GRAVIDADE DOS PACIENTES CLASSIFICADOS SEGUNDO O PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UM HOSPITAL DE URGÊNCIA E TRAUMA

Publicado em 23/12/2021 - ISBN: 978-65-5941-490-1

Título do Trabalho
GRAVIDADE DOS PACIENTES CLASSIFICADOS SEGUNDO O PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UM HOSPITAL DE URGÊNCIA E TRAUMA
Autores
  • Ana Caroliny Da Silva
  • Lais Lara Xavier
  • Thainara Lorraine Costa e Silva Pereira
  • Alliny kelly Alves de Almeida
  • ERILANE SOARES DA SILVA
  • Lorena Morena Rosa Melchior
Modalidade
Apresentação Oral
Área temática
Foco: Assistência em Saúde
Data de Publicação
23/12/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/inovacaoetecnologias/397382-gravidade-dos-pacientes-classificados-segundo-o-protocolo-de-manchester-em-um-hospital-de-urgencia-e-trauma
ISBN
978-65-5941-490-1
Palavras-Chave
Acolhimento, Emergências, Protocolos.
Resumo
INTRODUÇÃO O Sistema Manchester de Classificação de Risco foi elaborado como uma estratégia de estabelecer através de critérios clínicos, dentre os pacientes que se encontram em uma situação de emergência, quais deveriam ter prioridade de atendimento. Tal instrumento classifica a gravidade dos pacientes, com base em fluxogramas pré-definidos e obedecendo a uma escala de cores que delibera, a ordem de atendimento do cliente1,2. Diante disso, o objetivo é identificar a gravidade dos pacientes classificados segundo o protocolo Manchester em um hospital de urgência e trauma. MÉTODO Trata-se de um relato documental de dados extraídos a partir de relatórios do hospital, acerca das classificações de riscos Manchester dos pacientes que deram entrada na instituição, o período analisado foi de janeiro a dezembro de 2020. Os dados foram apresentados de forma descritiva em frequências absolutas e relativas. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa Leide das Neves Ferreira sob número de parecer: 4.891.280. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante o ano de 2020, a instituição realizou 52.932 classificação de risco de pacientes, sendo 23.125 (43,69%) classificados com a cor amarela, que configura atendimento urgente; 15.915 (30,06%) classificados com a cor verde, configurando atendimento pouco urgente; 11.584 (21,89%) classificados com a cor laranja, indicado atendimento muito urgente; 1.311 (2,48%) classificados com a cor vermelha, com indicação de atendimento de emergência; e 997 (1,88%) classificados com a cor azul, sendo não urgentes. Observa-se então uma prevalência de pacientes que necessitam de atendimento urgente (amarelo). Este padrão pode ser observado ao longo dos meses analisados. No mês de julho notou-se uma variação da gravidade dos pacientes, em relação aos outros meses e um aumento das classificações com a cor laranja, que representam situação de muita urgência e pacientes com condições graves. Neste mês, 4.137 pacientes deram entrada na instituição e 1.831 (44,25%) pacientes foram classificados com a cor amarela, 1.057 (25,55%) classificados com a cor laranja, 1.055 classificados com a cor verde (25,5%), 117 (2,83%) classificados com a cor vermelha e 77 (1,87%) classificados com a cor azul. Observa-se que o perfil de pacientes atendidos corrobora com o perfil da instituição o que demonstra que a eficácia da triagem com o uso do Protocolo de Manchester é legitimada ao priorizar o atendimento aos pacientes com risco iminente de morte. Além disso, a literatura atual também aponta outros benefícios desse sistema de classificação, tais como: organização da demanda, o que gera maior segurança e neutralidade, interferindo diretamente e positivamente nas taxas de morbimortalidade e satisfação dos usuários3,4. Vale ressaltar que cerca de 15.915 (30,06%) da amostra foram classificados com a cor verde, configurando atendimento pouco urgente. Nota-se que a grande demanda de usuários de menor grau de prioridade de atendimento nas emergências tem relação com diferentes fatores, que vão desde questões da gestão hospitalar, à crença de resolutividade que os usuários projetam nas Emergências e ao sistema de “portas abertas” com atendimento em tempo integral. Esses fatores refletem a má utilização do sistema de saúde, criando pressão pelo atendimento a pacientes de baixa gravidade nas emergências, o que implica no fenômeno de superlotação nesses serviços3. CONCLUSÃO A instituição recebeu 52.932 pacientes na classificação de risco no ano de 2020. Observou-se uma prevalência da cor amarela (urgente), seguido da cor verde (pouco urgente). Conclui-se que os pacientes classificados sofrem poucas variações, e os dados reforçam que os pacientes evoluem com níveis de gravidade diferentes entre os grupos de cores de classificação. Vale ressaltar que o ano analisado corresponde a um ano de pandemia mundial, o que alterou o perfil do paciente atendido na instituição. Contudo, o Sistema Manchester de Classificação de Risco, traz grandes contribuições para o sistema de saúde, garantindo acesso universal e equânime aos usuários, com capacidade resolutiva das ações integrais.
Título do Evento
II Jornada Científica Integrativa da Agir
Título dos Anais do Evento
Anais da II Jornada Científica Integrativa da Agir: Inovação e Tecnologias em Saúde
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Ana Caroliny Da et al.. GRAVIDADE DOS PACIENTES CLASSIFICADOS SEGUNDO O PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UM HOSPITAL DE URGÊNCIA E TRAUMA.. In: Anais da II Jornada Científica Integrativa da Agir: Inovação e Tecnologias em Saúde. Anais...Goiânia(GO) Ensino Agir, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/inovacaoetecnologias/397382-GRAVIDADE-DOS-PACIENTES-CLASSIFICADOS-SEGUNDO-O-PROTOCOLO-DE-MANCHESTER-EM-UM-HOSPITAL-DE-URGENCIA-E-TRAUMA. Acesso em: 03/05/2025

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