MICROPOLUENTE EMERGENTE EM RIOS URBANOS: DETERMINAÇÃO DE CAFEÍNA COMO MARCADOR QUÍMICO DE ATIVIDADE ANTRÓPICA.

Publicado em 23/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0307-0

Título do Trabalho
MICROPOLUENTE EMERGENTE EM RIOS URBANOS: DETERMINAÇÃO DE CAFEÍNA COMO MARCADOR QUÍMICO DE ATIVIDADE ANTRÓPICA.
Autores
  • Talita De Oliveira
  • Allison Gonçalves Silva
Modalidade
SICTI
Área temática
Meio Ambiente
Data de Publicação
23/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iv-congresso-de-pesquisa-pos-graduacao-e-inovacao-351904/707307-micropoluente-emergente-em-rios-urbanos--determinacao-de-cafeina-como-marcador-quimico-de-atividade-antropica
ISBN
978-65-272-0307-0
Palavras-Chave
Atividades antrópicas; Contaminante; Marcador químico.
Resumo
Em várias cidades brasileiras o crescimento urbano acontece de forma acelerada e sem um planejamento adequado, o que acarreta em descarte de esgotamento doméstico ilegais, carreando até rios e zonas costeiras. Na região do Extremo Sul da Bahia, especificamente Porto Seguro, as principais atividades são ligadas ao manejo agropastoril, o abastecimento público e recreação. Com isto, foi realizado a determinação da qualidade de água em um manancial de abastecimento urbano utilizando a cafeína como marcador químico de contaminação por esgoto doméstico. O objetivo deste estudo foi a identificação da presença de cafeína como marcador químico da presença de poluentes em rios urbanos. Os rios a serem monitorados serão o Rio dos Mangues, Rio Mundaí e Rio Itanhém. Este composto, encontra-se classificado como poluente orgânico emergente (POE) ou simplesmente contaminante emergente, referindo-se a qualquer composto químico presente numa variedade de produtos comerciais como medicamentos, produtos de uso veterinário, embalagens de alimentos, produtos de higiene, agrotóxicos, etc., que não são usualmente monitorados ou que ainda não possuem legislação regulatória correspondente, mas que apresentam risco potencial à saúde humana e ao meio ambiente. Diante desse cenário, o presente trabalho visou quantificar a cafeína em amostras de água de um manancial de abastecimento urbano na cidade de Porto Seguro Bahia por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um detector na região do ultravioleta com arranjo de diodos (CLAE-DAD), buscando desenvolver uma ferramenta que possa ser útil à priorização de mananciais em situação crítica de contaminação. O analito de interesse, a cafeína, foi quantificada por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos, constituído por uma unidade de gaseificação. Foram monitorados pontos de amostragem, variados ao longo dos rios, coletadas e divididas em 3 campanhas do ano de 2022. Refere respectivamente o mês de Maio, Junho e Setembro. As amostras foram analisadas por CLAE-DAD (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detector de arranjo de diodos) e a pré-concentração da cafeína na água, utilizando a extração em fase microsólida dispersiva (D-µSPE), com o uso do adsorvente HBL8 e C18, sendo que ambas as técnicas serão otimizadas e validas conforme as figuras de mérito analíticas. Os próximos parágrafos refere-se, respectivamente ao Rio dos Mangues, Rio Mundaí e Rio Itanhém. Na primeira campanha, a média de concentração máxima encontrada foi, aproximadamente 0,18, 0,28 e 0,93 (µg L-1). Em seguida, na segunda e terceira campanha, a média de concentração máxima encontrada foi, aproximadamente 0,06, 0,20 e 0,87 LD (µg L-1). O método foi devidamente validado e aplicado as amostras de água dos rios. Foram encontrados cafeína em todas as campanhas amostrais, exceto a terceira do rio dos Mangues. Os valores quantificados de cafeínas em ambos os rios variaram entre 0,18 a 1,54 µgL-1, podendo assim inferir que os ambientes monitorados encontram-se contaminados por esgotamento doméstico, presente na água bruta em todos os períodos de coleta, única fonte de cafeína, conforme a literatura, de acordo com o valor do LD, a presença desse composto indica alto risco ambiental. Dessa forma, identifica-se a vulnerabilidade dos rios utilizado nessa região e risco potencial ao ambiente aquático.
Título do Evento
IVCPPGI-XXSICTI-IIIJE-IIPIBIEX
Cidade do Evento
Salvador
Título dos Anais do Evento
Anais do IV Congresso de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação e III Jornada de Extensão do IFBA
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Talita De; SILVA, Allison Gonçalves. MICROPOLUENTE EMERGENTE EM RIOS URBANOS: DETERMINAÇÃO DE CAFEÍNA COMO MARCADOR QUÍMICO DE ATIVIDADE ANTRÓPICA... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iv-congresso-de-pesquisa-pos-graduacao-e-inovacao-351904/707307-MICROPOLUENTE-EMERGENTE-EM-RIOS-URBANOS--DETERMINACAO-DE-CAFEINA-COMO-MARCADOR-QUIMICO-DE-ATIVIDADE-ANTROPICA. Acesso em: 29/05/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes