MELASMA: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E IMPACTO PSICOSSOCIAL

Publicado em 20/02/2025 - ISBN: 978-65-272-1201-0

Título do Trabalho
MELASMA: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E IMPACTO PSICOSSOCIAL
Autores
  • Kamilly Santana Cazotto
  • Ana Clara Zani
  • Amanda Scherer Mattjie
  • Lais de Souza braga
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências da saúde / Health sciences
Data de Publicação
20/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iii-simposio-pesquisa-extensao-inovacao-parana/1015932-melasma--aspectos-epidemiologicos-clinicos-e-impacto-psicossocial
ISBN
978-65-272-1201-0
Palavras-Chave
Hiperpigmentação, Qualidade de vida, Fotossensibilidade.
Resumo
O melasma é uma doença de pele que comumente acomete a face, caracterizada por hiperpigmentação. Tem curso crônico, recidivante e benigno. Manifesta-se como manchas, geralmente marrons, de formato irregular preferencialmente nas bochechas superiores, centro da testa, lábio superior e nariz, embora também possa ser extrafacial, acometendo braços, pescoço e colo. O melasma é muito associado aos hormônios femininos, pois é frequentemente observado em mulheres após a adolescência, gestação ou durante o uso de pílulas anticoncepcionais orais. Em um estudo conduzido no Departamento Ambulatorial de Dermatologia (OPD) de um centro de atendimento terciário localizado em Katmandu (Nepal) com 190 pacientes portadores da doença, sendo 36 (18,9%) homens e 154 (81,05%) mulheres, foi possível verificar que 66% dos casos tinham histórico familiar positivo para melasma e o padrão centrofacial foi o mais comum (81,58%). O diagnóstico é clínico, feito por meio da história clínica e exame físico, que pode contar com instrumentos como o dermatoscópio e a lâmpada de Wood para melhor visualização da pele. Na anatomia microscópica, observa-se um aumento de melanina epidérmica, melanossomas mais maduros, melanócitos hipertrofiados e elastose solar proeminente na pele das lesões de melasma em comparação com a pele normal. O melasma é tipicamente dividido em três subtipos (epidérmico, dérmico ou misto) e pode ser classificado por meio do exame com a lâmpada de Wood. Os fatores de risco favoráveis para o desenvolvimento de melasma incluem tipos de pele mais escuros III e IV, predisposição genética, radiação ultravioleta e alterações hormonais devido à gravidez, menopausa ou medicamentos. A exposição solar é o principal fator de risco para o progresso da doença, pois a exposição excessiva ao sol induz estresse oxidativo, que promove a senescência celular, além da melanogênese. Dessa forma, o uso intensivo de filtros solares pode prevenir a condição e reduzir a proporção do melasma (associado ou não a agentes despigmentantes tópicos ou sistêmicos). Diante do desafio de manter a qualidade de vida durante o período da doença e tratamento, uma pesquisa recente realizada no Brasil (n=1.518) revelou redução da autoestima e alta incidência de transtornos depressivos e de ansiedade entre pacientes com melasma, até 5 vezes mais do que na população em geral. Com o impacto às vezes marcante na estética facial, o melasma pode causar sofrimento psicológico, afetando negativamente a qualidade de vida. Portanto, os pacientes podem experimentar uma melhora significativa na autoestima e na qualidade de vida após o tratamento bem-sucedido.
Título do Evento
III Simpósio de Pesquisa, Extensão e Inovação do Paraná
Cidade do Evento
Campo Mourão
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio de Pesquisa, Extensão e Inovação do Paraná
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CAZOTTO, Kamilly Santana et al.. MELASMA: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E IMPACTO PSICOSSOCIAL.. In: Anais do Simpósio de Pesquisa, Extensão e Inovação do Paraná. Anais...Campo Mourão(PR) CEI, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iii-simposio-pesquisa-extensao-inovacao-parana/1015932-MELASMA--ASPECTOS-EPIDEMIOLOGICOS-CLINICOS-E-IMPACTO-PSICOSSOCIAL. Acesso em: 16/07/2025

Trabalho

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