A ABORDAGEM DA EQUIPE PRÉ-HOSPITALAR AO PACIENTE COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UM RELATO DE CASO

Elton Ricardson Soares Da Silva; Clara Vitória Barbosa da Silva; Mara Aparecida Do Nascimento; Maria Izadora Domingos de Andrade; Maria Eduarda Cirilo da Silva; JOAO PAULO DA SILVA

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Trabalho

Título do Trabalho

A ABORDAGEM DA EQUIPE PRÉ-HOSPITALAR AO PACIENTE COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UM RELATO DE CASO

Autores

Elton Ricardson Soares Da Silva
Clara Vitória Barbosa da Silva
Mara Aparecida Do Nascimento
Maria Izadora Domingos de Andrade
Maria Eduarda Cirilo da Silva
JOAO PAULO DA SILVA

Modalidade

Resumo

Área temática

ENFERMAGEM

Data de Publicação

20/12/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/iv-semana-de-ciencias-e-tecnologia-da-faculdades-fama-504886/1030523-a-abordagem-da-equipe-pre-hospitalar-ao-paciente-com-transtorno-do-espectro-autista--um-relato-de-caso

ISBN

978-65-272-0978-2

Palavras-Chave

transtorno do espectro autista, assistência pré-hospitalar, autismo

Resumo

Introdução: O transtorno do aspecto autista (TEA), é uma condição neurobiológica caracterizada por gerar atrasos no desenvolvimento, coordenação motora, motricidade, além de interferir na capacidade comunicativa, na interação social e comportamental manifestadas ainda nos primeiros anos de vida da criança. O paciente com TEA enfrenta diversos desafios, dentro de sua individualidade, onde alguns vivenciam a hipersensibilidade, lidando com estímulos sensoriais de forma intensa, enquanto outros apresentam hipossensibilidade, além do mais, poderão apresentar hiperfoco, comportamentos repetitivos, dentre outras coisas. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada no atendimento a um paciente com transtorno do espectro autista, nível 3 de suporte, realizado por uma equipe de suporte avançado do serviço de atendimento móvel de urgência e emergência (SAMU). Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da abordagem da equipe do SAMU, utilizando-se da revisão de prontuário e entrevistas, além de uma revisão do tipo integrativa a artigos a cerca do TEA nas bases de dados de bibliotecas virtuais. Resultados e discussão: Familiares do paciente, masculino, 22 anos, aciona o SAMU, de uma cidade do sertão de Pernambuco, em agosto de 2024, relatando queda da própria altura com lesão corto contusa em membro inferior direito com sangramento ativo. Ao chegar no local, a equipe defronta-se com um ambiente hostil, onde ao se deparar com a presença dos profissionais, luzes e ruídos da viatura, o paciente apresentou agitação psicomotora significativa. Além de não colaborativo, não verbalizava, impossibilitando assim, que fosse realizada a avaliação primária pelos socorristas. Seguindo o protocolo da instituição, devido a agitação, é solicitado apoio a polícia militar (PM), para garantir a segurança dos integrantes. Enquanto aguardava o apoio, foi realizado, através da anamnese com os familiares, coleta a informação que o jovem era diagnóstico com TEA, nível III de suporte. Com a chegada da PM a situação evoluía para uma situação mais crítica onde, quanto mais pessoas se aproximavam do paciente, aumentava gradativamente a ineficácia do atendimento, justificada por algumas sintomatologias do paciente com TEA como: Déficits na comunicação verbal e não verbal, Baixa resposta a aberturas sociais, Agressividade em momentos de estresse. Em comum acordo com familiares, foi realizado contenção mecânica, com o apoio do corpo de bombeiros militar e realizado a administração de benzodiazepínicos conforme prescrição médica, foi interrompida a contenção e optado por aguardar o efeito da medicação. Sem obter êxito, foi realizada nova contenção e administrado novos sedativos, conforme prescrito pelo médico. Após, o efeito desejado, o paciente foi removido a unidade hospitalar de referência, onde foi realizada a sutura da lesão em membro inferior. Considerações finais: O paciente com TEA nível III de suporte, exige um apoio substancial, devido a limitação à interação social, inflexibilidade comportamental, o que pondera a reação hostil do paciente com a equipe. Em virtude da alta incidência de pessoas com TEA, torna-se imprescindível a capacitação das equipes do pré-hospitalar visando um atendimento humanizado com uma abordagem sensível, inclusiva e adaptável as necessidades individuais de cada paciente.

Título do Evento: IV Semana de Ciências e Tecnologia da Faculdades FAMA
Cidade do Evento: Serra Talhada
Título dos Anais do Evento: Anais da Semana de Ciências e Tecnologia da Faculdades Aggeus Magalhães FAMA - Métodos inadequados do emagrecimento: Consequências ocultas para a saúde
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Elton Ricardson Soares Da et al.. A ABORDAGEM DA EQUIPE PRÉ-HOSPITALAR AO PACIENTE COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UM RELATO DE CASO.. In: Anais da Semana de Ciências e Tecnologia da Faculdades Aggeus Magalhães FAMA - Métodos inadequados do emagrecimento: Consequências ocultas para a saúde. Anais...Serra Talhada(PE) FAMA, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iv-semana-de-ciencias-e-tecnologia-da-faculdades-fama-504886/1030523-A-ABORDAGEM-DA-EQUIPE-PRE-HOSPITALAR-AO-PACIENTE-COM-TRANSTORNO-DO-ESPECTRO-AUTISTA--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 02/08/2025