LESÃO RENAL AGUDA: FISIOPATOLOGIA E MANEJO

Natália Dias Campos; Glenda Varão Almeida

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Trabalho Completo

Resumo

Título do Trabalho

LESÃO RENAL AGUDA: FISIOPATOLOGIA E MANEJO

Autores

Natália Dias Campos
Glenda Varão Almeida

Modalidade

Resumo

Área temática

TEMAS LIVRES EM MEDICINA

Data de Publicação

08/06/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ii-secrems-307227/633794-lesao-renal-aguda--fisiopatologia-e-manejo

ISBN

978-85-5722-784-2

Palavras-Chave

Injúria renal aguda, Epidemiologia, Manejo.

Resumo

Introdução: A lesão renal aguda (LRA) é um quadro complexo que envolve não só fatores de morbidade e mortalidade, mas também o futuro prognóstico do indivíduo acometido. LRA pode ser definida como uma perda repentina da taxa de filtração glomerular por causas como necrose tubular aguda e nefrite intesticial aguda, estando presente em pacientes já hospitalizados, principalmente aqueles com quadros críticos. Dados epidemiológicos referiram que a LRA pode se desenvolver em até 50% dos indivíduos internados em unidade de terapia intensiva e, além disso, 3 a 20% de todos os pacientes hospitalizados serão diagnosticados com a doença. O sucesso no manejo da LRA depende do entendimento de que tal enfermidade é heterogênia e multifatorial, necessitando de um olhar individualizado. Grande parte dos pacientes evoluem para a recuperação da função renal, no entanto, os casos críticos podem se tornar dependentes de diálise ou desenvolvem insuficiência renal grave. Objetivo: Esse trabalho visa compreender os mecanimos fisiopatológicos da lesão renal aguda e as adequadas formas de manejo. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura a partir de artigos buscados na plataforma United States National Library of Medicine (PUBMED), com suas respectivas siglas em inglês, usando os descritores “Acute Kidney Injury ”, “Management” e “Pathophysiology”, com intervalo temporal de 2010 a 2023. Resultados: A LRA é considerada uma doença com várias etiologias, podendo ser de origem pré-renal, renal ou pós renal. Ela é iniciada por um fluxo sanguínio renal prejudicado que leva à lesões hipóxicas em células tubulares. Dessa forma, a depleção de ATP intracelular causada pelo quadro de hipóxia promove o desequilíbrio homeostático de funções como a do cálcio intracelular e infiltração de leocócitos, levando à lesão endotelial causada pela liberação de citocinas e posterior apoptese celular. O manejo da LRA envolve o tratamento imediato da hipercalcemia e hiperpotassemia, uma vez que ela apresenta um risco grave de mortalidade. Quando há o surgimento de edema pulmonar, ele deve ser rapidamente tratado administrndo-se oxigênio suplementar nos primeiros sinais de dessaturação. Além disso, é necessário uma série de cuidados para impedir o agravo da doença, evitando o uso de medicamentos antiinflamatórios não esteroide, aminoglicosídeos e contraste. Conclusão: LRA é uma doença heterogênea e multifatorial, que ocasiona lesão estrutural a partir de fluxo sanguíneo deficiente, necessitando de ações que visem a minimização das causas e complicações de tal manifestação clínica. Dessa forma, a LRA é um doença que precisa de diagnóstico precoce e manejo adequado.

Título do Evento: II SECREMS
Título dos Anais do Evento: Anais SECREMS: Semana Científica sobre Residência Multiprofissional em Saúde
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CAMPOS, Natália Dias; ALMEIDA, Glenda Varão. LESÃO RENAL AGUDA: FISIOPATOLOGIA E MANEJO.. In: Anais SECREMS: Semana Científica sobre Residência Multiprofissional em Saúde. Anais...Uberlândia(MG) YouTube, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-secrems-307227/633794-LESAO-RENAL-AGUDA--FISIOPATOLOGIA-E-MANEJO. Acesso em: 24/05/2025