VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES: UM ESTUDO NO COLEGIADO CONSELHO TUTELAR DO MUNICÍPIO DE CAPANEMA - PA.

Adriane De KASSIA MIRANDA DA Silva; Jaona Dark Assunção Dos Santos; Deyverson Luener de Oliveira Ferreira; EDILENE DO SOCORRO SILVA DA ROSA

Título do Trabalho

Autores

Adriane De KASSIA MIRANDA DA Silva
Jaona Dark Assunção Dos Santos
Deyverson Luener de Oliveira Ferreira
EDILENE DO SOCORRO SILVA DA ROSA

Modalidade

Comunicações Orais - Resumo Expandido

Área temática

GT 4 - Currículo, Formação de Professores, Relações éticos raciais, Infancias e cultura material nas territorialidades amazônicas

Data de Publicação

03/05/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/iii-silssa/617291-vivencias-do-estagio-supervisionado-em-ambientes-nao-escolares--um-estudo-no-colegiado-conselho-tutelar-do-munici

ISBN

978-85-5722-738-5

Palavras-Chave

Palavras -chaves: Estágio Supervisionado, Conselho Tutelar, Atuação do pedagogo, Pedagogia, Capanema.

Resumo

O presente estudo busca refletir as experiência e análises de observações realizadas no Colegiado do Conselho Tutelar no município de Capanema/PA, no decorrer do componente curricular Estágio Supervisionado em Ambiente não Escolar ministrada no curso de Licenciatura Plena em Pedagogia na Universidade Federal do Pará, Campus – Capanema, como motivação a reflexão sobre as possibilidades de atuação do Pedagogo em ambientes não escolares, e assim entender qual seu papel nesses espaços e, quais estratégias podem vir a contribuir para a melhoria do ensino aprendizagem nos ambientes não escolares. Partindo dessa perspectiva, formulamos a seguinte questão-problema: Que medidas (estratégias) podem contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas nos ambientes não escolares? O estágio nos traz possibilidades de refletir e compreender o significado do papel do Pedagogo, assim como ampliar nossos olhares entre a teoria e a prática e como poderemos contribuir para as instituições nesse campo profissional. Entrementes, como procedimentos metodológicos esta pesquisa se deu de forma qualitativa, bibliográfica e exploratória, com observação participante, a qual foram realizados registros por imagens e áudio das entrevistas de forma semiestruturada deixando-os livre ao diálogo, para tanto recorreu-se aos estudos de Pimenta (2011) e Lima (2004) que discorrem sobre a importância do estágio na formação e alicerçamento docente, Libâneo (2013) que traz reflexões sobre a educação formal e educação não-formal, bem como Souza (2008) que discorre a respeito da educação não-formal, este trabalho também conta com Veronese (1999) que esclarece e constitui aspectos teóricos referentes ao Conselho Tutelar, para contribuir teoricamente também foi utilizado o documento oficial Estatuto da Criança e do Adolescente Brasil (2021), Gil (2002) que trata sobre a pesquisa bibliográfica , Prodanov e Freitas(2013) referente a pesquisa exploratória, quanto à estudiosa Kishimoto (1999) nesta pesquisa ela forneceu subsídios referentes à utilização dos jogos educativos por contar com a motivação típica do lúdico no projeto de intervenção. Nesse sentido, considerando que a educação pode acontecer em ambientes escolares e não escolares e como a educação é importante na vida dos sujeitos, sendo ela educação formal em instituições de ensino (como a escola que historicamente está institucionalizada) e ambientes não formais e espaços educacionais voltados para a formação desse indivíduo que por lá passam. Fora dos espaços formais ainda se é questionada a importância do pedagogo e seu papel, porém é válido salientar que, qualquer ambiente onde aconteça interações coletivas, ali está acontecendo práticas de ensino e aprendizagens, sejam eles, associações comunitárias, empresas, hospitais, sindicatos, igrejas, entre outros, assim, o Pedagogo é um importante mediador dessas ações pedagógicas no processo educativo, assumindo um compromisso desafiador, por ser um processo que exige grande