e tratamento do TEA, mas envolve questões de consentimento informado e proteção dos direitos dos participantes. Discussão: Os desafios éticos nas intervenções terapêuticas no TEA demandam uma análise cuidadosa para equilibrar benefícios e possíveis danos. Garantir inclusão e autonomia, além de fornecer informações compreensíveis, é essencial para a qualidade de vida dos indivíduos com TEA. Conclusão: A inclusão, autonomia e acesso a informações adequadas são pilares fundamentais para a participação plena na sociedade. A confidencialidade em pesquisas genéticas e a individualização do tratamento refletem a complexidade ética do TEA. Promover uma sociedade inclusiva e livre de discriminação é crucial para respeitar integralmente os direitos dos indivíduos com TEA. A comunicação e a tomada de decisões devem garantir que as vozes das pessoas com TEA sejam ouvidas e respeitadas. Este capítulo busca contribuir para um entendimento aprimorado das questões éticas no TEA, destacando a necessidade de contínuo diálogo, pesquisa e aprimoramento das práticas, guiados por princípios éticos sólidos e compassivos.
Título do Evento
IX NEUROCOR
Cidade do Evento
Marília
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Neurocor: Liga Acadêmica de Neurologia, Neurocirurgia e Neurociências da UNIMAR e Liga Acadêmica de Cardiologia da UNIMAR
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

NOGUEIRA, GUILHERME NOBRE et al.. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, UMA VISÃO ÉTICA.. In: Anais do Congresso Neurocor. Anais...Marília(SP) Universidade de Marília, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ix-neurocor-463085/895978-TRANSTORNO-DO-ESPECTRO-AUTISTA-UMA-VISAO-ETICA. Acesso em: 06/07/2025

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