MELHORIA DA FUNÇÃO CARDÍACA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA POR MEIO DA TELEREABILITAÇÃO: EVIDÊNCIAS DE ESTUDOS CLÍNICOS

Camilly Eduarda Kmita; Bruna Dockhorn

Título do Trabalho

Autores

Camilly Eduarda Kmita
Bruna Dockhorn

Modalidade

Resumo expandido

Área temática

Categoria 4: Revisão de literatura - aberto para todos os ciclos

Data de Publicação

09/12/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/iv-congresso-academico-de-medicina-da-universidade-positivo-iv-camup-448428/891321-melhoria-da-funcao-cardiaca-em-pacientes-com-insuficiencia-cardiaca-e-fracao-de-ejecao-reduzida-por-meio-da-teler

ISBN

978-65-272-1035-1

Palavras-Chave

Heart failure, reduced ejection fraction, telerehabilitation.

Resumo

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição crônica com alta morbidade e mortalidade, sendo a reabilitação cardíaca uma recomendação crucial. Contudo, o acesso a esses programas é desigual. A telereabilitação surge como uma alternativa promissora, oferecendo monitoramento remoto e acompanhamento durante o processo de reabilitação. OBJETIVOS: Os estudos investigaram os efeitos da telereabilitação em pacientes com IC, visando melhorar a função cardíaca, capacidade física e qualidade de vida, além de avaliar sua viabilidade e impacto prognóstico. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados PubMed, Scielo e Medline, seguindo a Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular mais recente. A pesquisa empregou os termos "Heart failure with reduced ejection fraction" e "Telerehabilitation", resultando na identificação de 12 artigos relevantes. Após critérios de inclusão e exclusão, 5 publicações foram selecionadas. RESULTADOS: A telereabilitação híbrida (HCTR) demonstrou melhorias significativas na recuperação da frequência cardíaca em pacientes com IC e ICFEr. O aumento médio foi de 14 bpm após o programa, representando 30% de melhoria em relação ao pré-reabilitação. Pacientes com diabetes tipo 2 apresentaram aumento médio de 20% na capacidade de exercício. Estudos adicionais confirmaram a viabilidade da telereabilitação, inclusive em pacientes com dificuldades de acesso a programas convencionais. A telereabilitação domiciliar não foi inferior e proporcionou benefícios comparáveis em termos de capacidade física e qualidade de vida. A reversão da depressão durante o processo de reabilitação também foi associada a melhorias na função autonômica, com aumento médio de 25% na variabilidade da frequência cardíaca. Esses resultados ressaltam a eficácia e acessibilidade da telereabilitação em melhorar a função cardíaca e a qualidade de vida em pacientes com IC, oferecendo uma alternativa viável para superar as barreiras de acesso aos programas convencionais de reabilitação cardíaca. CONLUSÃO: Em conclusão, a telereabilitação emerge como uma abordagem eficaz e acessível para melhorar a função cardíaca, capacidade física e qualidade de vida em pacientes com IC. Além disso, oferece uma alternativa viável para superar as barreiras de acesso a programas de reabilitação convencionais, promovendo melhores resultados clínicos e prognóstico para esses pacientes.

Título do Evento: IV Congresso Acadêmico de Medicina da Universidade Positivo (IV CAMUP)
Cidade do Evento: Curitiba
Título dos Anais do Evento: Anais do congresso acadêmico de medicina da Universidade Positivo
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

KMITA, Camilly Eduarda; DOCKHORN, Bruna. MELHORIA DA FUNÇÃO CARDÍACA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA POR MEIO DA TELEREABILITAÇÃO: EVIDÊNCIAS DE ESTUDOS CLÍNICOS.. In: Anais do congresso acadêmico de medicina da Universidade Positivo. Anais...Curitiba(PR) UP, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iv-congresso-academico-de-medicina-da-universidade-positivo-iv-camup-448428/891321-MELHORIA-DA-FUNCAO-CARDIACA-EM-PACIENTES-COM-INSUFICIENCIA-CARDIACA-E-FRACAO-DE-EJECAO-REDUZIDA-POR-MEIO-DA-TELER. Acesso em: 19/07/2025