A MULHER E A FEMINILIDADE NA TEORIA PSICANALÍTICA: ENTRE PERMANÊNCIAS E RUPTURAS

Publicado em 18/12/2023 - ISSN: 2526-4672

Título do Trabalho
A MULHER E A FEMINILIDADE NA TEORIA PSICANALÍTICA: ENTRE PERMANÊNCIAS E RUPTURAS
Autores
  • Erikson Henrique Ferrarini
  • Milena Mikollaiow Engers
  • Rafaella Schmidt Vilas Boas
  • Joyce Kelly Pescarolo
  • Consuelo de Almeida Vasques Fernandes
Modalidade
Resumo
Área temática
Desdobramentos sociais, políticos e comunitários da psicologia
Data de Publicação
18/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iii-congresso-brasileiro-de-psicologia-da-fae-e-i-jornada-de-neuropsicologia-e-praticas-clinicas-324306/683071-a-mulher-e-a-feminilidade-na-teoria-psicanalitica--entre-permanencias-e-rupturas
ISSN
2526-4672
Palavras-Chave
Mulher,Feminilidade,Psicanálise,Não-todo
Resumo
A presente pesquisa foi realizada por um grupo de estudantes de psicologia como parte do Programa de iniciação científica de uma faculdade particular de Curitiba-PR e teve como referencial teórico a psicanálise. O objetivo da pesquisa foi explorar a concepção do conceito de mulher e feminilidade ao longo da história da psicanálise, bem como analisar permanências e rupturas sobre o tema, desde os primeiros trabalhos de Freud até os dias atuais. Inicialmente, Freud abordou a feminilidade considerando o complexo de castração e complexo de Édipo. Também destacou a bissexualidade como inerente à constituição humana, descrevendo a escolha de objeto como inconsciente e independente do sexo do objeto. Afirmou que ambos os sexos estão submetidos à primazia do falo, ressaltando que o órgão masculino teria papel estrutural. Também discutiu como a menina se torna mulher através da mudança de objeto amoroso da mãe para o pai. Freud compreendia a feminilidade não como um atributo específico da mulher ou do homem, mas como comum a ambos os sexos. Lacan, por sua vez, revisitou a teoria de Freud enfatizando que o falo é um significante que organiza o desejo e a castração. Introduziu o conceito de "nome-do-pai" como o significante que permite a possibilidade de não-castração, apontando a universalidade no grupo dos castrados e a exceção no grupo das mulheres. A pesquisa destaca como a feminilidade é, ao longo do tempo, explorada através da função fálica, desde as formulações iniciais de Freud até os aprimoramentos de Lacan. Freud dá voz às mulheres, mas condiciona sua existência ao amor de um homem, enquanto Lacan reconhece as limitações da função fálica e se permite adentrar a uma nova compreensão da feminilidade: o não todo e o gozo suplementar. O estudo não abordou interseções com raça, classe e questões além da cisgeneridade, evidenciando as lacunas e as complexidades que ainda necessitam de análise futura mais profunda.
Título do Evento
III Congresso Brasileiro de Psicologia da FAE e I Jornada de Neuropsicologia e Práticas Clínicas
Cidade do Evento
Curitiba
Título dos Anais do Evento
Congresso Brasileiro de Psicologia da FAE
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FERRARINI, Erikson Henrique et al.. A MULHER E A FEMINILIDADE NA TEORIA PSICANALÍTICA: ENTRE PERMANÊNCIAS E RUPTURAS.. In: Congresso Brasileiro de Psicologia da FAE. Anais...Curitiba(PR) FAE, 3. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iii-congresso-brasileiro-de-psicologia-da-fae-e-i-jornada-de-neuropsicologia-e-praticas-clinicas-324306/683071-A-MULHER-E-A-FEMINILIDADE-NA-TEORIA-PSICANALITICA--ENTRE-PERMANENCIAS-E-RUPTURAS. Acesso em: 06/07/2025

Trabalho

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