IDOSOS COM HANSENÍASE: A EPIDEMIOLOGIA DO BRASIL ENTRE 2017 A 2022

Publicado em 06/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0034-5

DOI
10.29327/1335560.1-3  
Título do Trabalho
IDOSOS COM HANSENÍASE: A EPIDEMIOLOGIA DO BRASIL ENTRE 2017 A 2022
Autores
  • Camila Campos De Oliveira
  • Geovana Pereira Braga Batista
  • Lara Brandão Carrijo
  • Gabriela Cunha Fialho Cantarelli Bastos
  • JULIANA JUNQUEIRA MARQUES TEIXEIRA
Modalidade
Resumo
Área temática
Clínica médica
Data de Publicação
06/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iv-congresso-medico-academico-albert-einstein-352829/716870-idosos-com-hanseniase--a-epidemiologia-do-brasil-entre-2017-a-2022
ISBN
978-65-272-0034-5
Palavras-Chave
Epidemiologia; Hanseníase; Saúde do Idoso.
Resumo
INTRODUÇÃO: Hanseníase é uma doença crônica ocasionada pelo Mycobacterium leprae, com tropismo para pele e nervos. No Brasil, segundo país do mundo com maior incidência de casos, estima-se a detecção de 28 mil casos por ano, segundo o Ministério da Saúde. O país se encontra em transição de estrutura etária, o que resulta na necessidade de atenção especial à saúde do grupo social dos idosos e, segundo o IBGE, em 2022, 10,5% da população total do Brasil é composta por essa faixa etária. O objetivo desse trabalho foi avaliar a hanseníase em idosos. (1,2) METODOLOGIA: Estudo epidemiológico quantitativo, com análise de dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2017 a 2022, referente a notificação de hanseníase em idosos no Brasil. Analisou-se: idade, região de notificação, sexo, raça, grau de incapacidade, forma clínica em notificação e classe operacional ao diagnóstico. RESULTADOS: No período analisado, foram notificados 183.257 casos de hanseníase no Brasil, sendo 46.804 (25,54%) em idosos. Nesse período, a faixa etária 60 a 69 anos possuiu a maior quantidade de casos, 28.251 (60,36%), seguida por 70 a 79 anos, com 13.942 (29,79%) e 80 anos ou mais, com 4.611 (9,85%). O sexo masculino possui 61,71% (28.883) dos casos totais e representa a maior porcentagem nas três classificações de idades. O Nordeste foi a região com maior quantidade de casos, 21.022 (44,91%), seguido pelo Centro-Oeste, 8.900 (19,01%), Sudeste, 7.981 (17,05%), Norte, 6.943 (14,83%) e Sul, 1.958 (4,18%). Entretanto, os estados com maior e menor notificação são Mato Grosso, 5.325 (11,38%) e Amapá, 120 (0,26%), respectivamente. A raça mais acometida foi a parda, com 25.175 casos (53.79%) e a indígena a menos acometida, com 199 (0,42%). A classe operacional predominante foi a multibacilar (MB), com 39.776 (84,98%) casos; a paucibacilar (PB) registrou 6.992 casos (14,94%) e 36 foram ignorados. A forma clínica dimorfa e virchowiana apresentaram 24.088 (51,46%) casos e 9.669 (20,66%) casos, respectivamente; essas formas são consideradas contagiosas e esta última o principal foco de transmissão, quando não tratada. As formas indeterminada e tuberculoide representam, juntas, 8.110 (17,33%) casos, e notificações ignoradas/ em branco e não classificadas correspondem a 4.937 (10,55%) casos. Em relação ao grau de incapacidade, o grau zero correspondeu a 19.430 (41,51%) notificações, o grau I 14.207 (30,35%) casos, o grau II 6.382 (13,63%), porém, 6.785 (14,5%) foram deixados em branco ou não avaliados. (5) CONCLUSÃO: No Brasil, entre 2017 e 2022, foi identificado que, entre os idosos, a faixa etária de 60 a 69 anos, o sexo masculino, a etnia parda e a região do Nordeste foram os mais afetados. Houve predominância da classe operacional MB, da forma clínica dimorfa e do grau zero de incapacidade. REFERÊNCIAS: ??1. Fischer M. Leprosy – an overview of clinical features, diagnosis, and treatment. JDDG - Journal of the German Society of Dermatology. 2017;15(8). ?2. Rocha MCN, Nobre ML, Garcia LP. Características epidemiológicas da hanseníase nos idosos e comparação com outros grupos etários, Brasil (2016-2018). Cad Saude Publica. 2020;36(9). ?3. Maria K, Fonseca D, Araújo A, Carlos F, Lana F, Ferreira De Araújo Paz L, et al. HANSENÍASE: A VISIBILIDADE DA DOENÇA NO IDOSO. Anais CIEH. 2015;2(1). ?4. RIPSA. REDE Interagencial de Informação para a Saúde -Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. Organização Pan-Americana da Saúde. 2008; 5. Brasil. Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Casos de Hanseníase - Desde 2001 (SINAN). https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/casos-de-hanseniase-desde-2001-sinan/.
Título do Evento
IV Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Cidade do Evento
São Paulo
Título dos Anais do Evento
Anais do Quarto Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

OLIVEIRA, Camila Campos De et al.. IDOSOS COM HANSENÍASE: A EPIDEMIOLOGIA DO BRASIL ENTRE 2017 A 2022.. In: Anais do Quarto Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein. Anais...Sao Paulo(SP) FICSAE - Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iv-congresso-medico-academico-albert-einstein-352829/716870-IDOSOS-COM-HANSENIASE--A-EPIDEMIOLOGIA-DO-BRASIL-ENTRE-2017-A-2022. Acesso em: 16/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes