ALGAS CALCIFICADAS VERMELHAS: UMA BREVE DISCUSSÃO ACERCA DA INFLUÊNCIA DE SUA QUÍMICA EM SUAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS

Amanda Cunha de Souza Coração; Valeria Laneuville Teixeira; JOEL CAMPOS DE PAULA

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Trabalho

DOI

10.29327/9786559419074.490640

Título do Trabalho

ALGAS CALCIFICADAS VERMELHAS: UMA BREVE DISCUSSÃO ACERCA DA INFLUÊNCIA DE SUA QUÍMICA EM SUAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS

Autores

Amanda Cunha de Souza Coração
Valeria Laneuville Teixeira
JOEL CAMPOS DE PAULA

Modalidade

Resumo

Área temática

CIENTÏFICO (pesquisa)

Data de Publicação

25/11/2022

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ivsppgbio/490640-algas-calcificadas-vermelhas--uma-breve-discussao-acerca-da-influencia-de-sua-quimica-em-suas-relacoes-ecologicas

ISBN

978-65-5941-907-4

Palavras-Chave

Metabolitos Secundários, Ecologia de Algas Calcificadas, Interação Ecológica

Resumo

Macroalgas vermelhas calcificadas apresentam uma distribuição global e constituem o grupo mais diverso de algas calcificadas conhecidas. Estas algas apresentam elevada importância ecológica em ambientes marinhos como estruturadoras e como recurso nutricional, a despeito de serem revestidas por carbonato de cálcio e produzirem metabólitos secundários que podem apresentar múltiplas atividades ecológicas. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é realizar uma breve revisão da ecologia química das algas calcificadas. A revisão consistiu na busca por artigos com enfoque em ecologia química de algas calcificadas vermelhas nas bases de dados Science Direct®, Scielo®, Google Scholar®, Web of Science® e Scopus®. As seguintes palavras-chave foram utilizadas: “calcareous red algae”, “calcified red algae”, “chemical ecology of calcified red algae”, “dynamics of calcified red macroalgae in the benthos”, “natural products calcified red algae”. Sete trabalhos encontrados com macroalgas de talo ereto visavam avaliar as interações ecológicas, mas nenhum destes indicou as possíveis classes químicas relacionadas a estas interações. As espécies do gênero Galaxaura (Galaxauraceae) não evitaram o seu consumo por Dolabella auriculata (lesma marinha) ou Diadema antillarum (ouriço do mar). No entanto, há registros da alga vermelha da mesma família, Tricleocarpa fragilis (Linnaeus) Huisman & R.A.Townsend, ter ação anti-herbivoria para peixes como Zebrasoma flavescens. Com relação à incrustação, a espécie Jania rubens (Linnaeus) J.V.Lamouroux (Corallinaceae) apresentou atividade anti-incrustante contra o mexilhão Perna perna. Em se tratando de algas calcárias de talo crostoso, a ação ecológica registrada foi a facilitação para o assentamento e recrutamento de larvas de corais. Cabe salientar que os compostos de macroalgas vermelhas calcificadas são, na maioria, estudados para fins medicinais e apresentam atividade biológica como anti-tumoral, anti-helmíntica, neurotóxica, antifúngica, propriedade reguladora de atividade mitocondrial, etc. As informações obtidas nesta pesquisa e o papel ecológico das algas vermelhas calcificadas demonstram que seus produtos naturais podem ter uma atuação importante nas relações interespecíficas, assim como, o baixo número de artigos recuperados evidencia a necessidade de mais estudos ecológicos sobretudo experimentais para compreensão adequada das interações destas algas e seu papel como promotora de biodiversidade.

Título do Evento: IV Simpósio do PPGBIO
Título dos Anais do Evento: Anais do Simpósio do PPGBIO: uma década de contribuições à biodiversidade
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI

Como citar

CORAÇÃO, Amanda Cunha de Souza; TEIXEIRA, Valeria Laneuville; PAULA, JOEL CAMPOS DE. ALGAS CALCIFICADAS VERMELHAS: UMA BREVE DISCUSSÃO ACERCA DA INFLUÊNCIA DE SUA QUÍMICA EM SUAS RELAÇÕES ECOLÓGICAS.. In: Anais do Simpósio do PPGBIO: uma década de contribuições à biodiversidade. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UNIRIO, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IVSPPGBIO/490640-ALGAS-CALCIFICADAS-VERMELHAS--UMA-BREVE-DISCUSSAO-ACERCA-DA-INFLUENCIA-DE-SUA-QUIMICA-EM-SUAS-RELACOES-ECOLOGICAS. Acesso em: 14/05/2025