TURISMO, ARQUITETURA MODERNA E PATRIMÔNIO: O GRANDE HOTEL OURO PRETO (1938) E O HOTEL TIJUCO (1951) EM MINAS GERAIS

Publicado em 05/06/2019

Título do Trabalho
TURISMO, ARQUITETURA MODERNA E PATRIMÔNIO: O GRANDE HOTEL OURO PRETO (1938) E O HOTEL TIJUCO (1951) EM MINAS GERAIS
Autores
  • Ricardo Alexandre Paiva
  • Lilian Vidal Freitas
  • Rivia Nobre Feitoza
Modalidade
Resumo
Área temática
TEMA GERAL: Sub-tema 2: Patrimônio urbano, paisagens culturais e meio-ambiente (2.1. Conservação Urbana 2.2. Paisagens culturais 2.3. Rotas culturais 2.4. Turismo cultural 2.5. Energia e sustentabilidade)
Data de Publicação
05/06/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iiisimposioicomosbrasil/149124-turismo-arquitetura-moderna-e-patrimonio--o-grande-hotel-ouro-preto-(1938)-e-o-hotel-tijuco-(1951)-em-minas-gera
ISBN
Palavras-Chave
turismo cultural, arquitetura moderna, patrimônio, hotel, Osca Niemeyer
Resumo
O estado de Minas Gerais, durante todo o ciclo do ouro, desempenhou um papel expressivo nos processos políticos, econômicos e culturais no país. Assim, o acervo urbano e edilício de origem colonial se transformou no século XX alvo de ações de preservação e o caráter histórico das cidades foi apropriado como símbolo da identidade nacional e atrativo turístico. Antes mesmo que as políticas de turismo se efetivassem em 1966, com a criação da EMBRATUR, houve um impulso por meio de ações isoladas e descentralizadas do Estado de promoção da atividade, sendo a construção de hotéis uma das principais estratégias. Nesse contexto, é importante destacar a criação em 1937 do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), que surge com o desígnio de salvaguardar a herança cultural do Brasil, base para a criação da identidade nacional, buscando articular tradição e modernidade, o que indica a intricada relação com a afirmação da arquitetura moderna brasileira. O Grande Hotel Ouro Preto (1938) em Ouro Preto e o Hotel Tijuco (1951) em Diamantina, ambos projetados por Oscar Niemeyer (1907-1932), são hotéis modernos emblemáticos para compreender a relação entre turismo, arquitetura moderna e patrimônio. Assim, o objetivo do artigo é discutir a relação entre turismo, arquitetura moderna e patrimônio, enfatizando como estes hotéis modernos se inseriram em contextos urbanos históricos e o seu lugar, na condição atual de bens de valor patrimonial protegidos e na manutenção do uso como meios de hospedagem, nas dinâmicas turísticas contemporâneas. Para tanto, pretende-s analisar o papel dos agentes envolvidos; o diálogo com o entorno, o programa, os aspectos construtivos e a forma e linguagem modernas das obras; bem como seu estado de conservação. A relevância deste trabalho consiste em evidenciar o papel desempenhado por estes hotéis como expressões do modernismo arquitetônico e do desenvolvimento do turismo no Brasil.
Título do Evento
3º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do 3º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PAIVA, Ricardo Alexandre; FREITAS, Lilian Vidal; FEITOZA, Rivia Nobre. TURISMO, ARQUITETURA MODERNA E PATRIMÔNIO: O GRANDE HOTEL OURO PRETO (1938) E O HOTEL TIJUCO (1951) EM MINAS GERAIS.. In: Anais do 3º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil. Anais...Belo Horizonte(MG) Centro de Atividades Didáticas 2 - CAD2 | Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG | Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha - Belo Horizonte/MG, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IIISimposioICOMOSBrasil/149124-TURISMO-ARQUITETURA-MODERNA-E-PATRIMONIO--O-GRANDE-HOTEL-OURO-PRETO-(1938)-E-O-HOTEL-TIJUCO-(1951)-EM-MINAS-GERA. Acesso em: 19/05/2025

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