ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO PARÁ DE 2018 A 2022

Publicado em 07/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0256-1

Título do Trabalho
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO PARÁ DE 2018 A 2022
Autores
  • Antonia Julia Pazetto Salgado
  • Gisela De Matos Maciel
  • Paulo Leandro De Sousa Batista
  • Samuel Oliveira Pimentel
  • Miguel Dantas Parente
  • Láisa Kamilly Gomes de Andrade
  • José Almir Moraes da Rocha
Modalidade
Resumo simples
Área temática
2. Doenças infecciosas e parasitarias no contexto amazônico
Data de Publicação
07/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iicofs/780140-analise-epidemiologica-da-mortalidade-por-leishmaniose-visceral-no-estado-do-para-de-2018-a-2022
ISBN
978-65-272-0256-1
Palavras-Chave
Leishmaniose, Mortalidade, Transmissão.
Resumo
CONTEXTUALIZAÇAO: A Leishmaniose Visceral, conhecida como "calazar", é uma doença crônica e zoonótica de grande gravidade, podendo resultar em óbito em até 90% dos casos não tratados. A transmissão ocorre pela picada do flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito-palha, sendo a espécie Lutzomyia longipalpis um vetor principal no Estado do Pará. Esse processo se inicia quando fêmeas infectadas picam animais, como cães, e posteriormente picam seres humanos, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, agente causador da Leishmaniose Visceral. OBJETIVOS: Descrever o perfil de mortalidade por leishmaniose visceral no Estado do Pará, por meio dos casos de 2018 a 2022. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico, com abordagem quantitativa. Os dados foram retirados da plataforma de domínio público, Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados dados nos municípios do Estado do Pará, tendo como variáveis: faixa etária, sexo e cor/raça. RESULTADOS: Foram notificados 88 casos de óbito por Leishmaniose Visceral no período de 2018 a 2022 no estado do Pará. Quanto aos Municípios de Notificação que obtiveram maiores registros: Marabá (18,1%), Parauapebas (14,7%) e Belém (13,6%). Relacionado à faixa etária, houve maior notificação de óbitos entre 40-59 anos (23,8%) correspondendo a 21 casos. Em relação ao sexo, 51,1% das notificações ocorreram em pessoas do sexo masculino, e principalmente, no que diz respeito à raça/cor, em pessoas pardas (71,5%). CONCLUSÃO: Leishmaniose visceral, apesar de poucos casos de mortalidade, ainda é uma problemática no Pará. Na pesquisa ficou evidente homens foram 2,2% mais acometidos que mulheres, no fator raça/cor pessoas pardas, e a maior incidência aconteceu no ano de 2018. Sob esse viés, o município de Parauapebas liderou os casos de óbito por LV. O diagnóstico e tratamento precoces são de extrema importância, além de investimentos de medidas preventivas, promoção de ação em saúde e implementação de políticas públicas para o controle de LV na população do Pará e do Brasil como um todo.
Título do Evento
II CONGRESSO DE FORMAÇÃO EM SAÚDE DA REGIÃO NORTE: DA GRADUAÇÃO A PÓS-GRADUAÇÃO
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Formação em Saúde da Região Norte: da graduação a pós-graduação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SALGADO, Antonia Julia Pazetto et al.. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO PARÁ DE 2018 A 2022.. In: Anais do Congresso de Formação em Saúde da Região Norte: da graduação a pós-graduação. Anais...Santarém(PA) UEPA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IICOFS/780140-ANALISE-EPIDEMIOLOGICA-DA-MORTALIDADE-POR-LEISHMANIOSE-VISCERAL-NO-ESTADO-DO-PARA-DE-2018-A-2022. Acesso em: 05/05/2025

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