UMA DISCUSSÃO POLÍTICA: INDEPENDÊNCIA, IMPRENSA E REPÚBLICA NO FIM DO PRIMEIRO REINADO (1828-1831)

Edson José de Meneses Alves

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Resumo

Título do Trabalho

UMA DISCUSSÃO POLÍTICA: INDEPENDÊNCIA, IMPRENSA E REPÚBLICA NO FIM DO PRIMEIRO REINADO (1828-1831)

Autores

Edson José de Meneses Alves

Modalidade

Apresentação de comunicação

Área temática

02 - Cultura dos impressos, projetos de independências e mundos letrados (Silvana Mota Barbosa - UFJF)

Data de Publicação

04/07/2022

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ivseoivencontroposgraduandos/480487-uma-discussao-politica--independencia-imprensa-e-republica-no-fim-do-primeiro-reinado-(1828-1831)

ISBN

978-65-5941-738-4

Palavras-Chave

Independência, Imprensa;, República, Antonio Borges da Fonseca.

Resumo

Este presente trabalho tem como objetivo discutir a independência do Brasil no olhar do publicista Antonio Borges da Fonseca através da imprensa periódica, utilizando como base os jornais “Abelha Pernambucana” (1829-1830) e “O Republico” (1830-1831). A imprensa foi o principal palco das discussões políticas do século XIX, sendo ela utilizada por redatores de diferentes posições políticas para proferir suas opiniões, bem como, influenciar outras pessoas e conseguir mais assinantes para seus periódicos. Foi através dos jornais que vários debates políticos foram endossando a disputa entre monarquistas e republicanos, centralizadores e federalistas, absolutistas e constitucionais. Segundo Bruno Câmara, a imprensa pernambucana foi um "legítimo palco das lutas políticas no Império, estando vinculada às disputas políticas entre as facções e a mobilização da opinião pública” (C MARA, 2013, p. 151). A partir desta premissa, convém conhecermos de forma breve a história da imprensa em terras brasileiras e, sobretudo, da imprensa republicana no Brasil. A partir do decreto real de 1808, que permitiu a edição e publicação de periódicos no Brasil, o número de panfletos cresceu de forma lenta até atingir a década de 1820. A partir desta década, começaram a surgir, cada vez mais, números e mais números de jornais de norte a sul do país em virtude de alguns temas centrais que precisavam ser colocados em prática, sendo um dos principais a independência do Brasil. Para Borges da Fonseca, citando também outro publicista, Frei Caneca, o Brasil, de fato, havia adquirido a sua independência, mas ainda não era um país que precisaria de uma constituição sem a intervenção de um membro português. Para isso, se utiliza do sistema republicano como grande arma para fomentar o debate político brasileiro e elevar as discussões a outros patamares, incluindo uma revolução que derrubaria o imperador. Diante disso, essa pesquisa tem sua justificativa em apresentar para os pesquisadores que, apesar do movimento de independência ter se constituído, anos depois ainda havia debates sobre a forma como ela foi realizada e o sistema político escolhido para o novo país. A metodologia se baseia em uma pesquisa qualitativa, na qual, pretende-se analisar as discussões em torno dos dois jornais já supracitados, bem como outros que complementam a discussão, como o “Typhis Pernambucano”, de Frei Caneca. A metodologia do presente trabalho se encontra nos estudos do que chamamos hoje de “Nova História Política”, uma história “vista de baixo”, que busca apresentar um outro olhar sobre disputas políticas a partir de figuras que não estavam no poder ou que não eram das elites. Quanto ao método, trabalhamos com o modo qualitativo, assim, ao fazer a análise dos dois jornais supracitados, percebeu-se uma difusão de ideais políticas, tais como a própria ideia de república, mencionado anteriormente, bem como termos relacionados: liberdade política, autonomia e federalismo. Neste trabalho contaremos com as menções aos movimentos republicanos de 1817 e 1824 ocorridos em Pernambuco e nas províncias do “Norte”. A justificativa está em demonstrar a importância de conhecer o antepassado republicano brasileiro, presenciar como foram os processos articulados até chegar ao objetivo final que era depor a Monarquia e instalar a República. Foi através da imprensa que essas ideias políticas foram se prosperando.

Título do Evento: IV Encontro de Pós-Graduandos da Sociedade de Estudos do Oitocentos (SEO)
Título dos Anais do Evento: Anais do IV Encontro de Pós-Graduandos da Sociedade de Estudos do Oitocentos (SEO)
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ALVES, Edson José de Meneses. UMA DISCUSSÃO POLÍTICA: INDEPENDÊNCIA, IMPRENSA E REPÚBLICA NO FIM DO PRIMEIRO REINADO (1828-1831).. In: Anais do IV Encontro de Pós-Graduandos da Sociedade de Estudos do Oitocentos (SEO). Anais...Campinas(SP) Unicamp, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IVSEOIVEncontroPosGraduandos/480487-UMA-DISCUSSAO-POLITICA--INDEPENDENCIA-IMPRENSA-E-REPUBLICA-NO-FIM-DO-PRIMEIRO-REINADO-(1828-1831). Acesso em: 20/06/2025