COLONIZAÇÃO NASAL POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTES À OXACILINA (MRSA) EM ALUNOS DE UM CURSO DE MEDICINA DO PARANÁ

Publicado em 18/03/2024 - ISBN: 978-65-272-0358-2

Título do Trabalho
COLONIZAÇÃO NASAL POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTES À OXACILINA (MRSA) EM ALUNOS DE UM CURSO DE MEDICINA DO PARANÁ
Autores
  • Renata Liguri
  • Flávia Polatto pepece
  • Gabriela Messias Dos Santos
  • Jean Carlos Pereira
  • Maiara Romão Olivetti
  • Maria Fernanda Camargo Rocha
  • Natieli Pereira Da Trindade
  • Rebeca Marques
  • Thiago Henrique Gomes Lordani
  • Paula Queiroz
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências da saúde / Health sciences
Data de Publicação
18/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-simposio-de-pesquisa-extensao-e-inovacao-do-parana-389481/757780-colonizacao-nasal-por-staphylococcus-aureus-resistentes-a-oxacilina-(mrsa)-em-alunos-de-um-curso-de-medicina-do-p
ISBN
978-65-272-0358-2
Palavras-Chave
Staphylococcus aureus resistente à meticilina, Vigilância epidemiológica, Infectologia, Microbiologia.
Resumo
Staphylococcus aureus é uma bactéria Gram positiva e importante agente de infecções comunitárias e infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Diversos perfis de resistência aos antimicrobianos são descritos para a espécie, destacando-se os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina/oxacilina (MRSA/ORSA), perfil que apresenta um gene cromossomal (mecA) que codifica a produção de uma proteína de ligação de penicilina (PBP) alterada com baixa afinidade de ligação e que confere resistência a toda classe de beta lactâmicos, antimicrobianos importantes e comumente utilizados para infecções por esta bactéria. S. aureus, incluindo cepas MRSA podem ser encontrados como colonizantes da microbiota normal da pele e mucosas de seres humanos, apresentando-se como patógenos oportunistas associados a infecções de pele e de tecidos moles, especialmente em pacientes hospitalizados. Considerando a diversidade da microbiota e o aumento na incidência de Staphylococcus aureus resistentes, o presente trabalho teve como objetivo investigar a prevalência de colonização por MRSA em estudantes do ciclo básico e clínico do curso de Medicina de uma faculdade do Paraná. Este trabalho foi aprovado pelo comitê de Ética e Pesquisa com seres humanos (CAAE 74086923.0.0000.0092). As amostras biológicas foram coletadas com swab nasal na cavidade nasal de estudantes e os swabs foram semeados em meio ágar Manitol Salgado (7,5% de cloreto de sódio - NaCl) com adição de discos de cefoxitina e incubadas a 37ºC por 24 horas. Colônias de bactérias que cresceram dentro de um halo menor que 21 milímetros (mm) foram classificadas como resistentes e selecionadas para testes confirmatórios (coloração de Gram e testes bioquímicos para fenótipos MRSA - teste de catalase e prova de coagulase). Os critérios de interpretação foram baseados nas recomendações do Clinical Laboratory Standard Institute -CLSI. Após incubação e análise das culturas, de 32 amostras coletadas, 9 se mostraram positivas para MRSA (28,1%), percentual próximo ao encontrado na literatura. Entre as amostras positivas, mais da metade foram relacionadas a estudantes com formações em outros cursos da saúde e/ou que trabalharam, trabalham ou exercem estágios em ambiente hospitalar. Estima-se que, em profissionais e estudantes da área da saúde, as taxas de colonização sejam de 20% a 40%, com elevado percentual de cepas multirresistentes do tipo MRSA, em especial entre os profissionais/ estudantes com acesso a ambientes hospitalares. Na população geral, aproximadamente 20% é permanentemente colonizada por S. aureus, e outros 20% são considerados não portadores. Os 60% restantes da população pertencem ao grupo dos portadores intermitentes. É importante destacar que o profissional colonizado não desenvolve a doença infecciosa, mas pode ser agente de disseminação do microrganismo, ou seja, tornam-se importantes fontes de infecção, principalmente, para os pacientes e indivíduos susceptíveis. Portanto, com base nestes resultados parciais obtidos, é possível estabelecer uma ligação entre as amostras positivas e histórico de exposição prévia a ambientes com maior potencial para presença de bactérias multirresistentes. Este estudo representa uma investigação de grande potencial, fornecendo dados epidemiológicos significativos que contribuirão para uma compreensão mais profunda das relações entre a positividade para cepas MRSA e o portador.
Título do Evento
II Simpósio de Pesquisa, Extensão e Inovação do Paraná
Cidade do Evento
Campo Mourão
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio de Pesquisa, Extensão e Inovação do Paraná
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LIGURI, Renata et al.. COLONIZAÇÃO NASAL POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTES À OXACILINA (MRSA) EM ALUNOS DE UM CURSO DE MEDICINA DO PARANÁ.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-simposio-de-pesquisa-extensao-e-inovacao-do-parana-389481/757780-COLONIZACAO-NASAL-POR-STAPHYLOCOCCUS-AUREUS-RESISTENTES-A-OXACILINA-(MRSA)-EM-ALUNOS-DE-UM-CURSO-DE-MEDICINA-DO-P. Acesso em: 20/06/2025

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