OS DESAFIOS E OS DILEMAS DA OPERACIONALIZAÇÃO DA DEMANDA ESPONTÂNEA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Bruna Marciano Teixeira; Wellington Silveira de Almeida; Walisson Silveira de Almeida; Prof. Heitor Bernardes

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Resumo

Título do Trabalho

OS DESAFIOS E OS DILEMAS DA OPERACIONALIZAÇÃO DA DEMANDA ESPONTÂNEA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

Bruna Marciano Teixeira
Wellington Silveira de Almeida
Walisson Silveira de Almeida
Prof. Heitor Bernardes

Modalidade

Trabalho Completo

Área temática

Temas Livres em Medicina;

Data de Publicação

21/01/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-regional-em-atencao-primaria-a-saude-479737/1042647-os-desafios-e-os-dilemas-da-operacionalizacao-da-demanda-espontanea-na-atencao-primaria-a-saude

ISBN

978-65-272-1138-9

Palavras-Chave

Atenção Primária à Saúde; Acolhimento; Integralidade em Saúde

Resumo

Introdução: A demanda espontânea (DE) é o acesso direto e imediato da população aos serviços de saúde na Atenção Primária à Saúde (APS), sem agendamento prévio. Essa modalidade é essencial para a acessibilidade e integralidade do cuidado, funcionando como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, sua operacionalização exige arranjos institucionais e estratégias para superar desafios organizacionais, culturais e de coordenação entre os diversos atores envolvidos. Objetivo: Elucidar estratégias para enfrentar os desafios da implementação e organização da DE na APS, promovendo o acesso equitativo e integrado ao sistema de saúde. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, com busca seletiva nas bases MEDLINE/PubMed, SciELO e SCOPUS (2014-2024). Estes artigos foram incluídos, abordando temas relacionados à DE, APS e integralidade do cuidado, com exclusão de estudos que tratassem de outros âmbitos assistenciais. Resultados e Discussão: A centralização no médico reflete uma cultura assistencial fragmentada. Estratégias como a reorganização de agendas, ampliação de horários e treinamento das equipes podem melhorar o acesso e a eficiência da APS. O acolhimento, segundo a Política Nacional de Humanização (PNH), surge como ferramenta fundamental para ouvir, classificar e priorizar as demandas. A adoção do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), baseada no protocolo de Manchester, é proposta como solução para ordenar atendimentos conforme gravidade, reduzindo iatrogenias e garantindo acesso equitativo. A capacitação e a cooperação das equipes são destacadas como elementos-chave para implementar essas mudanças. Além disso, a integração da APS com a Rede de Urgência e Emergência (RUE) fortalece o cuidado na rede, ampliando a resolutividade e evitando sobrecarga nos serviços secundários. Conclusão: A DE é crucial para garantir o acesso imediato e integral à saúde, especialmente para populações vulneráveis. Estratégias como o ACCR e o acesso avançado, aliadas à capacitação contínua das equipes, podem equilibrar demandas e melhorar o cuidado. A reorganização do trabalho na Estratégia Saúde da Família (ESF) deve priorizar equidade e continuidade, consolidando a APS como alicerce de um sistema de saúde robusto e acessível.

Título do Evento: II Congresso Regional em Atenção Primária à Saúde
Título dos Anais do Evento: Anais do II Congresso Regional em Atenção Primária à Saúde
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

TEIXEIRA, Bruna Marciano et al.. OS DESAFIOS E OS DILEMAS DA OPERACIONALIZAÇÃO DA DEMANDA ESPONTÂNEA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.. In: Anais do II Congresso Regional em Atenção Primária à Saúde. Anais...Campinas(SP) Online, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-regional-em-atencao-primaria-a-saude-479737/1042647-OS-DESAFIOS-E-OS-DILEMAS-DA-OPERACIONALIZACAO-DA-DEMANDA-ESPONTANEA-NA-ATENCAO-PRIMARIA-A-SAUDE. Acesso em: 09/09/2025