PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR SIDA/HIV EM IDOSOS NO SUDESTE BRASILEIRO ENTRE 2011 E 2021

Publicado em 06/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0034-5

DOI
10.29327/1335560.1-5  
Título do Trabalho
PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR SIDA/HIV EM IDOSOS NO SUDESTE BRASILEIRO ENTRE 2011 E 2021
Autores
  • Maria Eduarda Cordeiro da Silva
  • Rosa Maria Nogueira Da Costa
  • Maria Eduarda Resende Santos
  • Gabriela Cunha Fialho Cantarelli Bastos
  • JULIANA JUNQUEIRA MARQUES TEIXEIRA
Modalidade
Resumo
Área temática
Clínica médica
Data de Publicação
06/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iv-congresso-medico-academico-albert-einstein-352829/716568-panorama-epidemiologico-da-mortalidade-por-sidahiv-em-idosos-no-sudeste-brasileiro-entre-2011-e-2021
ISBN
978-65-272-0034-5
Palavras-Chave
Idoso, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Epidemiologia Descritiva, Registros de Mortalidade
Resumo
Introdução: A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), decorrente da infecção pelo vírus do HIV, é responsável por imunossupressão grave que favorece o surgimento precoce de comorbidades e síndromes associadas ao envelhecimento, antecipando a senescência da Pessoa Vivendo com HIV (PHIV), que passa a ser considerada idosa a partir dos 50 anos. 1 As Terapias Antirretrovirais possibilitaram o prolongamento do tempo de vida, aumentando o número de PVHIV’s idosas, 1,2 No Brasil, o expressivo número de casos novos e internações, principalmente na região Sudeste, demanda alerta em saúde pública devido a epidemia de envelhecimento nessa população. 3,4 Dessa forma, o presente estudo objetiva caracterizar o perfil epidemiológico da mortalidade por SIDA em idosos no sudeste brasileiro entre os anos de 2010 e 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de caráter descritivo e quantitativo com a análise de dados secundários de mortalidade extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). 5 Foi analisada a mortalidade por SIDA em idosos na região sudeste brasileira a partir das variáveis: sexo, escolaridade, estado civil, raça/cor e faixa etária. Para análise estatística utilizou-se o software BioEstat 5.3, para obter a média e coeficiente de variação anual da mortalidade. Resultados: Para o período analisado, foram observados 17.918 óbitos por SIDA em idosos no Sudeste brasileiro, representando 45,7% dos óbitos totais registrados no Brasil no período, sendo a região com maior número de casos. O Sudeste apresentou o menor registro no ano de 2012 (1.397), enquanto o ano de 2021 o maior valor (1.764). Além disso, houve uma média de 1.628 óbitos por ano, com o coeficiente de variação anual de 7,55%. A mortalidade se destaca entre idosos de 50 a 59 anos e 60 a 69 anos com os maiores valores de óbitos de 11.158 (62,3%) e 4.816 (26,9%), respectivamente. Dentre os estados da região, São Paulo apresentou o maior número de óbitos pela doença em todos os anos analisados, com um total de 8.822 (49,2%) casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 5.359 (29,9%) e Minas gerais com apenas 2.910 (16,2%). Já Espírito Santo relatou o menor número de óbitos em todo o período em questão, com 827 (4,6%) óbitos. Na variável raça/cor, percebeu-se que as raças branca e parda representaram juntas 80,8% do valor total de óbitos, sendo a branca mais significativa com 8.884 (49,6%) indivíduos acometidos. Foi possível verificar que aqueles idosos com tempo de escolaridade menor que 7 anos traduzem o maior número de óbitos, com 50,9% dos casos. Quanto ao sexo, é nítido a prevalência da mortalidade entre a população masculina, com 12.024 (67,1%), sendo essa maior incidência percebida ao longo de todo o período analisado. Conclusão: Conclui-se que a região sudeste apresenta grande parte da mortalidade por SIDA em idosos no período analisado, com o estado de São Paulo exibindo maior número de óbitos. Ademais, o perfil epidemiológico da SIDA abrange majoritariamente indivíduos do sexo masculino, de raça branca, com escolaridade menor que 7 anos e idade entre 50 e 69 anos. Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Goiás. Referências: (1) Frey E, Johnston CD, Siegler EL. Treatment Regimens and Care Models for Older Patients Living with HIV: Are We Doing Enough? HIV/AIDS : Research and Palliative Care. 2023 Apr 1;Volume 15:191–208. DOI: 10.2147 /HIV.S311613. (2) Mary Clare Masters, Landay A, Robbins PD, Tchkonia T, Kirkland JL, Kuchel GA, et al. Chronic HIV Infection and Aging: Application of a Geroscience-Guided Approach. Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes. 2022 Feb 1;89(S1):S34–46. DOI: 10.1097/QAI.0000000000002858 (3) Aguiar TS, Fonseca MC, Santos MC dos, Nicoletti GP, Alcoforado DSG, Santos SCD dos, et al. Perfil epidemiológico de HIV/AIDS no Brasil com base nos dados provenientes do DataSUS no ano de 2021. Research, Society and Development. 2022 Feb 10;11(3):e4311326402. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26402. (4) Santos ACF, Mendes BS, Andrade CF, Carvalho MM de, Espírito-Santo LR, D’Angelis CEM, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por HIV no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2020 May 7;(48):e3243. https://doi.org/10.25248/reas.e3243.2020 (5) Brasil. MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. Datasus.gov.br. 2018. Available from: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10uf.def
Título do Evento
IV Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Cidade do Evento
São Paulo
Título dos Anais do Evento
Anais do Quarto Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SILVA, Maria Eduarda Cordeiro da et al.. PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR SIDA/HIV EM IDOSOS NO SUDESTE BRASILEIRO ENTRE 2011 E 2021.. In: Anais do Quarto Congresso Médico Acadêmico Albert Einstein. Anais...Sao Paulo(SP) FICSAE - Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iv-congresso-medico-academico-albert-einstein-352829/716568-PANORAMA-EPIDEMIOLOGICO-DA-MORTALIDADE-POR-SIDAHIV-EM-IDOSOS-NO-SUDESTE-BRASILEIRO-ENTRE-2011-E-2021. Acesso em: 03/06/2025

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