RELAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PRECOCE DE ADRENALINA EM PACIENTES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Publicado em 21/09/2022 - ISBN: 978-65-5941-810-7

Título do Trabalho
RELAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PRECOCE DE ADRENALINA EM PACIENTES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Autores
  • Ana Luísa Cerqueira Cardoso
  • Nicolle Maria Florencio Batista
  • Maria Gabriela Leal Brayner Rangel
  • antonio rodrigues de araujo neto
Modalidade
Resumo
Área temática
Manejo do paciente grave
Data de Publicação
21/09/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iiijornada2022/523539-relacao-da-administracao-precoce-de-adrenalina-em-pacientes-em-parada-cardiorrespiratoria
ISBN
978-65-5941-810-7
Palavras-Chave
Palavras-chave: Relationship between epinephrine administration, cardiac Arrest, prognosis
Resumo
INTRODUÇÃO: A adrenalina foi descoberta por volta do final do século XIX, sendo o principal fármaco de escolha para a ressuscitação de parada cardíaca extra-hospitalar, devido aos benefícios proporcionados por essa droga por aumentar as chances de retorno da circulação espontânea. No entanto, há evidências de que a dose cumulativa de adrenalina está associada a menores taxas de sobrevida, além de promover um efeito prejudicial na função neurológica após a restauração da circulação espontânea. OBJETIVO: Avaliar a relação da administração precoce de adrenalina nos pacientes em parada cardíaca e o prognóstico dos mesmos. MÉTODOS: Realizada uma revisão sistemática utilizando pesquisa de artigos científicos PubMed, em julho/2022, sem restrição de língua e de ano, através dos descritores “relationship between epinephrine administration” “Cardiac Arrest” “Prognosis”, associados ao operador booleano AND. RESULTADOS: Identificamos 51 artigos, dos quais 33 foram descartados pela leitura dos títulos, 08 pela leitura dos resumos, sendo selecionados 10 artigos para leitura completa, os quais foram usados para realização da pesquisa. Dentre todas as catecolaminas utilizadas na parada cardíaca, a adrenalina, atualmente, é o meio mais potente de aumentar a eficácia da ressuscitação. Ela aumenta a perfusão cerebral e coronariana, sendo desfavorável quando utilizada em altas doses. Estudos mostraram que a dosagem necessária de epinefrina para alcançar o retorno da circulação espontânea (ROSC) aumentou com o prolongamento do intervalo de parada, entretanto, o sucesso da ressuscitação diminuiu com o aumento da dose. CONCLUSÃO: A epinefrina atua aumentando o fluxo macroscópico de sangue cerebral, porém, prejudica o fluxo microvascular e, portanto, tem potencial para piorar a lesão cerebral. Nos pacientes que obtiveram um retorno precoce da circulação espontânea, notou-se que o uso pré-hospitalar de adrenalina foi associado a uma menor taxa de sobrevida, pela qual persiste apesar das intervenções pós-ressuscitação. Sendo assim, recomenda-se uma dosagem escalonada desse fármaco, com o objetivo de facilitar a titulação da droga e atender as necessidades individuais de cada paciente, a fim de evitar a superdosagem.
Título do Evento
III Jornada Nacional de Urgência e Emergência LAUEC
Título dos Anais do Evento
Anais da III Jornada Nacional de urgência e emergência LAUEC
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARDOSO, Ana Luísa Cerqueira et al.. RELAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PRECOCE DE ADRENALINA EM PACIENTES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.. In: Anais da III Jornada Nacional de urgência e emergência LAUEC. Anais...Manaus(AM) Evento Online, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IIIJORNADA2022/523539-RELACAO-DA-ADMINISTRACAO-PRECOCE-DE-ADRENALINA-EM-PACIENTES-EM-PARADA-CARDIORRESPIRATORIA. Acesso em: 11/08/2025

Trabalho

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