ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLOGICOS DA HANSENÍASE

Janildes Maria Silva Gomes; Francianne Maria Pereira da Silva; Emannuel  Paullino Sousa Morais; Maria Tamar Torquato Cavalcante De Sousa; Maíra Da Silva Santos Costa

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Trabalho

Título do Trabalho

ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLOGICOS DA HANSENÍASE

Autores

Janildes Maria Silva Gomes
Francianne Maria Pereira da Silva
Emannuel Paullino Sousa Morais
Maria Tamar Torquato Cavalcante De Sousa
Maíra Da Silva Santos Costa

Modalidade

Comunicação Oral

Área temática

EIXO 3 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Data de Publicação

22/02/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/iiimostracientifica/760219-aspectos-clinicos-e-epidemiologicos-da-hanseniase

ISBN

978-65-272-0280-6

Palavras-Chave

Perfil Clínico, Hanseníase, Epidemiologia

Resumo

Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, caracterizada pelo comprometimento dos nervos periféricos, com perda ou alteração de sensibilidade cutânea térmica, dolorosa e/ou tátil e de força muscular, o que pode gerar incapacidades físicas permanentes, principalmente em mãos, pés e olhos. A mesma representa um grave problema de saúde pública no Brasil devido aos altos índices de prevalência e incidência. Objetivo: Analisar o perfil clínico dos pacientes acometidos por hanseníase em Imperatriz-MA. Método: Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo com abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. No ano em estudo ocorreram 177 casos confirmados de hanseníase. Resultados: Observou-se que 61,4% eram do sexo masculino. A faixa etária prevalente foi de 20 à 64 anos (66,6%). Quanto às formas clínicas, a dimorfa apresentou frequência de 59,7% e na classificação operacional 80% eram multibacilares. Em relação ao esquema terapêutico utilizado, o esquema para as formas multibacilares (PQT/MB/12 doses) representou 74,4 %. A maioria dos pacientes teve grau de incapacidade funcional zero (59,6%), seguida do grau um (28,6%) e dois (12%). O grau de incapacidade não estava associado ao sexo, raça e número de contatos. Os pacientes na faixa etária de 16 a 60 anos encontraram-se associado com grau de incapacidade zero e os maiores de 60 anos ao grau de incapacidade um. Conclusão: Conclui-se que os achados deste estudo permitem conhecer a clínica e a epidemiologia da hanseníase na cidade em estudo, uma vez que de acordo com os resultados encontrados, pode-se verificar que a doença ainda é um problema de saúde pública, sendo importante enfatizar que o paciente pode evoluir para a cura, caso faça uso da medicação de forma adequada.

Título do Evento: I Congresso de Saúde Coletiva do Maranhão e a III Mostra Científica da SES-MA
Cidade do Evento: São Luís
Título dos Anais do Evento: Anais do I Congresso de Saúde Coletiva do Maranhão e III Mostra Científica SES-MA
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

GOMES, Janildes Maria Silva et al.. ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLOGICOS DA HANSENÍASE.. In: Anais do I Congresso de Saúde Coletiva do Maranhão e III Mostra Científica SES-MA. Anais...São Luís(MA) SES-MA / ESPMA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IIImostracientifica/760219-ASPECTOS-CLINICOS-E-EPIDEMIOLOGICOS-DA-HANSENIASE. Acesso em: 16/07/2025