responsabilidade e compromisso ao planejar e desenvolver tais ações de acordo com a realidade do grupo de pessoas que estejam atuando em conjunto. Esse profissional dentro da “Casa Lar” do Conselho Tutelar a qual fizemos a pesquisa, lida com diversas situações com menores em fases diferentes de aprendizagem, nas conversas realizadas com os conselheiros nos foi relatado um desejo por projetos que ultrapassem os muros, dessa maneira, realizamos o projeto “Brincando também se aprende: uma proposta com o uso dos jogos educativos” sendo executado nesse ambiente. As respostas a esse projeto foram satisfatórias tantos aos conselheiros e aos atuantes do espaço. O diferencial desse estágio para nossa formação acadêmica, profissional e pessoal, foi de conhecer outras formas na qual o Pedagogo pode atuar e como ele pode usar de metodologias diferenciadas no processo educativo na mediação do conhecimento, assim como desmistificar o que conhecíamos sobre o Conselho Tutelar, e o quanto este órgão é de grande valia para na atuação com crianças e adolescentes com base no ECA, nos é importante conhecer sobre o conselho tutelar, que surgiram com a criação da lei 8.069, de 13 de julho de 1990, e são considerados um órgão colegiado, permanentes, encarregados pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças dos adolescentes e composto por membros que atuam na instituição e são denominados conselheiros, e assim, visto que vamos nos deparar com possíveis situações de violações de direitos nas escolas através de nossas observações e até mesmo em outros locais. Considerando que a atuação pedagógica tem entre outras finalidades a de direcionar a novos conhecimentos, sendo este profissional o responsável por várias formações de sujeitos em diversos ambientes que necessite de sua atuação, porque a educação é fundamental para a transformação de uma sociedade, dessa maneira, podemos concluir juntamente com os sujeitos do Conselho Tutelar que a presença de um Pedagogo atuando nesse ambiente, potencializaria a qualidade do serviço ofertado às crianças e jovens em idade escolar que passam na "Casa Lar" e tem suas rotinas educativas rompidas. REFERÊNCIAS BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescentes. Brasília,2021. Versão online. Disponível em : https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2021/julho/trinta-e-um anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-confira-as-novas-acoes-para-fortalecer-o eca/ECA2021_Digital.pdf/view. Acesso em: 17 mar. 2022 Gil, Antônio Carlos, 1946-Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. - 4. ed. - São Paulo:Atlas, 2002 KISHIMOTO, Tizuko, Morchida et. al. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1999. LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê?.12 ed. São Paulo: Cortez, 2013.206p. ___, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2004. PIMENTA, Selma Garrido. (org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011. PRODANOV, C, C. FREITAS, E, C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale SOUZA, C.R.T de. A Educação Não-Formal e a escola aberta. EDUCERE, 2008. VERONESE, Josiane Rose Petry. Os Direitos da Criança e do Adolescente. São Paulo: LTr, 1999.

Título do Evento: III SILSSA - Seminário Internacional Linguagens Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia
Cidade do Evento: Bragança
Título dos Anais do Evento: Anais do III Silssa - Seminário Internacional de Linguagens, Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Adriane De KASSIA MIRANDA DA et al.. VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES: UM ESTUDO NO COLEGIADO CONSELHO TUTELAR DO MUNICÍPIO DE CAPANEMA - PA... In: Anais do III Silssa - Seminário Internacional de Linguagens, Saberes e Sociobiodiversidade na Amazônia. Anais...Bragança(PA) UFPA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iii-silssa/617291-VIVENCIAS-DO-ESTAGIO-SUPERVISIONADO-EM-AMBIENTES-NAO-ESCOLARES--UM-ESTUDO-NO-COLEGIADO-CONSELHO-TUTELAR-DO-MUNICI. Acesso em: 04/05/2025