DERMOVILITE EM EQUINO – RELATO DE CASO

Publicado em 16/12/2021 - ISBN: 978-65-5941-477-2

Título do Trabalho
DERMOVILITE EM EQUINO – RELATO DE CASO
Autores
  • Claudinei Henriques Gonçalves
  • Ana Flávia Andrade Reis
  • Igor Malta De Rezende
  • Heloísa de Paula Pedroza
  • Antonio Catunda
Modalidade
Relato de Caso
Área temática
Clínica e Cirurgia
Data de Publicação
16/12/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ivjavetunipaclafaiete/424858-dermovilite-em-equino--relato-de-caso
ISBN
978-65-5941-477-2
Palavras-Chave
casco, cavalo, podridão de ranilha
Resumo
GONÇALVES, Claudinei Henriques1*; REIS, Ana Flávia Andrade1; REZENDE, Igor Malta de¹; PEDROZA, Heloísa de Paula²; PINHO NETO, Antônio Catunda2 ¹ Graduando(a) em Medicina Veterinária, UNIPAC – Lafaiete, MG ² Professor(a) do curso de Medicina Veterinária, UNIPAC – Lafaiete, MG *E-mail: claudinei.vet25@gmail.com A ranilha do cavalo é apresenta consistência semelhante à borracha, firme e flexível. Geralmente o sulco central da ranilha é bastante raso, porém animais com exercício limitado e/ou problema no casco podem apresentar esse sulco aprofundado, o que pode vir a ocasionar problemas, tais como a dermovilite. O objetivo do presente trabalho é descrever um caso de dermovilite em equino. Uma égua da raça Campolina, 6 anos de idade, foi atendida com a queixa principal de claudicação no membro torácico direito, com evolução de uma semana. Ao exame físico, o animal apresentou todos os parâmetros fisiológicos sem alterações dignas de nota. Durante a inspeção estática, observou-se aumento de volume em todo o membro torácico direito (MTD) e odor pútrido vindo do casco. Os cascos não estava balanceado corretamente, indicando ausência de casqueamento periódico. Durante a inspeção do casco, observou-se destruição das estruturas anatômicas principalmente no sulco central da ranilha, com presença de miíase e exsudato enegrecido. No teste da pinça de casco, o animal apresentava bastante sensibilidade na ranilha do MTD. Durante a inspeção dinâmica, observou-se claudicação grau III (I a IV, Stashak) do MTD. Apesar de não manifestar claudicação, os outros cascos do animal também apresentavam sulco central da ranilha profundo. De acordo com o tratador, fazia aproximadamente dois meses que o animal havia passado a ficar exclusivamente na baia. Segundo ele, a redução da mão de obra na propriedade havia afetado diretamente no manejo dos animais, principalmente na limpeza das baias, que não era feita de forma regular, assim como nos cuidados diários com o casco. A baia na qual ficava o animal, apresentava-se com a cama bastante úmida e suja. Diante disso, o animal foi diagnosticado com podridão de ranilha ou dermovilite. Foi feita a limpeza com limpador de casco de todos os cascos. Em seguida, procedeu-se com a retirada das larvas de miíase, limpeza local e pedilúvio com iodo do casco do MTD. Para então ser feito um curativo com um chumaço de gaze embebido com iodo cobrindo a ranilha, envolto por atadura e esparadrapo para impermeabilizar o casco como um todo. Foi recomendada a limpeza, pedilúvio e troca diária do curativo, administração de fenilbutazona (4,4 mg/kg, IV, s.i.d, 3 dias) e sulfametoxazol com trimetoprim (15 mg/kg, IV, s.i.d, 5 dias). Para a redução do aumento de volume foi recomendado 15 min de ducha no membro afetado. Foi indicado o casqueamento regular, limpeza diária da baia e troca adequada da cama, associada à uma mudança de manejo para o sistema semi-intensivo. O animal apresentou melhora significativa um mês após a reavaliação. Condições úmidas e não higiênica dos estábulos, negligência nos cuidados diários do casco e falta de exercício, são os fatores predisponentes para a dermovilite. A falta de exercício e casqueamento contribuíram para a elevação dos talões e uma diminuição na pressão da ranilha, culminando com o aprofundamento do sulco central, predispondo o acúmulo de sujidades. Esse fato associado com o excesso de umidade e a falta de higiene da baia, propiciaram o ambiente ideal para o desenvolvimento de processos fermentativos e a proliferação de microorganismos. O manejo adequado é fundamental para a prevenção da dermovilite em equinos.
Título do Evento
II Web Congresso Mineiro de Medicina Veterinária – COMVET e IV Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária (JAVET)
Título dos Anais do Evento
Anais do II Web Congresso Mineiro de Medicina Veterinária: COMVET e IV Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária (JAVET)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GONÇALVES, Claudinei Henriques et al.. DERMOVILITE EM EQUINO – RELATO DE CASO.. In: Anais do II Web Congresso Mineiro de Medicina Veterinária: COMVET e IV Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária (JAVET). Anais...Conselheiro Lafaiete(MG) UNIPAC, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IVJAVETUNIPACLAFAIETE/424858-DERMOVILITE-EM-EQUINO--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 20/05/2025

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